quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Nossa vida acontece onde nossa mente está.

A tempos, sempre que possível, venho tratando de comentar um algo sobre a mente.

“...MENTE SÃ E CORPO SÃO..” , só esta máxima da cultura oriental já poderia ser o suficiente para divagarmos dias a fim ao estudo do quanto esta ou não dentro de um conceito de SANIDADE a nossa própria mente, analisando por si só, através do nosso corpo.

Em “..um relato sobre a obsessão..” eu comentei que “...cuidemos da mente, principalmente DA NOSSA..” tendo em vista que não fazemos idéia de o quão é poderosa a nossa mente, não no sentido de materializações infantis, como a mente que deseja ouro e ele aparece ou a mente que deseja um amado ou amada e ele ou ela surge na nossa frente, mas acima de tudo, na “..mente...” (no ponto de vista de observar a mente) que nos conduz no dia a dia, no desenvolvimento da moral e nos relacionamentos sentimentais que nos conduz a vida.

Relendo o livro LIBERTAÇÃO, que trata de narrar uma experiência de intercurso salvacionista em uma trama obsessora, Gúbio..por sua vez instrutor de Andre Luiz, faz um comentário bastante claro e preciso a este respeito, onde não se vê capacidade de refutação, tendo em vista que é um caso mais comum do que poderíamos esperar.

Comenta ele que a mente é quem conduz o individuo aos seus préstimos do dia a dia, das tarefas comuns e inclusive, da manutenção das relações fraternais ou simplesmente afetivas.

Encontramos núcleos familiares desprovidos de qualquer emissão do sentimento de amor e carinho, da compaixão em si, tão somente porque as mentes que ali operam (dos próprios indivíduos que se manifestam dentro do núcleo residencial/familiar) estão ainda verdadeiramente enraizadas no orgulho, na incapacidade do perdão INCONDICIONAL, na desculpa enfim.

Incapaz de reconhecer em si a necessidade da mudança, espera que o outro, o próximo, o co-relacionado com o termo, trate de OPERAR a alteração do seu campo mental e então venha sugestivamente promover o pedido do perdão para quem sabe dar inicio ao manifesto de equilíbrio daquele núcleo em si.

Mas como eu tinha comentado, “...cuidemos de tratar da MENTE, principalmente da NOSSA..” tendo em vista que não sabemos se outrem irá ter uma capacidade mental de promover um intercambio de amistosidade e restabelecimento dos laços fraternos, então..sendo assim, TRATEMOS DE FAZER NÓS mesmos as mudanças que se fazem necessárias, pois senão corremos o risco de fazer jazer nossa mente, nas angustias que nos atormentam a alma.

Nunca, em nenhum caso, uma mente, a individualidade, é submetida, subjugada por si só, embora possa ela depois de ter ganhado um “..impulso..” por indução, caminhar por próprios meios e métodos em prol de desfazer qualquer capacidade recuperadora.

Acreditem, é muito mais fácil manter a mente em trabalho constante de conspirações vingativas e de desafeto, do que desprender esforço em prol ao cuidado da mesma ou no trato do desenvolvimento da sanidade que então traria, em termos qualitativos, o desenvolvimento das emanações sentimentais que nos trariam a tão aclamada paz interior.

Comecemos hoje a compreender a mente, porque de quando (e se for o caso) dela se viciar na construção de pensamentos contraditos aos propósitos do próprio desenvolvimento da vida.

Comecemos também a pelo menos estimular a nossa mente na construção dos sentimentos que nos são nobres no sentido da construção ativa do individuo, os sentimentos que edificam e acima de tudo, nos garantirão o mínimo de sanidade mental para entender os fatos da vida.

A melhor terapia é TRABALHAR os mecanismos da mente para que não precisemos enfim de um dia, estarmos envoltos a uma terapia reparatória.

Porquanto, ainda não somos pacientes.

Tratemos então de equilibrar a mente para que jamais sejamos um dia.

Até.



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