sexta-feira, 8 de novembro de 2019



*REVISANDO O PERDÃO, CRENÇAS LIMITANTES, MODO DE VIDA E AUTO SABOTAGEM* - Em todo o tempo, acho que desde que o mundo é mundo, porém conveniente dizer que, desde quando o homem opera com a razão (em seu desenvolvimento e evolução, a razão surge quando o hominídeo já dominava as terras ou seja, a cerca de 40 mil anos, o que não é muito, o homem passa a operar com a razão), o conceito de perdão, perdoarmos, perdoarmo-nos, o conceito de que estabelecemos para nós, situações que nos impõem limites, que implica por fim no nosso meio de vida, mas que em uma espiral negativa, exerce o comportamento de vitimização e auto sabotagem.

SOBRE O PERDÃO, a exemplo, não se trata apenas de ter a certeza que sabe o que é o real significado da palavra (e olha que é amplo, heim...perdão pode ser tanta coisa, cada grupo ou aspecto filosófico ou religioso, da a esta palavra um significado), mas de entender que de fato esteja perdoando alguém ou algo em si, que seja por fim DEFINITIVO.

Em “João, 8:10”, encontramos no fácil acesso o sentido do PERDÃO, pela ação de Jesus, o Cristo, diante da mulher adultera. Deixando de lado os sentidos figurativos ou literários bíblicos (pois senão teríamos que discutir sobre transgressão a lei e se de fato a mulher existiu, e se existiu, ela viria ser Madalena, e se teria sido, se ela se casou com Jesus e etc...), a tradução dos termos sugere que o “Ascendido” comenta que “...ele não a poderia julgá-la, e nem ninguém a poderia julga-la pelos eventuais erros ali apontados, POR ISSO e justamente por isso, a mulher estaria naquele momento LIVRE, mas com a condição de que não mais se cometesse pecados...”

Ora, se Jesus do alta sua AUTORIDADE MORAL disse que “..não poderia julgá-la..”  , estaria Jesus reconhecendo que também era possuidor de erros que tinham ao fiel da balança, peso equivalente ao erro daquela mulher?

Ainda do alto da sua condição, quando ele diz “...TE LIBERTO, vá e não cometa mais pecados..”, Jesus estaria se referindo a situação de que, o que eventualmente a mulher tenha cometido, VEIO A OFENDER a própria pessoa de Jesus?

Pois aqui me vem o nó: SE O SENTIDO DO PERDÃO É QUE EU ME LIBERTE DE OFENSAS, como posso PERDOAR (pelo simples prazer da pratica) ALGO QUE NÃO TENHA SIDO uma ofensa de fato em minha direção, destino? O versículo sugere mesmo um perdão? SE SIM, qual a ofensa que a mulher teria cometido a Jesus, para que este viesse a perdoa-la? Se mesmo Jesus disse (guardado a informação bíblica) que “..não poderia julgá-la, e nem ninguém ali..”, nem Jesus poderia julgá-la?

Em sendo verdade a palavra de “...atire a primeira pedra aquele que NUNCA PECOU...” e com isso ninguém atirou pedra alguma, inclusive Jesus também tinha seus pecados, que o colocava na condição dos demais?

Entenderam o nó?

Se este é o exemplo do PERDÃO, antes precisaríamos saber mais sobre o que se trata AS OFENSAS.

Se tenho comigo pecados dos quais exercito a situação do AUTO PERDÃO (constante, pois jamais estarei perdoado em plenitude), aquele que me dirige a ofensa, do qual cometeu o ato que me tenha feito ofendido, não estaria então “..me lembrando..” que eu tenha ainda um comportamento do qual a palavra, ato ou gesto, tocou na ferida do que é o meu ego e orgulho?

Se é cíclico, e se HOJE ME PERDOO, e amanha eu preciso me perdoar novamente, qual o tamanho do perdão que eu me AUTO PRATIQUEI ontem?

Se foi raso, vil, ao ponto de que PRECISO permanecer em estado constante de vigília, e em auto proclamação do PERDÃO (primeiro a mim, para depois aos outros), reconheço que cometo erros de forma indiscriminada, e que me caem a consciência, que me vitimizam, e que POR RECONHECE-LOS, preciso me perdoar?

Outro nó.

Permanecer nesse movimento CÍCLICO, dá margem ao estabelecimento de CRENÇAS (no sentido de acreditar que) LIMITANTES (que me limitam ir além do que eu estou e chegar próximo do que eu quero)?

Se preciso me perdoar constantemente, se preciso ter isso como hábito de vida, intimo, afim de que o PERDÃO seja algo presente (pois, PERDÃO E OFENSA precisam andar juntos, pois senão, não tem sentido existir um deles ali), se ME OFENDO quando o meu irmão do lado vem a mim de forma arredia, ignorante as vezes, e me apequeno, permitindo com que o ato ou gesto dele/dela me INCOMODE (me fazendo sentir-se OFENDIDO por isso) e disso se faz um ciclo de vícios (eu preciso colocar sentido no perdão que eu emito, inclusive na ofensa que voce não me fez, pois o mote é o perdão), estou VICIOSAMENTE preso em uma CRENÇA LIMITANTE de que, enquanto não perdoar todo mundo e enquanto eu não me perdoar, enquanto eu não deixar de responder as OFENSAS (ou me sentir ofendido por nada) nada vai dar certo na minha vida?

Outro nó.

Se fiz disso um modo de vida, e se entendo subjetivamente QUE PRECISO PERDOAR ou praticar o AUTO PERDÃO, afim de que ao prazer pretendido quando alcanço a quem perdoar (ainda que seja minha própria pessoa), estou no primeiro momento ME SABOTANDO para depois ficar feliz pelo sentido do PERDÃO?

Outro nó.

LIMITO-ME de propósito (vitimando-me muitas vezes), afim de que eu me apequene e me ofenda sempre, para que eu possa “cristalizar” o perdão, para sentir o prazer na alma de ter perdoado?

Se SIM, A PRÓPRIA CRENÇA LIMITANTE que é a chave de todo sucesso e prosperidade, NÃO ABRE CADEADO algum, não liberta nada, pois pode ser que, o sentido ideológico do algo a ser LIBERTADO, precisa ser pautado nas premissas de que “..todo mundo tem um problema, e os que não tem ainda não os reconheceu, e os que reconheceram e já trataram, escondem outros problemas..” forma o CICLO onde, em redemoinho, vai tomando tudo e todos que estão em volta.

Vamos pensar.

CRENÇAS LIMITANTES sempre existiram, ou foi um corpo teorizado criado para dar margem aos gatilhos do PERDÃO?



Vê-se, a saber, muitas teorias sobre Miguel, o arcanjo. Em algumas escolas de umbanda, refere-se de que Miguel, é uma das muitas formas de que Jesus se transforma.

Lembrei por isso que um dia já tinha lido sobre o significado do nome, Miguel.

Em hebraico, Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (mi-"quem", ka-"como", El-"deus"), o que é tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?" (em latimQuis ut Deus?), para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que ninguém é como Deus. Assim, Miguel é reinterpretado como um símbolo de humildade perante Deus.

Aquele que é SIMILAR A DEUS, em muitas passagens/historias, existem referencias clássicas de que Jesus é o DEUS em carne.




SOBRE DINÂMICA DE ATENDIMENTOS, uma revisão geral, e amplitude do assunto a pratica da mediunidade.

Bem sabemos que o espiritismo é uma doutrina dinâmica, como bem disse Kardec, que o seu conceito viria a ser o FUTURO DAS RELIGIÕES (a compreensão flexível e a remoção de dogmas, uma vez que, ao tempo da luz e da razão, justificativas ocultas não mais se fariam valer) e ainda, de que nem O LIVRO DOS MÉDIUNS seria capaz para explicar tudo do que se refere o intercambio mediúnico/medianímico.

A explicar: MEDIÚNICO é quando tem a relação do médium para com uma comunicação, manifesto ou fenômeno do qual ele é apenas agente passivo ou co-participativo. MEDIANÍMICO é quando o fenômeno parte do próprio médium.

Neste entendimento, o passe por exemplo, É MEDIÚNICO quando o médium TRANSMITE O MAGNETISMO DA ENTIDADE ALI PRESENTE, mas o passe é MEDIANÍMICO quando o médium emite a sua própria vontade, o seu próprio magnetismo.

O reiki seria MEDIÚNICO (porque o praticante é um CANALIZADOR de uma energia que ele não possui de forma natural). O Johrey seria MEDIANIMICO (pois ele emite uma energia que vem de seu pensamento, através de conduta e desenvolvimento da técnica).

Enfim, em tratando-se da PROPOSTA APOMÉTRICA, precisamos discutir termos mais comuns, inclusive se for o caso, corrigindo-os.

A OBSESSÃO (que ocorre de encarnado para desencarnado, de desencarnado para encarnado, de encarnado para encarnado) como bem sabemos, trata-se do estado enfermiço (do campo da mente, em que se pode alastrar a processos de somatização) em que o doente surge demonstrar, podendo ter alterações do campo da mente e comportamento, quando não muito adotando gestos e costumes do seu obsessor. Atendimento fraterno, terapia do passe, água VERDADEIRAMENTE fluidificada, acompanhamento e por fim, a sessão em que se pretende alguma comunicação com o obsessor, é roteiro simples para o sucesso na causa.

A POSSESSÃO (por sorte ainda não vimos no ECF, mas é possível) já trata da TOMADA POR COMPLETO e sobreposição da CONSCIÊNCIA do individuo (neste caso, desencarnado, para o encarnado), e muitas vezes, além das sugestões acima, vale-se da aplicação de HIPNOSE afim de que tão somente A CONSCIÊNCIA do POSSESSIVO (e não do possuído) se manifeste por completo, seja ela como e em qual estado estiver.

Em ambos os casos, ORIENTAÇÃO E DOUTRINAÇÃO são possibilidades, mas nem sempre dá resultado, enfim...pois estamos tratando de MENTES, e como cada um tem a sua, o que serve a Chico não serve a Francisco.

A quem já participou de reuniões de DESOBSESSÃO (pois ela são especificas), ta tudo muito bem explicado. A quem não participou, creio que dá para ilustrar como ocorre. Não vamos discutir aqui os MOTIVOS que faz com que a obsessão ou a possessão se dão de inicio,ok? pois podem ser vários, muitos deles pautados nas PAIXÕES.

Enfim, mas e a APOMETRIA?

Em princípio, necessário dizer que APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO, nem é recomendado como técnica fiel pelas organizações que tratam de dirigir os núcleos espiritas, mas ainda sim, APOMETRIA É FATO.

A APOMETRIA vale-se muito (na aplicação da técnica) dos desdobramentos da CONSCIENCIA do individuo a ser tratado, porém...em se referindo a um individuo com a mente enfermiça, como que ele poderia por sí, colaborar com o afinco tratamento, respondendo as técnicas propostas ao seu DESDOBRAMENTO DE CONSCIENCIA?

Lembrando ainda (aproveitando) que DESDOBRAMENTO DA CONSCIENCIA é diferente de DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL, do espirito, faculdade que uns e alguns possuem como natas, e que outros podem desenvolver ao longo de seus estudos.

Equivale o DESDOBRAMENTO DA CONSCIÊNCIA, como se abríssemos um álbum de figurinhas, onde cada figurinha do álbum, relatasse um quadro mental em especifico.

O desdobramento do espirito, é a faculdade onde, o MÉDIUM aproveita de outra faculdade (a expansibilidade) e por isso ele pode inclusive estar em dois locais ao mesmo tempo, guardando para sí registros de ambos os locais, ou apenas do local visitado, pois depende do nível de consciência que o MÉDIUM fica, quando experimentando o DESDOBRAMENTO. Este tipo pode ser CONSCIENTE (o médium sabe onde tem que ir) ou INCONSCIENTE (o médium apenas vai, muitas vezes ao chamado de outrem, pela força do pensamento + lei de afinidade).

Bom, retornando a dinâmica da PROPOSTA APOMÉTRICA, poderia o médium ser o INTERMEDIADOR DOS FATOS QUE SÃO PRATICADOS PELA APOMETRIA?

Sim, uma vez que ele pode se aproveitar de alguns fatores que, na plenitude de sua atividade mediúnica, ele precisara encontrar a disposição: CONCENTRAÇÃO, MEDIUNIDADE ATUANTE, FACILIDADE AO SENTIDO DO DESDOBRAMENTO, DUPLA VISÃO (ou vidência, intuitiva), PSICOMETRIA (o ato do médium ver uma foto, tocar em uma peça de roupa ou objeto, ou tocar no paciente, e “buscar” o que se expõe de quadro) e por fim, MEDIUNIDADE DE INCORPORAÇÃO.

De fato, O MÉDIUM que tem para sí o manifesto da incorporação, já está de bom tamanho, uma vez que todo o resto, lhe pode ser dirigido pelo orientador da sessão.

EM TRANSE (semi, ou completo) manifesta-se (com esforço), na MENTE/CONSCIENTE do médium (passivo), o estado da CONSCIÊNCIA que buscamos DESDOBRADA, que é do paciente, trazido a proposta de cura.

Ao orientador, cabe o roteiro de INTERCEDER, PESQUISAR, ANALISAR, EDUCAR E DIRECIONAR essa consciência ali atuante (no médium, mas que não é dele) afim de que então se busque a cura do quadro apresentado, findando o processo de desequilíbrio do paciente em questão.

A APOMETRIA, analisando dessa forma descrita (simplista), poderia (a grosso modo) ser o “nome chic” para algo que ouvimos muito os “antigos” falarem: O MÉDIUM DE “PUXADA” (quem ai já ouviu isso?)

É o médium que (por sorte ou azar, DOM ou castigo) POSSUI FORÇA MAGNÉTICA o bastante para “puxar para sí” a indicação do trabalho a ser feito, trabalho este que é manifestado muitas vezes na forma da MENTE TAMBÉM ENFERMIÇA, do espirito que se tentava trazer pela LEI DO AMOR.

O médium de puxada VAI PELA DOR, traz pela dor, porque algo precisa ser feito.

A PROPOSTA APOMÉTRICA não é diferente, porém a pratica em sí, demonstra uma EDUCAÇÃO em sua execução, pois o ato de “buscar” pode ser feito DIRIGIDO, SOB HIPNOSE e com educação de todos presentes.

Perguntas são bem-vindas.

Boa noite pessoal.



quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Inside sobre UMBANDA e a pratica UNIVERSALISTA



..bom, pessoal...conforme comentado, vamos dar um tiro rápido para avançarmos no contexto dos outros estudos, até porque, em chegando médiuns novos, novos assuntos sobre o MEDIUNISMO pratico, precisarão ser revistos, estudados novamente.

I – RESUMO SOBRE A UMBANDA

Sabemos que existem diversas formas de rito de umbanda, assim como das religiões propriamente dito, onde cada uma delas tem dentro de seus grupos, ramificações ou células, autônomas ou não. No caso, é importante lembrar que O RITO DE UMBANDA é simples, e precisa ser amparado no que o CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS disse a ZÉLIO DE MORAES, lá em 1908, onde ele apenas exigiu “...vista o branco, um toco (banco) de madeira, o evangelho de Jesus, e vamos trabalhar...” (não foi com essas palavras, mas basicamente, foi isso). Não teve ali introdução ou exigência de atabaques, fumo, bebidas, considerações do rito onde a figura do pai de santo se torna maior que a própria figura da umbanda. A umbanda é simplicidade, e isso precisa ser presado até hoje. Zélio nem guia tinha, ele passou a usar quando foi a ele orientado a ramificação de seu orixá, então era uma forma de “identificação”, mas Zélio e sua umbanda (umbanda tradicional) nunca foi CABALISTA.

Sabemos que atabaques e ritos de dança (a proposta da gira, onde o médium roda para a incorporação) é absorvido do candomblé, onde claro, na afeição de cada médium, naquilo que seu intimo lhe encaminha, ele foi praticar. Dessa forma, muito umbandista depois foi se descobrir de fato no candomblé, assim como muitos filhos candomblecistas foram encontrar a paz no espirito, dentro da escola de umbanda, porém os modos e costumes de uma ou outra religião, ficaram permanentes, e começaram em dado momento, surgirem TEMPLOS onde existia essa mistura, sem prejuízo algum aos atendimentos, pois para as entidades, o médium pode fazer o que for, e ela espera pacientemente ali do lado, até que ele se prontifique ao TRANSE. Esse papo de que “pomba gira quer batom/exu quer whisky” é dispensável, pois o médium, em tendo conta de que não é necessário, DEIXA REGISTRADO essa informação na mente, e “educa” com alguma proporção, a entidade a trabalhar NA CARIDADE, sem usar de mecanismos físicos/ornamentais.

O fumo, porém, tem um sentido magístico, pois ele é o DEFUMADOR que a entidade usa, de forma portátil, afim de limpar o consulente que ali passa pelo atendimento. A bebida, porém, é transmutada, sendo que o álcool (etílico) serve de ANISEPTICO ao corpo astral do médium, ou seja, a entidade faz o uso para “limpar o corpo do médium” de eventuais sujeiras que o consulente deseja.

Mas tanto o fumo quanto a bebida, não precisam estar presentes. A entidade que as usa (conhecedor de alta magia) transmuta a água e faz dela marafo, transmuta a folha seca da planta do vaso e faz dela defumador. O que ocorre no etéreo (vivemos num ambiente físico, TRI-DIMENSIONAL e o etéreo é o ambiente METAFISICO, espiritual) a entidade magistica só mostra ao médium se ela assim o desejar, fora isso, É SEGREDO DO MAGICO, e assim permanecerá.

A relação do MÉDIUM com entidades é puramente mental, por isso que o estudo e a boa pratica de cuidado com o corpo e com a mente, faz do médium, a cada dia, um melhor RECEPTOR, lembrando ainda que o papel da relação MÉDIUM X ENTIDADE não é apenas para que o médium seja transmissor da entidade ali presente, mas também é uma relação de EVOLUÇÃO, pois o médium bem aceite, passa a ser bem intuito dentro daquilo que seu guia espiritual lhe considera como sendo útil a sua própria vida na terra, de uma forma mais harmônica.

É por este fato que recebemos muito mais informação de como vivermos de forma razoável e sadia aqui na terra, do que afim de que possamos nos preparar para uma vida futura em alguma colônia. Se estamos aqui e agora, É AQUI E AGORA que precisamos estar, e precisamos cumprir os mecanismos propostos a nossa depuração (expiação), para enfim galgarmos aspectos melhores dentro da nossa própria consciência, deixando de lado a IGNORÂNCIA, e acomodando-nos de forma confortável (porém provisória) ao caminho da SABEDORIA.

Sabemos (já estudamos) que a umbanda passou por “fases” aqui neste planeta, que em primeiro momento ela surge através de Zélio e as entidades CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS e PAI ANTONIO, em 1908 e institui-se ali o RITO DE UMBANDA. Em meados de 1940, Sr. Benjamim (médium de umbanda) recebe a primeira incorporação de CABOCLO MIRIM e depois de EXU MIRIM, e estes trazem um primeiro sentido de TRANSIÇÃO DA UMBANDA, explicando que ela já existia no astral, e que o papel de Zélio, embora importante, SE FAZIA NECESSÁRIO ir adiante, até para explicar muita coisa que tava sendo feito errado. É importante frisarmos que “mirim” não é criança, ok? É “nome de guerra”, e que pode ter relação com ORIXÁ COSME E DAMIÃO, estes sim, sincretizados na figura dos santos católicos que são representados como crianças, mas que na verdade são homens de estatura baixa. Corrige-se ai, através de Sr. Benjamim, muita coisa...mas muita coisa mesmo, a respeito do rito de umbanda e seus fundamentos.

Passa o tempo e em meados de 1960, através de W.W. da Matta e Silva e sua relação de umbanda com Pai Guiné, as informações da UMBANDA ESOTÉRICA, que busca dar inicio ao resgate do pensamento/comportamento, da forma SAGRADA e ANCESTRAL da própria umbanda. Sagrada, ao sentido de RELIGIOSIDADE (o religar com DEUS CRIADOR) e ancestral no sentido de explicar que a UMBANDA, que já existia no astral, já teria vindo aos homens na terra através de fragmentos, a diferentes povos. Ao africano, a cultura e respeito aos orixás e suas origens, bem como a harmonia para com a natureza. Ao asiático-oriental, a meditação e a relação com demais seres vivos, ao asiático-ocidental, o conteúdo proposto da magia, através da kabala, e por fim a correção do termo umbanda para AUM BHAN DHAM (conjunto das leis de Deus).

É na umbanda esotérica que surge a explicação correta de que exu é agente do karma, e não entidade de vingança ou do mal propriamente dito, que existem 7 orixás principais/virginais, e explica/propõe uma visão COSMOLÓGICA do universo e de Deus, removendo a ideia de uma figura máscula da criação, e colocando no lugar (propondo, claro) a figura de UMA VONTADE + UMA AÇÃO que cria e que da liberdade ao todo criado.

A COSMOVISÃO, ou ESCOLA DE COSMOVISÃO DA UMBANDA (ou NA umbanda) RESUME ISSO TUDO em um único movimento filosófico, explica nossa função e motivo de permanência na terra, explica e desvenda possibilidades e dotes mediúnicos, e  nos oferece caminho para a evolução, através da pratica do BEM. Explica o SENTIDO DO SER e a sua existência, e sustenta que a sua EVOLUÇÃO vem através de um CICLO harmonioso entre todos.

Neste aspecto, AJUDAMOS NÃO PORQUE SOMOS INTERMEDIARIOS das energias do universo, mas porque entendemos que ao semelhante, devemos COMPAIXÃO, e é por este motivo que, ao estimulo da nossa VONTADE + AÇÃO, somos CO-CRIADORES e amplamente passíveis de criar micro sistemas melhores, que sejam através das propostas da emissão do MAGNETISMO PARA A CURA (até porque o magnetismo DE CURA, também pode deixar outrem doente, enquanto PARA A CURA, ele já vai com propósito definido).

Até mais pessoa, bom final de domingo e boa semana a todos.

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Baphomet



"Baphe" e "Metis", significando "Batismo de Sabedoria".

Bom, muito do que será comentado, é posição pessoal deste que escreve, baseando-me em alguns livros, pesquisas, e experiencia mediúnica (o que claro, nada disso valida o texto, ai cada um tira sua conclusão). Vamos lá.

Bom, primeiro, BAPHOMET é o cara !!! É mais injustiçado que o próprio SÃO CIPRIANO, que já é espirito evoluído, e até hoje tem gente (terreiro) que faz magia usando o nome dele, coitado. Vamos falar o que BAPHOMET não é: ele não é o diabo, não é o demônio, não é o anticristo, não é malvadão, não come criancinhas, não solta fogo pelas narinas, nada disso...

OPINIÃO DO DILER: é certo que a imagem de Baphomet causa espanto, medo, mas a gente sempre tem medo do que não conhecemos, não é? É certo também que toda história associa Baphomet a algo sagrado, que se mistura com o profano, com ideia de puro poder. Encontramos vários textos que falam que ele tem origem a achados dos Templários e suas cruzadas, mas...a exemplo (e agora fato concreto), historicamente falando, NÃO SE TEM ANOTAÇÕES de ritos que se assemelham a demonologia, antes do próprio surgimento da ideia do cristianismo. Em outras palavras, passamos a ter mais conhecimento sobre DIABO E DEMONIOS, a partir do momento que bebemos da cultura cristã, aliada na figura de Jesus, pois o que se vende é a “guerra entre bem e mal, a tentação no deserto, etc...”.

O que tinha era a cultura da KABALA judaica, que tem/não tem muito a ver com o KABALISMO HERMÉTICO, que visa de uma cultura filosófica, uma forma de explicar o mundo, através de sinais e conjecturas magístico. Toda vez que eu falar (explicar, ao que posso, conheço) sobre HERMES E A GEOMETRIA DO UNIVERSO, pensem nisso:

Bom, voltando a BAPHOMET...não se tem informações de que possa ser uma entidade, coisa, ser, espirito, demônio...Pode ser que a imaginação popular (isso já de muito tempo) em uma tentativa vã de deter o poder através de MAGIA, acabou dando forma ao que era o pensamento de algo que simboliza REBELDIA e descaso as ORDENS (mas não a GRANDE LEI).

Desta forma, surge essa associação de BAPHOMET a tudo o que é de ruim na terra (ideias, pensamentos, religiões, satanismo, etc...), enquanto a imagem CONFIGURA de fato, TUDO O QUE É DE MAIS SAGRADO (inteligência, astucia, razão, decisão).

“ah Diler, mas e essa cara de bode?..” Essa parte é engraçada...rs Bom, gado (vaca/boi) não tem em todo o canto, precisa de condições propicias para que sejam criados afim de alimentação, agora imagina isso a uns 6 mil anos? Na região de onde surge o mito de BAPHOMET, era comum a ingestão de carne de cabrito (caprinos, por assim dizer) pois era o que tinha para comer, junto com grãos e massa (pão cevado). Não se tinham peixes e o que tinha, era pouco...pois era escasso rios, e não sei se aquele homem dominava a arte da pesca de uma forma que desse condições a sua subsistência e comércio.

Pode ser que esse homem que eu falo, sejam OU ORIGINÁRIOS ou REMANESCENTES do mesmo povo “escravo” do egípcios. Bom, caprinos são animais de resistência, vive no seco, com pouca água, pouco capim, bicho forte, viu? Propício ao consumo do povo da mesma região, além de que, claro, extraiam-se das fêmeas, o leite. Não sei se tinha o cultivo de aves (galináceos). Bom, mas vamos em frente.

Ao homem comum, daquela época, era natural ter como alimento, caprinos. Mas ao homem “nobre”, era um absurdo comer a mesma coisa que o pobre comia. Mas, chega a fome, a escassez e o “nobre” precisa comer também (alimentar-se) de caprinos (o seu couro já era usado, mas a carne não).

Aqui surge um pensamento “...se agora sou digno para entrar na boca do nobre, SOU MAIS DIGNO AINDA DE VIVER EM SUAS ENTRANHAS..” e por ser que, NESTE MOMENTO, seja inserido a ideia de PODER sobre o BODE (poder maligno). Os nobres passam a tratar o bicho como iguaria, afinal de contas, período seco o bicho vive, mas peixe não...entao, bora TRATAR COMO REI O BICHO, afinal depois a gente vai comer ele em banquete (semelhança ao peru de natal ou a leitão, tradicional das festas de final de ano??)

Ainda na minha opinião, o sentido “magístico” surge quando o BODE passa a ser tratado como ESPECIAL, fazendo parte de uma casta onde o pobre não frequentava. É o escargot de antigamente. Enfim, entre o BODE e o BAPHOMET tem pelo menos 3000 anos de diferença, e esse tempo fez com que, pelos templários, varias culturas foram sendo reorganizadas, e a medida que eram organizadas, a igreja (sempre ela e infelizmente) tambem foi adotando uma postura de SOMOS SANTOS EM NOME DE CRISTO e precisamos de uma imagem que represente a sujeira, o contrário (satanás, quer dizer CONTRÁRIO, contraditório, não necessariamente uma figura de chifres..Jesus chama Pedro de satanás, pelo menos umas 2x).

Criar a imagem que vemos, como sendo algo CONTRARIO, que precisa inspirar medo, mas que é IGUAL ou ACIMA do poder de DEUS/JESUS, foi um pulo. Ou seja, BAPHOMET é uma criação do imaginário popular, que foi vendido como VERDADE e é venerado até hoje como ALGO RUIM.

Quando eu citei acima “inteligência, astucia, razão, decisão”, que são VIRTUDES, era tudo o que a igreja lutava contra, pois o HOMEM deveria agir apenas pela fé, a fé que a igreja pregava, não tendo direito o homem de ter INTELIGENCIA, ASTUCIA, RAZÃO E PODER DE DECISÃO, isso tudo deveria ficar a cargo de DEUS.

BAPHOMET então é (subjetivamente falando) O CONJUNTO DE VIRTUDES HUMANAS, que contrapõem o dogma religioso propriamente dito. É que, na época, CONTRAPOR A RELIGIÃO só poderia ser coisa de SATANÁS (contrário), e se existia um JESUS AGONIZANDO NA CRUZ, precisava ser criado uma figura de CHIFRE que ria disso tudo.

Tudo o que se tem depois, É ESFORÇO para justificar magia e sacrifício, bestialidade HUMANA, jamais divinal.

Eu, Diler..acho até que Dante (o médium, o divino) faz referencias a BAPHOMET na “DIVINA COMÉDIA”, em sua visita ao inferno. Baphomet não estava lá (no inferno), MAS ESTAVA EM TODOS OS HOMENS, todos, todos, todos (inteligência, astucia, razão, decisão)..

Como precisa criar uma imagem ruim, ficou isso a cargo do coitado do bode, o BODE DE MENDES, o BODE DE FERDINANDO, de FERNANDO, de quantos forem seus idealizadores.

A igreja não queria que você soubesse, apenas que tivesse fé. Até hoje deve ser assim em alguns locais, se...na igreja, você chega querendo SABER, eles te contam a história (estória) de ADÃO, que foi expulso do paraíso, porque comeu da arvore da SABEDORIA/CONHECIMENTO.

Então, não coma o fruto da sabedoria, ACREDITE PELA FÉ.

É como queriam, como muitos querem até hoje.

E quem paga o pato é o bode.



*O QUE SOMOS?* -grupo de médiuns (independente do grau), vibrados na escola de umbanda esotérica, caminhando (em vias do nosso AUTO CONHECIMENTO), para um sentido de COSMOVISÃO. Se virá outra doutrina depois, não sabemos. Não dogmática, e então por isso, não é religião. A própria umbanda (o sentido do AUM BAN DHAN) pode ser entendido como uma não religião, pois é o entendimento do CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS. Os ritos estão mais para o sentido da magia, do que para o sentido de religião/devotamento.

*O QUE É COSMOVISÃO?* - como já dito, é uma forma filosófica de entendermo-nos, porém de uma forma AUTO INICIÁTICA, sendo por isso, através de nossos próprios esforços. Não se contém nesta corrente, livros ou pergaminhos, porém o propósito é único, ser melhor hoje, do que pensávamos que éramos ontem. O dia de amanha depende do que iremos fazer hoje.

*SE NÃO TEM LIVRO, COMO FAÇO PARA ESTUDAR?* - toda ciência (estabelecer conhecimento sobre) decorre de um pensamento (justamente por isso a filosofia clássica é a mãe de toda ciência, não existe conhecimento que não se inicia no pensamento, e a prova física e/ou lógica desse pensamento é a ciência sobre o algo pensado), portanto...é o entendimento (pensamento) sobre o que vemos, vimos e praticamos, que nos dá pequena menção do que precisamos nos melhorar, para as relações para com nós mesmos, e claro (mais importante) ao que está ao nosso redor.

*MAS SE EU QUISER ESTUDAR, QUAL É A ORIENTAÇÃO PARA TAL?* - bom, sempre me perguntam sobre isso, qual livro, etc...e eu posso falar o livro A, e a pessoa ler o livro B...mas vamos lá: temos a escola primária nos livros de Kardec (dos médiuns, evangelho, dos espíritos), uma segunda fase nos livros de umbanda (que se limitam a poucos que são seguros, e uma hora eu explico o porquê, dando minha opinião) e por fim, beber da cultura da filosofia propriamente dito. Todo o resto, É INTUIÇÃO, a pessoa do médiuns (ou não) toma para ela convicções da vida, pela vida e para a vida, descobre-se (desperta-se) e em sendo seguro esse despertar, é caminho hábil a se tornar (na medida do possível) um individuo melhor, sendo-o para sí, e por conseguinte, sendo para o colega do lado, quando a exemplo, somos colocados a disposição para ajudar (seja la no CE, seja no dia a dia, seja na família). Porém, a primeira pessoa que precisa de ajuda SOMOS NÓS, e a pessoa que pode nos ajudar, É O outro EU, que habita em nosso INTERIOR.

*TEM GENTE QUE DESISTE, TEM GENTE QUE FALHA, TEM GENTE QUE ACHA QUE PODE DEIXAR PARA DEPOIS...* - é do ser humano...Amanhã eu começo a ginastica, amanha eu paro de fumar, amanha eu deixo de comer carne, amanha eu vou ao médico, amanhã, amanhã, amanhã, amanhã...porque hoje eu to com “preguicinha”. Vai fundo, mas o quanto mais cedo começar e o quanto mais cedo entender que a “¨%$#@ é séria”, melhor...A que estamos por ali nesta formação, quantos não são os doentes da mente que, ainda que de forma sutil, demonstram singelos sinais de que um desequilíbrio maior esta por vir? Eu poderia citar vários nomes, mas..apeguemo-nos no exemplo da paciente Marcia e da outra paciente, do qual não recordo o nome, que assume (e haja vista, não tem quem remove isso da cabeça dela) que é um ser que esta na terra para ajudar na transição planetária? São pessoas que olharam a luz e queimaram a retina, e quando dizemos que estão cegos, dizem que não estão, e que de fato, conseguem enxergar mais do que nós. Não fiquemos assim, é o meu desejo. Por isso, façamos hoje, senão em grupo, individualmente, as correções que a tempos sabemos que são necessárias para que o nosso entorno melhore como um todo.

*SE A GENTE NÃO PASSAR DE FASE* - ...ficamos sempre estacionados na fase semelhante daqueles que chegarão depois. Somos aquele repetente da 5ª. série, sabe? Que repete pela 6ª. vez, os professores nem contam mais com o seu progresso, e acabam deixando ele/ela ali, afinal ele começa a servir para outras coisas (vigiar a classe, levar a sacola dos professores ate o carro, etc..) e ele (o repetente) se acha importante por isso, sem perceber que o pequeno que acabou de chegar, evoluirá mais rápido do que ele, só pelo fato de ter se esforçado mais, aplicado mais a lição que estava na lousa. Ou estudante de humanas, que está a 12 anos carregando livros, porque o estudo mesmo, esta sobre enrolar um “beck”. Desculpe a sinceridade. Sejamos o que QUER PASSAR DE ANO, pois se decidirmo-nos ser o repetente, ninguém tem nada a ver com isso, mas não podemos reclamar daqueles que foram além.

Vamos em frente.

Até mais pessoal, e que a semana seja REVELADORA.

Boa, de toda forma, ela sempre é.




Porque sofremos?



Porque sofremos?

De muito tempo, a estes longos anos de vivencia no espiritismo pratico, me deparei por diversas vezes com essa pergunta, o “porque dos sofrimentos”. Se fossemos nos ater apenas na consideração das religiões, poderíamos encontra resposta na condição de que “..sofremos porque estamos evoluindo, porque temos pecados, porque deus quer assim, etc..etc..etc...”. Talvez se pegarmos os critérios das ciências humanas, poderíamos encontrar respostas como “sofremos porque o sofrimento precisa ser algo constante na nossa vida, sendo o contraponto perfeito da tal felicidade”.

Mas quero deixar aqui um inside, renovado..rs Bom eu penso que o SOFRIMENTO, por mais que consigamos encontrar definições no dicionário, que ainda sim não vai explicar a etimologia da palavra, pois ela se refere a uma abstração (sofrimento não é nada material, ainda que possamos sofrer por coisas materiais), não pode DEFINIR por si só, um estado atual das coisas, momentos, situação de vida vigente. Até porque podemos sofrer por algo, e imediatamente estarmos (momentaneamente) feliz por outra coisa. Pode ser inclusive que o termo ESTAR (por garantir temporariedade, e não permanência) seja profundamente correto de considerarmos.

Sou triste é diferente de estou triste. O primeiro é um estado de aceitação, ate um certo comodismo, coisa como que se nada fosse possível mudar. Vale também para o estado de felicidade, até porque é impossível que sejamos felizes o tempo todo. Se é assim, ainda limitando minha forma rasa de pensar, é impossível também que sejamos tristes, em virtude de sofrimentos, o tempo todo. Ser feliz é uma decisão (depois deixo um link aqui). Mas, em muitos casos, SER FELIZ TEM UM PREÇO. Ser ou estar tristes, no sentido de flerte com sofrimento, não tem preço algum, a vida traz de graça, nem precisa muito de nossos esforços, ate porque podemos nos entristecer e sofrer pelo colega do lado.

Continuando, o SOFRIMENTO pode ser algo incrustado no volume de nossos sentimentos, que nos faz ver a vida de uma forma mais real, na proporcionalidade da responsabilidade de que temos (individualmente) de SERMOS FELIZES (sem que seja a qualquer custo). As vezes ficamos felizes pelo sofrimento alheio da pessoa a quem temos como inimigo/a. As vezes ficamos tristes porque a pessoa do qual temos como inimigo/a esta feliz, melhor que a gente...rs Pode ser que esta parte da analise esteja relacionado a natureza do homem (da humanidade) e é o que nos compete modificar.

É provável que tenhamos mais motivos para sermos felizes, do que para que nos estacionemos em sofrimento, porém o sofrimento se faz necessário para que consigamos entender que, o que pensávamos ser felicidade, de fato não era. Se erramos nesse pensamento, pode ser que o que temos como MARGEM DE FELICIDADE, é um grande engano. E se isso for fato, é sinal que logo mais iremos sofrer novamente. Não tô falando que SOFRER É BOM, mas que pode ser necessário, afim de que comecemos a pensar em mudanças.

É provável ainda que não consigamos entender o porque sofremos, e é arriscado afirmar que o fulano ou ciclano detém a certeza do porque estamos sofrendo. Sofrimento é nosso, é meu, enfim..não é de ninguém. Não me compete, porém, contagiar os demais com isso. Já a felicidade (que é essa alternância de estados) essa eu faço questão de deixar com que possam ver, sem vergonha alguma. Se não sabemos quando seremos felizes e nem quanto tempo a felicidade irá durar, precisamos encontrar em imediato o que pode nos fazer parar de sofrer, afim de que, aí conforme é a vida, a felicidade vir e ficar o tempo que ela desejar, ate porque, de todo coração, desejamos que ela possa ficar eternamente.

Boas reflexões.

Discussões são bem-vindas.

Até mais, pessoal.

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