terça-feira, 15 de novembro de 2016

Revendo as disposições obsessoras.

(Estudo com proposta de debate.)

A obsessão, do ponto de vista do encarnado para com o trato sentimental obsessivo para com as coisas materiais ou não.

Enganam-se quem acredita que o assunto obsessão trata-se apenas em relativa preponderância dos assuntos espíritas, pois veremos que é um assunto que de modo geral, interessa tomar conhecimento a todas as temáticas da observação comportamental e das interações psíquicas negativistas.

Podemos, sem que nos é percebido, estarmos sendo incutidos em processos obsessivos de formas tão sutis, que dificilmente nos demos conta do que é o desenrolar da obsessão, pois muitas vezes (aos que estudam o assunto pelas observações do espiritismo) temos em mente que mecanismos obsessores são observados apenas através dos rompantes passionais ou de vingança declarada, de uma mente doentia para com um outro individuo que lhe é familiar nas relações fraternais ou de meio de vida.

Mas, ampliando o campo de pesquisa e observação, vemos nos dias de hoje indivíduos que dispõem de uma forma exacerbada no trato com as coisas materiais. Não se mede em relação de importância, o valor de um carro novo, por exemplo, para com as relações da família ou então, dentre o mesmo ponto de vista, não se mede a relação de importância do “tudo por um emprego e para mantê-lo” ou “altos salários e cargos de reconhecimento” as mesmas questões de família, ou as questões do intimo, que são as que realmente podem promover a evolução (entenda-se como equilíbrio) do individuo.

Quantos não são os casos que tomamos conhecimento de pessoas que tem suas vidas focadas apenas nas conquistas dos bens materiais, onde nada lhes é o bastante? Quantos também não são os casos que tomamos conhecimentos de pessoas que tem suas vidas focadas apenas nas conquistas de (bens materiais ou humanos) que lhe indicam sempre uma posição de status e poder diante de outras pessoas?

Este comportamento é uma metodologia obsessora, onde o individuo já não mais controla os valores que são impressos no intimo de sua mente e então ele foca apenas naquilo que é superficial, naquilo que pode lhe ser dispensado ou então naquilo que ele poderia ser mais brando no desejo da conquista e na manutenção do bem (humano ou não) conquistado.

É a obsessão do individuo que já esta com sua mente, sua psique voltada a outros valores, para consigo mesmo, pois muitas vezes o seu objeto de foco principal (que gerou a obsessão) não interage a maneira com que conhecemos os mecanismos da obsessão de “mente a mente”

Com isso, você pode estar vivendo com uma pessoa que demonstra esta característica, e que em não se tomando conta, não lhe sendo revelado os verdadeiros e principais valores da vida, em breve...ao seu desencarne, levará consigo uma mente entorpecida pelo desejo do mais e mais, não se dando conta do tempo perdido por reverter força psíquica tamanha em algo que não lhe serviria de atributo de evolução em nenhum ambiente.

Nem sempre as obsessões são das coisas da paixão, das passionais, mas também, sob este ponto de vista acima descrito, também da mente para as coisas materiais, enquanto o individuo concerne em seu estagio encarnado.

Penso que a psicoterapia espírita, a reformulação do individuo em entender que mais importante é o seu eu em espírito do que em carne, pode abrandar casos futuros em que já em desencarne, são levados a tomar consciência do tempo perdido, onde neste caso, haja vista os diversos estudos de caso que tomamos conhecimento, a dor é maior, pelo descobrimento do tempo que se perdeu deferindo amor a coisas que não pode levar consigo para o plano espiritual.

É isso.

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