Nossa vida acontece onde nossa mente está.
A tempos, sempre que possível, venho tratando de comentar um algo sobre a mente.
“...MENTE SÃ E CORPO SÃO..” , só esta máxima da cultura
oriental já poderia ser o suficiente para divagarmos dias a fim ao estudo do
quanto esta ou não dentro de um conceito de SANIDADE a nossa própria mente,
analisando por si só, através do nosso corpo.
Em “..um relato sobre a obsessão..” eu comentei que “...cuidemos da mente, principalmente DA
NOSSA..” tendo em vista que não fazemos idéia de o quão é poderosa a nossa
mente, não no sentido de materializações infantis, como a mente que deseja ouro
e ele aparece ou a mente que deseja um amado ou amada e ele ou ela surge na
nossa frente, mas acima de tudo, na “..mente...”
(no ponto de vista de observar a mente) que nos conduz no dia a dia, no
desenvolvimento da moral e nos relacionamentos sentimentais que nos conduz a
vida.
Relendo o livro LIBERTAÇÃO, que
trata de narrar uma experiência de intercurso salvacionista em uma trama
obsessora, Gúbio..por sua vez instrutor de Andre Luiz, faz um comentário
bastante claro e preciso a este respeito, onde não se vê capacidade de
refutação, tendo em vista que é um caso mais comum do que poderíamos esperar.
Comenta ele que a mente é quem
conduz o individuo aos seus préstimos do dia a dia, das tarefas comuns e
inclusive, da manutenção das relações fraternais ou simplesmente afetivas.
Encontramos núcleos familiares
desprovidos de qualquer emissão do sentimento de amor e carinho, da compaixão
em si, tão somente porque as mentes que ali operam (dos próprios indivíduos que
se manifestam dentro do núcleo residencial/familiar) estão ainda
verdadeiramente enraizadas no orgulho, na incapacidade do perdão INCONDICIONAL,
na desculpa enfim.
Incapaz de reconhecer em si a
necessidade da mudança, espera que o outro, o próximo, o co-relacionado com o
termo, trate de OPERAR a alteração do seu campo mental e então venha
sugestivamente promover o pedido do perdão para quem sabe dar inicio ao
manifesto de equilíbrio daquele núcleo em si.
Mas como eu tinha comentado, “...cuidemos de tratar da MENTE,
principalmente da NOSSA..” tendo em vista que não sabemos se outrem irá ter
uma capacidade mental de promover um intercambio de amistosidade e restabelecimento
dos laços fraternos, então..sendo assim, TRATEMOS DE FAZER NÓS mesmos as
mudanças que se fazem necessárias, pois senão corremos o risco de fazer jazer
nossa mente, nas angustias que nos atormentam a alma.
Nunca, em nenhum caso, uma mente,
a individualidade, é submetida, subjugada por si só, embora possa ela depois de
ter ganhado um “..impulso..” por
indução, caminhar por próprios meios e métodos em prol de desfazer qualquer
capacidade recuperadora.
Acreditem, é muito mais fácil manter a mente em trabalho constante de conspirações
vingativas e de desafeto, do que desprender esforço em prol ao cuidado da
mesma ou no trato do desenvolvimento da sanidade
que então traria, em termos qualitativos, o desenvolvimento das emanações
sentimentais que nos trariam a tão aclamada paz interior.
Comecemos hoje a compreender a
mente, porque de quando (e se for o caso) dela se viciar na construção de
pensamentos contraditos aos propósitos do próprio desenvolvimento da vida.
Comecemos também a pelo menos
estimular a nossa mente na construção dos sentimentos que nos são nobres no
sentido da construção ativa do individuo, os sentimentos que edificam e acima
de tudo, nos garantirão o mínimo de sanidade mental para entender os fatos da
vida.
A melhor terapia é TRABALHAR os
mecanismos da mente para que não precisemos enfim de um dia, estarmos envoltos
a uma terapia reparatória.
Porquanto, ainda não somos
pacientes.
Tratemos então de equilibrar a
mente para que jamais sejamos um dia.
Até.
.
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