quarta-feira, 30 de novembro de 2016



Um breve relato sobre OBSESSÃO.


E uma nova reflexão a respeito do tema.

Enganam-se os céticos em acreditar que o assunto é algo que deva ser promovido somente dentro das searas religiosas, mas..em verdade, não é direcionado (especificamente) a eles o texto que agora senti o impulso em escrever, e sim...a todos nós.

Muitas vezes discutimos a obsessão como sendo uma SOBREPOSIÇÃO da consciência de um individuo (desencarnado ou não) por sobre outro INDIVIDUO, que se sente subjugado em suas vontades e ate se sente acuado em tomar medidas de forma de vida, porque esta sob JUDICIE da mente alheia.

Obsessão é um tema extenso, a anos estudo e a cada estudo eu encontro uma nova forma em que ela, a obsessão, é apresentada.

Existe tanto a obsessão no sentido passional, bem como a obsessão no sentido material, que é o desejo constante e irremediável de melhorias de bens materiais, onde a pessoa, OBCECADA em conseguir o seu tento, não me de esforços (passando ate de certos limites) por causa de um bem mínimo que seja, mas que ela estava DOENTE para que fosse conseguido.

Seria uma COMPULSIVIDADE, na linguagem sutil da psicologia, mas e uma OBSESSÃO, na linguagem pratica do espiritismo.

Mas essa é evidente, por vezes somos compelidos a exercer um pequeno manifesto dela, sempre que tenhamos um certo desejo em possuir um algo para nosso uso, porém isso não pode se transformar em DOENÇA, que é o estado onde o desejo se transformou em uma PSICOPATIA grave de gestos compulsivos que promovem uma degradação não só de costumes, mas acima de tudo, de trejeitos para com a sociedade, do PSICOPATA COMPULSIVO em relação ao meio em que vive, sua família por exemplo.

Mas nas ordens da PSICOSFERA, a obsessão pode ser como já bem sabemos (nós, estudantes da doutrina espírita e outros estudantes das temáticas religiosas que tratam das relações da mente) que é um algo de SOBREPOSIÇÃO de idéias mas muitas vezes não damos conta de que somos (podemos ser) o causador do emblema que agora discuto.

Sentimo-nos subjulgados, acoados, cercados, para todos os lados que olhamos vemos (enxergamos) aquele cujo consideramos como sendo o nosso obsessor. Pode ser o pai violento, o marido violento, a esposa desequilibrada, o filho que esta em desordem psicológica, o idoso que experimenta a degradação de células cerebrais e fica com verdadeiro desarranjo da psique, enfim... Vou deixar de lado os casos relacionados as obsessões espirituais, porque na verdade acredito que não seja necessário adentrar a este ponto.

Continuando, depois dessa pequena introdução, poderíamos definir que a obsessão pode ser mais fácil de ocorrer do que quando apenas tomamos conta dela diante da perspectiva do tratamento espírita?

Penso que sim.

Mas e ela pode incorrer em um caminho inverso?

Sim, sim..e porque não?

Quantos não são os casos em que podemos deparar com indivíduos (homens, mulheres e crianças) que por ventura se JULGAM obsediados, mas na verdade, são suas próprias expressões de força pensamento que mantém aliados, alienados, aqueles que a pessoa julga como sendo o OBSESSOR?

Por vezes pedimos socorro, mas será que aquele cujo (inconscientemente) mantemos presos em nosso campo mental, seja pelas relações fraternas ou seja pelas relações passionais, NÃO EMITE primeiro um alto e bem sonoro grito de PEDIDO DE LIBERTAÇÃO?

Cuidemos de nossas mentes se não queremos que ela se torne escrava dos próprios manifestos que ela é capaz de produzir.

Devemos ter em conta de que o quão é poderosa nossa emissão sistemática de pensamentos e que sim, uma vez que eles vagam em ondas, tanto podemos ser receptores como podemos ser POTENCIAIS EMISSORES dos manifestos da mente, expoentes de determinados desejos ocultos, que irão nos manter presos dentro do campo da PSIQUE, individuo que no fundo, podem não querer se manter assim.

O que vale então?

Sugerir que se rompa o enlace que perturba, ou PROMOVERMOS nós mesmos este rompimento, sabendo que pouco há de se fazer sobre algo que nos mantem no foco de lembranças emocionais?

Se este enlace nos faz mal, quem sabe se mantermos o CONTROLE sobre o rompimento, não poderá resultar em um processo sem seqüelas?

Enfim..nem sempre aquele que achamos ser o OBSESSOR é quem realmente OBSEDIA, mas sim..por vezes (não raro até) somos nós a quem OBSEDIAMOS outrem através de nossas expressões mentais de paixões, e como ambos são capazes (impelidos) a sofrer por isso (pela própria alienação mental) chega o dia em que já não se sabe quem é o criador e quem é a criatura, algoz e vitima.

Cuidemos da mente, que seja pelo menos (ou quem sabe principalmente) da nossa.

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