terça-feira, 29 de agosto de 2017
"O amor é o solvente universal para todos os conflitos."
Sri Prem Baba
Estar presente no aqui e agora é o princípio para desenvolver o autoconhecimento. Para que possamos lidar com os conflitos externos é preciso, primeiramente, lidar com os conflitos internos. Você muda para que tudo a sua volta comece a mudar (o processo inverso tende a ser desastroso e frustrante, já que não é possível compreender, amar e perdoar o próximo se não podemos nos compreender, nos amar e nos perdoar).
A meditação é uma forma de realizarmos este encontro e analisar de forma consciente o que se passa ao nosso redor, “controlar” a mente e acostumá-la a estar presente e não fantasiando em situações passadas ou sonhando com situações futuras. O maior desafio é o estilo de vida que vivemos hoje, não “temos” tempo para nada e estamos sempre correndo e atropelando o fluxo da vida. A respiração consciente pode ser feita em qualquer lugar a qualquer hora, é uma forma de trazer sua mente para aquele instante e poder vive-lo.
Como lidar com a mente inquieta? A meditação diminui a ansiedade, melhora a depressão, melhora as dores crônicas, diminui a frequência cardíaca, controla a pressão arterial e melhora o sono. Meditar é como correr. Ninguém começa fazendo 30 minutos e da melhor maneira. É preciso praticar aos poucos. Comece com um minuto de meditação ou com exercícios de atenção plena, como observar a si mesmo e o ambiente em volta em pequenos momentos do dia. O exercício simples ensina a mente a ter foco no presente. Quanto mais focada a mente, mais profundo o estado de meditação.
Te convido a experimentar esse exercício, durante 21 dias, e desfrutar dos benefícios desta prática. Inicie com 1 ou 5 minutos por dia e conseguira ver a diferença. Porque 21 dias? Pois é o tempo necessário para transformar uma prática em um hábito, o que tornará natural e poderá ser realizado em qualquer momento do dia, até mesmo no trânsito (sim é possível).
Existem diversas práticas meditativas atualmente, escolha a que mais lhe agrada. O importante é proporcionar relaxamento, estar presente ao momento, observar a mente e se autoconhecer.
Tente e nos conte as mudanças.
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Colaboração de Erika Gardim https://www.facebook.com/erika.gardim
Estudante da vida, Reiki, Livre Pensadora
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sábado, 3 de junho de 2017
...falando um pouquinho sobre
guias/modelos espirituais...Aprendemos através dos livros sacros de todas as
religiões, que o guia/modelo a ser seguido é aquele do qual foi orientado como
sendo o “cristo” revelador.
Buda foi um, Jesus também foi e
tantos outros, a sua forma e ao seu tempo, a um povo especifico, houve
necessidade de se ter/fazer surgir um “cristo”, ser de extrema consciência, em
constante estado de interligação com o Ser maior, do qual nos veio deixar como
mecanismo de reflexão, textos e parábolas, gestos e atos.
No espiritismo e na umbanda (ou
religiões espiritistas de modo geral) também é assim. Ouvimos preto velho falar
“..pai maior, estrela divina, mestre jesus...” e insistir para que nos
apeguemos a este exemplo moral.
Ouvimos guias do meio kardecista
dizer (em livros, sempre é dito) “Jesus é o guia moral, o médium perfeito..” e
concordamos com isso.
Mas quando saímos da gira e ao saímos
do centro espírita, apegamo-nos na imagem do orientador ou “pai de santo” e
dizemos “..nossa, ele fuma...” ou então “..nossa, fiquei sabendo que o
casamento dele não está lá essas coisas..” , ou ainda “..nossa, essa
palestrante/orientadora, você viu o corte de cabelo dela ?..”
Ou seja, aprendemos que o guia a
seguir é o cristo, mas voltamos os olhos a pessoa comum ali na nossa frente,
rs...e irritamo-nos quando não encontramos nele/nela essa imagem de perfeição.
Mas, se ele/ela também está a
caminho, depurando seu estado de consciência, filtrando o que for necessário a
ser mais leve, ele encontrará nos seus consulentes, essa IMAGEM E SEMELHANÇA do
que lhe indica ser perfeito (podendo claro, essa perfeição ser um modelo de
erro grave).
Sigamos os livros, a ninguém é
facultado o direito de se enquadrar na categoria dos Mestres Crísticos,
enquanto é apenas tocador de rebanho de ovelhas, que por diversos motivos,
desgarraram do Pai.
Como disse Jesus a Pedro “..te
farei pescador de homens..” , seriamos (penso eu, então) todos neste atual
estágio, como foi Pedro um dia, talvez incrédulo em algumas partes, mas
motivados a “pescar” homens para um bem maior.
Se na Doutrina dos Espíritos
encontramos os fundamentos que nos explica a luz da razão, a composição da Lei
Divida destinada a unidade do ser e sua constante luta pela evolução, além da
racionalidade da explicação da existência do espirito, é no desenvolvimento e
prática da mediunidade que conseguimos, de uma só vez, colocar em pratica a
teoria bebida e o exercício que nos leva a evolução.
Saberemos, porém, que só o fato
de despertar ante a mediunidade, amparados por diversos fatores teóricos que nos
sustenta a luz da vida, não é o bastante para em uma só existência (está, do
despertar) concluirmos os mecanismos da própria evolução.
Haveremos de saber (e termos isso
como conhecimento, a ciência própria por convicção) que, uma vez que somos espíritos
imortais, reencarnantes, de tantas idas e vindas, que em outras épocas/vidas
havemos de nos ter despertado, porém ao cair no sono profundo do fenômeno da
morte e ao tempo que se leva o processo de ajustamento e depuração do estado do
espirito, recolhemo-nos de novo em corpo físico, esquecendo (é a Lei) do que já
teríamos nos despertado anteriormente (a própria luz), mas guardamos no carinho
íntimo do inconsciente, o calor da chama que devemos buscar, ao novo despertar
espírita – mediúnico.
Assim sendo, a Doutrina dos Espíritos
nos faculta o saber, e a mediunidade (seja ela na casa ou no terreiro) é o meio
comum em que busquemos praticar (por a prova) o que tenhamos tido de lição.
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domingo, 7 de maio de 2017
..Olá amigos, como vão ?
Dá-se ao inicio de uma semana de
singelas comemorações e lembranças, das relações pretensas referentes ao DIA
DAS MÃES, mas quero expor aqui um pensamento, próprio, sobre não so o tema, mas
estas relações, dentro da ótica do espiritismo/espiritualismo.
Bem sabemos que, por sermos
reencarnatórios/reencarnantes, temos de uns para com outros dividas e assuntos a
serem resolvidos no aspecto do que tange a moral, comportamento e com reservada
distancia, para com o próprio amor dentre estas relações.
Com isso, natural pensar que a
relação de “mães para com filhos e de filhos para com mães” nada mais são do
que estes encontros dos quais os ajustes se tornam evidentes. O fato da pessoa
que hoje, reencarnada, absorve o aspecto de mãe, pode ser tanto quanto devedor
do que nós, que como filhos, rebeldes em ignorância, não nos apeguemos na
compreensão da palavra AMOR, aquele..universal....
Quantas não são as faíscas que
saem das relações mais profundas, e porque isso acontece? Ora, porque o advento
destas relações, ao meu ver, é uma via de MÃO DUPLA, onde um para com outro
(filhos x mães) tem entre sí, determinadas situações a serem amplamente
discutidas e resolvidas, afim de que, como espíritos reencarnantes, consigamos
todos dar cabo ao que nos é de dívida, se não pagando quanto da relação MÃE X
FILHOS, que seja da relação SERES HUMANOS.
Ao espirita, penso que não cabe
outra coisa senão em dado momento, pensar “..sou um espirito, num núcleo família
rodeado de outros espíritos em diferentes graus de desenvolvimento, e que um
para com o outro, requer ainda que seja de forma sutil, o ajustamento de
contas, podendo ser estas de cima para baixo (dos pais para com os filhos) ou
de baixo para cima (destes que hoje são filhos, mas haveriam de ser pais dos
próprios, um dia..”
Vamos refletir?
Abraços e bom domingo.
domingo, 9 de abril de 2017
O REIKI como pratica auxiliar nos procedimentos cirúrgicos mediúnicos.
Este é apenas um ensaio, que tem
por objetivo fomentar a proposta de discussão sobre dois temas que se propõem em
suas origens serem distintos, mas pós uma profunda analise de premissas e
conclusão dos fatos, debruçamos a entrega de que ambos tem mito em comum: REIKI
e o PASSE ou REIKI e a MEDIUNIDADE.
É sabido de muitos, inclusive
pelo seu reconhecimento federal, que o REIKI ganha corpo a medida que avança
sobre propostas de reequilíbrios posturais e mentais, através da aplicação dos mecanismos
oriundos da captação das energias compostas do próprio universo.
Já vem de longe este
reconhecimento, bem como evidencias testemunhais e que podem ser assistidas a
qualquer templo ou espaço apropriado, de indivíduos que ao receber esta
canalização de energia, experimentas sensações diversas que estão incursas no
campo do psiquismo.
Por serem sensações que se
atingem sem o uso de nenhum tipo de ferramenta externa (medicamental ou hipnótica)
reconhece-se que o testemunho vale como ideia de prova, concluindo que a transmissão
da energia canalizada, teve seus objetivos práticos e funcionais atingidos.
De origem oriental, espalham-se
pelas mais diversas escolas por este planeta, porém sempre tendo como base da
premissa a origem comum da técnica orientada por Mikao Usui. Tem em seus
praticantes “canalizadores” indivíduos de várias vertentes, em seus meios também
encontramos espiritas, espiritualistas, umbandistas...todos que em algum
momento estiveram propostos a ceder ou a receber também a a energia do passe magnético,
nas mais diversas casas de curas ou câmaras de passe para o mesmo fim.
A um tempo sustento que se
partimos da premissa comum para todas as situações do espiritualismo que se propõe
ao auxilio através do passe ou outras canalizações de energia, encontraremos em
comum entre seus adeptos emissores, um dos diversos mecanismos da mediunidade. Ora,
com isso a premissa em si, ferramenta primordial de todas as causas que se assistem
ao tema, é a MEDIUNIDADE, o mediunismo, o indivíduo que congrega consigo uma
das mais diversas, ou até mais de uma, quem sabe, POTENCIALIDADES assistidas pelo
exercício mediúnico.
Com isso, em se aceitando essa
premissa, aceitamos também sem muito esforço e sem que se cobre boa vontade na
compreensão, que tanto o magnetizador do passe (balsâmico, de cura) e o agente
canalizador do REIKI, estão em um profundo exercício mental quando de suas aplicações,
recebendo e servindo de “ambiente de transpassagem” , a energia fluídica que
circunda todo o espaço possível do universo: a energia vital, ou halo divino,
ou prana, ou seja quantas forem as formas que podemos ter afim de nomenclar
essa ENERGIA COSMICA UNIVERSAL.
Lembremos acima, ao que foi
sugerido no texto, das similaridades entre as ações, ainda que ao ponto de vista
de muitos, exige-se para fins de exercício e conclusão, que se faça a
manutenção de serem separados, inclusive alguns não crendo ser possível o seu
efetuo em situações apropriadamente adaptadas ao mesmo espaço físico,
direcionados a um mesmo receptor, por exemplo.
Ora, é de conhecimento dos
espiritas e espiritualistas, que o passe magnético tem o efeito de produzir
calmaria a um fenômeno que se alastrou muitas vezes ao corpo físico (o passe de
cura), porém em se identificando a origem (emocional, cognitiva) o passe ganha
o status de balsâmico, tendo sentido de aplicação completa a causa.
Em sendo reconhecido também positivas
melhorias nas mais diversas situações dos quais se colocam a disposição da
proposta da terapia espiritualista, natural que, em se mantendo a premissa como
atuante, existe um espaço para o conluio da aplicação do REIKI ao mesmo indivíduo,
não em substituição ao passe (pois este é por sua vez, levando pela ideoplastia
do médium, a um enfoque direto), mas como ferramenta auxiliar de abertura, pois
vale-se de um equilíbrio pleno para que o próprio receptor (aquele que se
colocou a disposição do recebimento dessas causas) esteja com maior aptidão a
aí sim, receber os mecanismos curadores do passe, podendo a partir de então,
ter a sugestão de processo cirúrgico e/ou posterior terapêutico.
Em se tratando das nuances da
psique, bem sabemos que tanto o passe magnético balsâmico quanto a canalização
para aplicação do REIKI, promovem de imediato resultados que podem ser assistidos
por todos os ali presentes.
Bom, em permanecendo o enfoque na
premissa e em reconhecendo que a premissa por si só já é abrangente quando da
captação de meios que dispõe ao próprio universo, contando com aqueles que o
próprio médium lhe impulsiona por conduta e educação, passa a existir um espaço
pomposo a incursão de terapias auxiliares a este mecanismo todo proposto pela
esfera espirita-mediúnica: o REIKI.
Claro que a simbiose de ideias
precisa ser melhor aprovada, não pelas suas federações, mas principalmente
entre seus aplicantes, pois volto a dizer da premissa, e esta não é e nem
existe meio para que seja, controlada por nenhum órgão administrativo afim de
prover autorização ou não, do exercício dessa, daquela ou de ambas as
ferramentas.
Vale-se claro, de lembrar que
REIKI não é passe, e que o PASSE não usa os mesmos meios de canalização do
REIKI, mas ambos sugerem-se como provenientes do mediunismo (talvez o canalizador
do REIKI, quando deste exercício, no momento de, não use dos recursos mediúnicos
que possui, que do qual é provável que tenha seja de seu conhecimento sobre) em
maior ou menor grau, sendo que no caso, o médium passista, usa por vezes de
recursos que dispõe exclusivamente quando da aplicação destas correntes magnéticas:
a sua intuição, ou a vidência, ou outros meios que lhe sejam peculiares, na
disposição tátil fundamental ao encontro dos processos sutis ou agudos do indivíduo
receptor.
O REIKI prepara, higieniza, tranquiliza,
organiza os mecanismos reforçadores da energia vital humana.
O passe administrado por sua vez, promove a intercessão da cura, quando possível.
Interessante frisar que nenhum
dos dois aspectos exige dissociação com o acompanhamento médico convencional,
porém surge como PROPOSTA AUXILIAR (podendo ser alternativa) a todo aquele que
se ingressa a casa espirita, deparando-se com duas, não apenas uma, forma de
bem recebe-lo.
Falaremos mais a respeito no
futuro breve, já com propostas de exercícios e veiculação dos temas, propondo
uma impulsão de fatores que possam ser amplamente usados através das
metodologias.
Se o universo nos propõe a
energia, que possamos através de diversos meios, trazer ao cerne da razão, a
conclusão que mais é mais, que aglutina ao bem estar, e que em ambos os termos
(REIKI e passe) muito existe de comum, muito mais ainda do que os próprios fundamentos
de ambos se propõe a explicar.
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segunda-feira, 13 de março de 2017
...a maior ajuda que o
espiritismo ou a umbanda pode receber é a própria divulgação de suas doutrinas,
afim de quem desejar tomar por conhecimento, sinta-se à vontade afim de se
encaminhar a um templo.
Porém uma das maiores
dificuldades que as doutrinas espiritas/espiritualistas possuem, é entre seus próprios
postulantes, pela falta de disciplina ao aspecto de estudo, do BEBER LITERÁRIO,
considerando que só pelo aspecto da mediunidade em suas mais diversas manifestações,
vem ser pequeno o desenvolvimento do indivíduo.
São doutrinas dinâmicas, dos
quais uma legião de colegas e irmãos de fé congregam tempo razoável afim de
escrever textos e temas, livros e insides, para que seja distribuído a todo
canto o que seja um simples quinhão de conhecimento, muitas vezes suficiente ao
estimulo a uma nova busca e pesquisa.
Conquanto, em não existindo de
comum acordo a junção de QUERO APRENDER com ME COLOQUE DIANTE DO APRENDIZADO,
nada é feito e com isso, nada é conquistado.
Esta é talvez a principal dificuldade
das doutrinas, nem é tanto seus próprios detratores, mas sim os que precisariam
leva-las adiante, mas acreditam que é melhor que o outro faça.
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Citações sobre espiritualidade, mediunismo, religiosidade
Prezados, uma série de pequenas citações tenho o hábito de faze-las, afim de que possam de forma rápida, serem inseridas nas mais diversas redes sociais, de forma simples e direta, sempre com o objetivo de remover mistificações.
Boa leitura.
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“..EU SÓ VIM TOMAR UM PASSE...” –
não irmão/irmã..não perca a oportunidade de interagir com a entidade..Preto
Velho é o psicólogo do astral, Caboclo é aquele que dará incentivo, criança é a
que te avivará a harmonia e alegria de viver, e Exu/Pomba Gira, enigmáticos que
são, são atemporais...Entidade vem de longe, usa energia do médium e do pessoal
de suporte ao rito, e está ali para atendê-los, aproveite a oportunidade...Os
amigos espirituais sabem a sua necessidade, mas gostam de saber da sua
franqueza, por isso, ao ir ao rito, converse, tire dúvidas, faça
agradecimentos, mas não entre mudo e saia calado, quem perde é você...
“..AQUELE TERREIRO É FRACO, EU FUI LÁ E AS ENTIDADES NÃO ME
ATENDERAM..”. Ledo engano, justamente por isso o terreiro, a casa, é
extremamente forte, pautada em princípios e legados que dão ideia, do qual as
entidades de Lei jamais irão provocar um fenômeno ou acontecimento, porque o
simpatizante deseja/barganha e entidade de Lei não se preza a isso, tenta
instruir o simpatizante, mas o simpatizante fixo no seu desejo de conseguir
algo que não lhe pertence, vai embora bravo, praguejando o rito e a casa, sem
entender que o NÃO que ele ouviu, teve fundamento em corrigir lhe o ânimo e o
mal desejo da pratica infeliz...O terreiro é forte, fraco é o consulente, preso
a modismos e pensamentos fixos do terra a terra...
“..SÓ VOU PASSAR COM PRETO VELHO E VOU EMBORA, PORQUE TENHO UM
COMPROMISSO..” – faça um favor para si, para a casa, para as entidades, para a
umbanda: NÃO VÁ, siga direto ao seu compromisso...ir a gira com a cabeça em
outro lugar, acredite..compromete a lisura do trabalho..vista-se adequadamente,
deixe o celular no “vibra”, não é uma festa, é um encontro religioso, onde
todos estão ali porque precisam de algo, uns de testar o ensino, outros de
absorver o aprendizado...Seja um filho(a) de fé, e não um sobrinho(a), seja um
irmão(a) de fé e não um parente de fé..
...são alguns comentários, trazidos de forma rápida aqui no ambiente do blog, sobre muitas das formas comportamentais que encontramos nas casas espiritas.
Em breve outros "sticks" da mesma forma serão publicados.
Abraços.
sábado, 28 de janeiro de 2017
Video da LIVE Facebook 24 Janeiro 2017
Prezados, este é o video da LIVE efetuada pelo facebook em 24 de Janeiro de 2017 publicado agora em nosso canal do youtube. Inscrevam-se em nosso canal e curtam nossos vídeos
domingo, 22 de janeiro de 2017
ESPIRITISMO X UMBANDA – é possível uma união?
Sim, é possível, e essa é a
marcha do progresso, que incessante, não se furtará a estacionar, por conta de
membros de ambos os lados, que preferem sugerir que estas duas filoreligiões,
necessitam permanecem como esta.
E como isso é possível?
Justamente porque a premissa de ambos e a MEDIUNIDADE. Kardec em O LIVROS DOS
MÉDIUNS já deixou claro que aquelas obras não eram definitivas sobre o assunto
mediunismo e suas relações e que o estudante necessitaria ter avidez para que
congregasse o máximo de conhecimento. Esta na introdução de O LIVROS DOS
MÉDIUNS, eu não estou inventando isso.
Ambas as propostas são
semelhantes em suas premissas, a umbanda só bebe do sincretismo, justamente
porque em seu surgimento, muitos kardecistas (uma parcela de classe que existia
no Brasil) a marginalizou...mas lembremos, o primeiro manifesto de umbanda foi
dentro de um CE “kardecista” e só saiu dali, por conta de que os “dirigentes” evoluídos,
rs...disseram que “Pai Antônio” era uma entidade atrasada por conta do seu
sotaque..Chega o Caboclo das 7 encruzilhadas e diz “...se não cedem espaço aos
nossos trabalhos, fundarei com esse médium (o Zélio) outra religião que
congregará tudo o que há de paz e amor..” e ai surge a umbanda..que corrige
muito do que era feito nos ritos africanizados, dos mesmos escravos que, soltos
da senzala, tinham sido impostos da aceitar os santos católicos a base de chicote
e ferro quente.
Kardec trata o hotentote como
sendo uma raça inferior e por isso muitos dizem que o espiritismo, em seu
começo, era racista, pois foi elaborado em doutrina pelo homem francês, de pele
branca..e isso é história, a quem interessar, por favor, vá a pesquisa.
O espiritismo só é religião no
Brasil, em qualquer outra parte do mundo ou ele é ciência ou ele é filosofia,
acredito que ele tenha ganhado o escopo de religião por conta de Chico, justo
este (o mesmo Chico) que tinha uma relação carinhosa com a umbanda, inclusive
com intercambio entre as casas. No livro LIBERTAÇÃO André Luiz encontra “o
magistrado”, agente da LEI, que nada mais é do que o SR “CAPA PRETA” da
umbanda...André encontra os dragões, que também tem um papel importante na Lei,
dragões este décadas mais tarde, Robson Pinheiro cita em seus livros..
Somos médiuns e o limite do
médium, é somente aquele limite que o médium se dá. O compromisso espiritual
(reencarnatório) de uns, não é igual para todos e se o médium tiver um
compromisso de trafegar com destreza e harmonia entre as duas linhas, que mal
há nisso? O médium de passe pode aplicar Reiki, ou vão dizer que “espiritismo e
reiki” não combinam?
Agora, sejamos francos...Nem tudo
o que dizem é espiritismo “kardecista”, assim como nem tudo o que fazer é “umbanda”..mas,
os amigos da espiritualidade não tem culpa por aquilo que é feito no plano da terra.
O “querido amigo anjo da guarda” de muito CE, que se apresenta como sendo uma
figura perispiritica enorme, nada mais é do que um EXU que foi designado por espíritos
superiores, a promover esse nobre trabalho. Quem toma conta do “umbral” é uma
casta de exu´s, justamente para não deixar que espíritos maléficos possam sair
de lá e nos atacar em nossas reuniões, e eles só saem de lá (estes espíritos,
incrustrados na raiz do umbral), sob permissão divina, quando chegada a hora do
resgate, da sua evolução.
Médium de passe, que esta na câmera
de passe, e que concentrado, ESTALA OS DEDOS, possui um preto velho do lado,
que faz isso para marcar o compasso cardíaco do médium, para que a concentração
não desapareça..
Acreditem, existem mais
semelhanças entre as duas ideias, do que diferenças, e sim..no espiritismo, na
sessão mediúnica, também existe RITOS/RITUALISTICAS, como são as reuniões da
umbanda, como é no catolicismo, como é no ROSA CRUZ e etc...
Respeito que pensa o contrário,
mas isso é um progresso que chega lentamente a todo o canto, e não é o nosso
querer que fará com que isso cesse. Nosso Lar precisou de 50 anos para
liberação da FEB, porque ela achava aquilo tudo um absurdo...e hoje, é um dos
livros essenciais ao estudo espirita.
O evangélico protestante é
preconceituoso (beira até ódio) com o Kardecismo, o Kardecismo não pode fazer o
mesmo, sendo preconceituoso e separatista com a umbanda...pois a umbanda é uma
coisa só, é paz e luz..O que alguns dirigentes fazem, não é culpa da umbanda, assim
como o que alguns “doutrinadores” fazem, não é culpa do Espirito da Verdade, o
próprio Jesus.
Chico diz que a umbanda é de fé,
montada por irmãos dos quais nós devemos profundo respeito. Divaldo Franco diz
que a umbanda é formada por espíritos ignorantes...Eu fico com Chico, até
porque se Divaldo considerar a umbanda com aquilo que fazem na Bahia (terra
dele), ele esta analisando pelo umbandomblé e o candomblé, não a umbanda (aun
ban dan). Fico com Chico.
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
PARTE VII – INICIAÇÕES E PROFUSÃO DOS TRABALHOS
Lembrando que a separação se deu
mais por conta dos homens, do que por conta das entidades, e lembrando que
muitos homens desencarnados se manifestavam como sendo entidades, mas de fato,
eles queriam encontrar espaço para a exposição de seus fatores kármicos.
Os ritos são diferentes, na
iniciação mediunida entre candomblé e umbanda? SIM, são..e dependem
exclusivamente do compromisso do filho de fé com a doutrina escolhida, que é
INCONSCIENTE, que já vem de outras vidas inclusive.
Candomblé faz o mal? NÃO,
mas..podem existir manifestações sem rigor em algumas casas, onde junta de um
lado uma entidade que se predispõe a atender todo tipo de pedido, e um
consulente que foi la bater cabeça, ficar de joelho e oferendar, para tomar o emprego
de alguém, para trazer a pessoa amada de volta, etc...
Isso não é uma exclusividade das
religiões, pois na terra temos policial bom e ruim, médico bom e ruim, vizinho
bom e ruim...depende do que é a nossa vibração, para que nos aproximemos mais
de um do que de outro. Não iremos pedir a um policial ruim para que ele faça
algo bom, e nem pediremos a um policial bom para que ele nos ajude em coisas
ruins...
É assim também na religiosidade.
Umbanda é do mal? Claro que não,
UMBANDA (AUN BAN DAN) é o CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS, e tem em seu braço
auxiliar, a QUIMBANDA, o exercício da execução da LEI DO KARMA.
Se no espiritismo kardecista
temos JESUS EXPLICANDO, na umbanda temos JESUS TRABALHANDO, e no Candomblé
temos JESUS FAZENDO MAGIA, rs...
Existem em todos os ritos pessoas
que podem deturpar, levar ideias contrarias ao próprio fundamento da religião,
não é diferente no kardecismo, nem no catolicismo, nem no protestantismo,
porque seria diferente na umbanda e no candomblé?
E o que separa de fato, CANDOMBLÉ
da UMBANDA?
Pelo ponto de vista ESPIRITUAL,
ASTRAL, a tendência religiosa, onde o compromisso assumido anteriormente pelos
filhos de fé (sim, isso faz parte do nosso planejamento reencaranatório, para
também domarmos nossa condição kármica) e no ponto de vista TERRENO, o
fundamento religioso de cada uma delas.
Infelizmente na umbanda, existe
muita mistificação, onde por exemplo, uma mae de santo que fazia coisa errada
(sob orientação de seu guia), desencarna e não é resgatada, fica vibrando nessa
faixa nossa planetária, até encontrar uma outra mae de santo, que tem a mesma
índole estranha, e então essa desencarnada, se apresenta como POMBA GIRA alguma
coisa, e a médium, sem rigor, sem controle (porque o orgulho diz que ela já
sabe de tudo) acaba aceitando como verdade isso, e é onde então encontra-se
mais uma vez o espaço para dar vazão ao que é de ruim nas manifestações, ao mal
manifestado, praticado, desorientado.
No candomblé de topo e/ou na
umbanda intermediaria ou esotérica, já não existem espaço a estes filhos de fé,
pois o orientador da casa (que pode ser na umbanda um caboclo ou exu de lei, e
no candomblé pode ser um dragão por exemplo) não permite a permanência nem do
médium, nem das entidades que o médium traz consigo...
As vezes as entidades ate
permitem pouco trabalho, para ver se tem chance de recuperação, mas..em não
existindo, bem...voces já devem ter ouvido falar das historias de pai de santo,
mae de santo, que desencana girando, não é ?
É a entidade chefe do terreiro,
que ESGOTA ALI O KARMA daquela pessoa, evitando que ela possa, USANDO O NOME
DAS ENTIDADE, continuar fazendo coisas que são erradas, contrarias ao próprio
manifesto religioso, que vem de RELIGARE, união a DEUS.
É isso, espero que tenham
gostado, assim como eu espero que não tenha ferido nenhum irmão ou irmã, com
algo que possa ter sido digitado, mencionado acima e nos outros tópicos.
Axé.
Concluído pessoal, são 7 partes:
PARTE I – UMBANDA E CANDOMBLÉ SÃO A MESMA COISA?, PARTE II – O QUE VEM A SER O
RITO DE CANDOMBLÉ ? , PARTE III – RITOS ADAPTADOS PELOS ESCRAVOS AQUI EM TERRAS
BRASILEIRAS, PARTE IV – SURGIMENTO DOS PRIMEIRO MANIFESTO DE UMBANDA, PARTE V –
MANIFESTOS INCORPORATIVOS EM CE´s KARDECISTAS E A UMBANDA DE ZÉLIO DE MORAES.,
PARTE VI – OUTRAS BANDAS, OUTROS RITOS, OUTRAS CULTURAS e PARTE VII –
INICIAÇÕES E PROFUSÃO DOS TRABALHOS. Vou compilar melhor e deixar exposto no
blog também, e peço desculpas pela extensão dos textos e acima de tudo, perdão
caso algo ali digitado possa ter ferido um irmão ou irmã de fé desta
comunidade, o objetivo é o intercambio, aprender para somar, jamais separar...
Aranauan !!
PARTE VI – OUTRAS BANDAS, OUTROS RITOS, OUTRAS CULTURAS
Como comentado, explicado o
Candomblé e a Umbanda, mas..existiam uma serie de ritos que eram manifestados
sem controle algum, nem dos pais de santo, nem dos médiuns, pois não existiam
profundidade de estudo para isso, e os nomes que foram dados, foram sendo
sempre na forma de depreciar estes ritos.
Lembram do RITO DE CABOCLO?
Existiam apenas o RITO DE EXU, que era algo pavorosamente ruim, banhado de
muito ocultismo, de o que chamamos hoje de MAGIA NEGRA, mas..eram exus de
verdade que se manifestavam? Não, eram os mesmos escravos que, desencarnados,
não conseguiram mais o seu espaço no CE KARDECISTA e nem conseguiram espaço na
linha de umbanda (a do Zélio) por conta da faixa vibratória (ou seja, por conta
de índole mesmo).
A maioria dessas entidades foram
encontrando espaço no CANDOMBLÉ ritualístico, onde com bastante trabalho e
dedicação, uma legião de entidades que administram e toma conta desse rito, com
origem e pureza, permitiram que essas entidades (espíritos de irmãos
desencarnados) se manifestassem, afim de que expondo seu conhecimento para o
BEM COM NEUTRALIDADE, fossem esgotando sua condição KÁRMICA.
Imaginando que fosse uma ESCALA
DE EVOLUÇÃO, essas entidades (que erroneamente muitos dizem que são TREVOSAS)
encontraram espaço no CANDOMBLÉ justamente para esgotar seu KARMÁ, mudar a
veste perispirítica, a condição natural de sua mente, afim de que com o tempo,
conseguisse espaço a manifestação dentro de outras linhas, que ai sim, pode ser
a UMBANDA.
Mas, cada médium, cada chefe de
terreiro, cada pai de santo, cada conjunto de médiuns, de filhos de fé,
passaram a defender uma ideia de rito, que é onde da origem a SEPARAÇÃO (de
algo que sempre tentou ser unido), por isso que podemos dizer que dentre as
bandas, cada banda gira de um jeito, de uma forma...algumas infelizmente,
desassistidas de complemento de luz e paz...
Umbandomblé, Umbanda traçada,
umbanda de terreiro, umbanda intermediaria, umbanda esotérica (esta é até mais
recente, veio através do Pai Guiné e do Matta e Silva, para organizar um pouco
mais ainda).
PARTE V – MANIFESTOS INCORPORATIVOS EM CE´s KARDECISTAS E A UMBANDA DE ZÉLIO DE MORAES.
Esta parte é inacreditável,
difícil de entende que foi assim que aconteceu, mas..é a verdade. Vamos
acompanhar:
Quando o kardecismo chegou ao
Brasil, por volta de 1870 vindo através dos filhos de fazendeiros que foram
estudar na europa, e voltaram com aquela ideia fixa de REFORMA INTIMA,
REENCARNAÇÃO, AÇÃO E REAÇÃO, CAUSA E EFEITO, etc... começaram a surgir os grupos
e centros de estudos e fenômenos de mediunidade...Ocorre que muitas das
entidades que se manifestavam, eram justamente os escravos que desencarnaram
nessas terras, e eram manifestações grosseiras, violentas...Voces fazem ideia
de quanto escravo que conhecia tudo de orixá desencarnou, e chegou ao plano
astral com sintoma de vingança, e conhecedor de causas e efeitos, deve ter
obsediado a família do homem branco que o escravizou?
Vamos ver as datas para que não
nos perdemos: inicio da escravidão no Brasil, logo em 1500...final da
escravidão no Brasil, metade do ano de 1800, surgimento do espiritismo na
europa, 1830 mais ou menos, surgimento do espiritismo no Brasil, mais ou menos
em 1870.. ou seja, num espaço de 100 anos (que não é muito) olha quanta coisa
pelo ponto de vista espiritual, aconteceu aqui por essas terras !!!
O kardecismo não sabia considerar
ajuda ou tratativas, aos manifestos violentos, não existiam estudos e
orientação sobre obsessões, sobre manifestos de entidades de outros ritos.
Foram muitos os manifestos incorporativos de ex escravos, desencarnados, que
faziam cultos ao orixás (podendo até ser ao orixá exu) e que se manifestava com
raiva, com ódio, com ideal de vingança, no centro de mesa branca, no centro
kardecista propriamente dito.
O kardecista não sabia o que
fazer com isso, corria muita historia pela boca do povo da época, que o
CANDOMBLÉ mandava suas entidades no centro kardecista, para poder acabar com
tudo, mas isso é mentira, isso foi para marginalizar o CANDOMBLÉ, assim como
fizeram depois com a UMBANDA.
Bom, passa o tempo, surge o Zelio
de Moraes (do qual todo mundo aqui sabe a história) e em um CE kardecista, ele
da passividade ao Pai Antonio, que levanta e pega uma flor no jardim e coloca
na mesa. O povo todo pede para a entidade ir embora, considerando que “preto
velho” era entidade atrasada, sem conhecimento... Pai Antonio desincorpora, e
vem o Caboclo das Sete Encruzilhadas e diz “..se não cedem espaço a nós, amanhã
as 20hs vou junto com esse aparelho (o Zélio) dar origem a outra religião, onde
existirá o espaço para nossas manifestações..”
No outro dia, na hora marcada, o
Caboclo das Sete Encruzilhadas da origem a UMBANDA no Brasil (o nome umbanda já
existia, mas ele vem CONGREGAR a ideia de paz e união, de restauração dos
ritos, e de amplitude de ação aos irmãos africanos que, conhecedores de ritos e
leis, manifestavam-se por ódio e vingança).
É ai então, o que podemos dizer
como sendo o PRIMEIRO MANIFESTO UMBANDISTA, organizado, ritualístico e com
virtude de recuperação, de trato e instrução.
Outros ritos aconteciam, e eu vou
falar rapidamente deles, na próxima parte.
PARTE IV – SURGIMENTO DOS PRIMEIRO MANIFESTO DE UMBANDA
Precisamos ter em mente que,
historicamente, muitos índios também foram tomados como escravos, a medida que
o homem branco europeu avança sobre suas terras. O índio vivia em plena paz com
a natureza, com seus povos, assim como era o povo primitivo africano. Muito
índio forte, guerreiro de tribo, foi tomado como escravo, ou seja..neste
momento (histórico) começa a FUNDIR duas ideia de ritos: o culto aos orixás,
primitivo e fecundado na africa mãe, e o culto a natureza, a ritos de cura, de
oferenda e agradecimento, que eram cultuados pelos índios aqui em terras
brasileiras.
Segue o rumo, passa o tempo,
muitos dos escravos velhos, que já não trabalhavam, eram incapazes do trabalho
pesado, para que não ficassem influenciando os jovens, foram libertados,
expulsos das senzalas..e em não tendo lugares a ir, foram muitos desses, se
juntar com os chefes de tribos indígenas, os xamãs, conhecedores das leis e das
forças da natureza, e foi onde parte desses senhores negros, ex escravos, já
bastante velhos em suas idades, foram encontrar espaço para a retomada de suas
ritualísticas. Começa ai o que pode ser chamado de MANIFESTO DE CABOCLO, rito
de caboclo. Eram ritos de orientação, de cura, completamente incorporativos,
muitos intuitivos, dos quais uma legião de irmãos desencanados encontraram
espaço para as primeiras manifestações, que repito, eram INCORPORAÇÕES
INTUITIVAS, com um grau de consciência enorme dos médiuns (índios ou escravos)
que ali praticavam o culto.
Já não eram feito em senzalas,
nem usava-se o sincretismo, pois o velho escravo estava liberto, então ele foi
adaptar seus manifestos, aos manifestos já praticados pelos índios.
Eram ritos de tratativas de
orientação tribal, fomentados e destinados a cura, seguimento e necessidade de
manutenção da origem religiosa, mas ainda não era a UMBANDA como hoje
conhecemos.
Em alguns estudos, dão o nome de
RITO DE OMULU, RITO DE NAGÔ, RITO DE CONGAR (povo do Congo), RITO DE PAJÉ e
vários outros nomes..tentando deixar claro no nome, de onde era a origem do
povo que se manifestava, bem como de quem os cultuava, pois os escravos eram de
varias partes da africa, de varias tribos, e cada rito “ganhou” o nome de seu
povo.. mas isso com o tempo, pelo menos aqui no Brasil, deixou de existir..
PARTE III – RITOS ADAPTADOS PELOS ESCRAVOS AQUI EM TERRAS BRASILEIRAS
Vamos lembrar que o Brasil foi um
dos países que mais receberam escravos, vindos dos povos tribais da africa ou
seja, dos povos que lá na africa, já cultuavam eus aspectos religiosos..desde o
ano de 1500 o Brasil começou a receber esses povos, para trabalharem, mas eles
só foram escravizados de fato, aqui...sairam de lá com uma promessa, e só viram
que eram escravos, quando cheagram aqui, pela dominação do homem branco europeu
(o português, o espanhol).
Lá na África, nas tribos, ficaram
as mulheres adultas, as extremamente novas, os velhos e as crianças masculinas
que eram incapazes a algum tipo de trabalho, o resto do povo, veio tudo para
cá, para o nosso continente..
O povo que ficou lá na Africa,
deu continuidade aos seus ritos, conforme eu já descrevi como eram, nos tópicos
anteriores, mas chegando aqui, até por imposição de outros povos (o homem
branco dominante europeu), o africano nato, de raiz, precisou se adaptar para
dar continuidade em seus ritos, inserindo em sua cultura primitiva, modelos do
que era o braço católico da época, sendo então começado a ser feito ai, o
SINCRETISMO ou seja..a adoção de imagens de santos católicos, como sendo dos
orixás e vice-versa, pois ou era isso, ou era a morte. Não haviam conversões de
fato de escravos ao catolicismo, pois eles continuavam cultivando seus ritos de
raiz, através e/ou escondido, pelos ritos que lhes foram ou eram impostos pelos
católicos, que era de total origem europeia.
Sobre o sincretismo e uso de
imagens, acho que não é preciso explicar, porque fazemos isso de forma
automática, exemplo...OGUM/SÃO JORGE, etc...e assim por diante.
Lembra que eu escrevi que ORIXÁ
NÃO INCORPORA? Nos ritos, nas evocações, quem incorporava, intuía, se
manifestava, eram os (como chamamos hoje) pais de santo, chefes e orientadores
antigos das tribos, que deram origem e inicio ao culto e compreensão dos
orixás..e que desencarnaram lá na Africa, não vieram para cá como escravos,
mas..o escravo primitivo que veio trazido lá da sua tribo, o acesso que ele
tinha ao rito dos orixás, eram através desses “pais de santo” (to adaptando o
nome para ficar de fácil entendimento), então em atendimento a suas evocações,
aos ritos, rezas e pajelança aqui aplicados (já com o sincretismo), eram então
atendidos por esses indivíduos que já estavam desencarnados, mas que
continuavam orientando, intuindo o seu povo, mesmo sendo agora em outro
continente.
O candomblé de raiz africana,
continuou então sendo praticado aqui nessas terras, com o uso do sincretismo,
de forma oculta, velada, reservada a poucos escravos primitivos, dos quais com
o envelhecimento, passaram a ser orientadores dos demais escravos que vieram
para cá. Cada ancião que desencarnava (aqui ou lá na Africa) adotava a postura,
o lugar de manifestação como ENTIDADE DE ORIENTAÇÃO.
Como nos ritos originários no
continente africano, o negro que era agora escravo, só podia ter acesso aos
ritos de orixás através dos médiuns que cultuavam originalmente os ritos lá,
eles passaram a receber estas manifestações/orientações aqui, como se fossem
orixás verdadeiros (ou seja, como se fossem a PROPRIA FORÇA DA NATUREZA SE
MANIFESTANDO EM UM MÉDIUM), sem que tivessem critério ou orientação, para lhes
explicar isso.
Orixá não incorpora, quem
incorpora são os espíritos dos chefes de tribos primitivas, que devem ter mais
de 20 mil anos, que tiveram acesso direto a origem dos tempos, que receberam
orientações de outros mestres tribais, e nas suas incorporações, eles vem
representando cada uma dessas divindades, mas sem que de fato, seja o orixá ali
incorporado, e sim apenas uma representação.
Assim como não existe
incorporação de Lucifer por exemplo (ele é um espirito de elevada grandeza, não
existe médium que possa dispor de veículo físico para esta incorporação) ou do
próprio Jesus/Yehusa, pelos memos motivos) não poderia a representação das
forças da natureza tomar condição de forma humana, e se manifestar em um
médium, em qualquer médium que seja.. As orientações eram puramente intuitivas,
e passadas de palavra em palavra, de povo em povo, nada escrito...tudo através
de forma oral...
Era assim lá, ficou sendo assim
por aqui...eram estes os ritos adaptados pelos africanos, aqui em terras
brasileiras.
Proxima parte, vou falar da
UMBANDA.
PARTE II – O QUE VEM A SER O RITO DE CANDOMBLÉ ?
Lembrando que vou comentado na
PARTE I, esses ritos tem sua origem em povos antigos, do continente africano,
que datam de aproximadamente 15 mil anos (lembrando que o homem, o ser humano,
habita a terra com razão, a mais ou menos 42 mil anos, antes disso éramos
irracionais).. A observação dos manifestos da natureza, das mudanças
climáticas, das mudanças do próprio quadro de habitação humana ou animal, no
planeta..de condições do homem primitivo em transição da razão, a observar e
sugerir a estes manifestos, nomes...e cultua-los, a medida que se fora
pretendido algo em sua região, tribo, etc...Os egípcios, a mais de 12 mil anos,
cultuavam vários deuses, cada um para um tipo de coisa ou manifesto (deus da
plantação, deus da água, deus do vento...etc), e pode ser que essa cultura de
adoração a estas “forças”, possam ter sido buscadas lá com o povo antigo do
continente africano (lembrando ainda que a cada época, em cada canto, um povo
surgiu no planeta, mas isso pode ser assunto para outra época).
Bom, o povo antigo, analisando,
observando, interagindo, conhecendo, vendo a força e a grandeza dos MANIFESTOS
PRÓPRIOS DA NATUREZA, pode ter citado nome a cada um deles, analisando claro, a
partir das forças principais, como o trovão (raio), como a força das águas
revoltas, como o vento forte que tomba arvores, o chão que treme (terremoto), e
por ai vai... e por sentir, analisar, perceber, e ver que é uma força do qual o
homem (o humano) não conseguia controlar, ele sugere ser manifesto inteligente
de forças que estão acima, que vem do céu, propriamente dito.
Orisha, orixá (ori, cabeça, alto,
acima, qualquer coisa que esteja acima da cabeça, do alto de quem observa) +
shá, xá (força, algo) ou seja, FORÇA OU ALGO QUE ESTA ACIMA, foi como o povo
das primeiras culturas, principalmente os Iorubas, consideraram, assim como
nossos índios, sem considerar todas as forças separadas, deram a elas um nome
só: TUPÃ (deus), o povo antigo deu o nome a cada uma dessas forças (orixás,
orishás) e que ainda, acima de cada uma delas, poderia haver outra, ZAMBI
(deus).
Essas forças da natureza (que
hoje chamamos de vento, chuva, raio, trovão, enchente, tsunami, etc..) recebeu,
por esse povo antigo, primitivo, que era berço da civilização, estes nomes 1)
Obatalá ou ORIXALÁ ou ainda ORINSHALÁ (mesma coisa que Oxalá), “pai de
todos”, 2) YEMANJÁ (águas, fecundidade,
por isso é de vibração, força feminina), 3) XANGÔ (rio, trovão, chão), 4) OGUM
(fogo), 5) OXOSSI (vegetais, sutileza, ar, artes).. Este são os 5 orixás
principais, primitivos, cultuados do povo antigo.
Somos rodeados por 5 elementos:
TERRA (Xango), FOGO (Ogum), AGUA (Yemanja), AR (Oxossi) e o ETÉREO (orixalá).
Surgem depois outros dois orixás,
mas..já como representação, compreensão, que são YORI e YORIMÁ, que são mais
fixados, situados, a energia humana propriamente dita (morada, habitação de
espíritos, almas, vibração de espíritos, almas dos que viveram na terra,
conjunto de forças), sem o vínculo histórico e cultural dos 5 orixás
primitivos, considerado forças de deuses, e essa junção fixa-se então os 7
orixás principais, primitivos, de culto direto: OXALÁ, OGUM, OXOSSI, XANGO,
YEMANJA, YORI, YORIMA.
Orixá incorpora? DEFINITIVAMENTE,
NÃO.
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