quinta-feira, 24 de novembro de 2016


A importância de Kardec na codificação foi vital pelo seu conhecimento (sendo ele um homem letrado), mas mesmo assim quando este perguntou aos espíritos se acaso ele, Kardec tivesse negado a efetuar tal levante, os espíritos disseram que não se importariam, pois como era tempo do inicio da doutrina, escolheriam outro.

Enfim, surge o LIVRO DOS ESPÍRITOS, um compêndio de perguntas e respostas acerca de humanidade, moral, intelectualismo, leis divinas e humanas, meio social e comportamental, onde KARDEC efetuava as perguntas e os espíritos, através das médiuns, promoviam as respostas reflexivas. Lembramos que passados mais de 165 anos do surgimento deste livro, em uma época difícil (pós-guerra de Napoleão, época do ILUMINISMO e de uma interseção pesada do catolicismo anglo-saxão na Europa) continua atual nos assuntos mais pertinentes por hora, tais qual a LEI DO ABORTO.

Depois O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que por sua vez é a parte moral compilada em uma forma mais abrangente, de fácil entendimento, sem dogmatismos, explicando os caracteres de perfeição do homem e suas necessidades de evolução moral.

Depois, o LIVRO DOS MÉDIUNS, pois necessário era se fazer um compêndio que educasse os cidadãos com aptidões mediúnicas.

A GÊNESE, que é a explicação pela lei da lógica e amparo cientifico (da época, diga-se de passagem) das ocorrências dos milagres e demais fatos importantes narrados na BÍBLIA.

Por fim OBRAS PÓSTUMAS, onde o codificador, em algumas mensagens pessoais, deixa seu relato de vida após a morte, já estando falecido.

Todos os espíritos que se manifestaram para que houvesse o surgimento da DOUTRINA ESPÍRITA foram de homens comuns sim, mas homens a frente do seu tempo, com moral elevada e compromisso com o bem.

Onde estão hoje?

Provavelmente em alguma colônia, “..alguma morada na casa do pai...”, preparando quem sabe a volta neste plano, numa função missionária ou então, intuindo homens de bem a darem continuidade na desmaterialização do homem, procurando dar fim ao apego material que o avanço tecnológico criou.

Podem ainda, porque não, estarem orientado equipes de socorristas que atendem nos resgates coletivos (por exemplo no TSUNAMI quantas almas/espíritos ali não foram desencarnadas de forma abrupta e precisariam de um socorro imediato? E em um acidente aéreo por exemplo? E nas torres gêmeas? Quantos, o se deparar com a continuidade da vida, mas em forma espiritual, no choque racional anímico, não pede por socorro e só conta com os mais elevados para auxilia-los?)

Enfim, não nos cabe saber onde estão estes espíritos.

Quem sabe algum deles já não nos visitou na imagem de um João Paulo Segundo, que tudo o que fez foi pacificar, unir e instruir? Papa este que em 1986 deixou escrito que “...a comunicação com os mortos não poderia cessar...”?

Enfim, não nos cabe saber, pois ainda não temos entendimento moral para isso e nem méritos pessoais tambem.

Não erramos constantemente? Não temos errado por estas épocas recentes contra o nosso semelhante? Não temos provocado ferimentos com a língua?  Não temos desejado algo que juraríamos não desejar mais em respeito ao nosso colega do lado? Como poderemos exigir saber algo, se nem sobre nós mesmos temos domínio de pensamento?

Poderemos quem sabe, um dia se convertermos toda essa curiosidade na pratica do bem apenas, deixando de lado eventuais rusgas e provocações ao semelhante, na evolução efetiva, conseguirmos a sutileza do espírito para “percebermos” que eles jamais saíram do nosso lado.

Por fim, DEUS, em sua infinita sabedoria, oferece ao homem, a todo tempo, diversos caminhos e oportunidades para que ele possa “voltar ao seu berço” e o espiritismo é um destes caminhos.

Sugere o lado cristão da caridade, do amor ao próximo e da evolução por méritos próprios, pois como cada um será julgado de acordo com suas obras, que iniciemos então obras boas e como nem todo mundo que diz senhor, senhor entrará no reino dos céus, continuamos então, calados, pregando baixinho, sem ostentação, apenas na reflexão.

Mas sempre que surgir idéias estapafúrdias e contrárias, que tem por objetivo principal minimizar o objetivo deste caminho, o ESPIRITISMO, é direito do espiritismo explicar à sua maneira, o porque eventualmente demais irmãos ainda possuem um pensamento de ligeiro preconceito ou desconhecimento quanto a causa espírita de fato.

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