A dita revelação, é o próprio mundo espiritual.
Foi isso que Jesus ficou tentando dizer a tanto tempo, e
ninguém naquela época entendeu bulhufas, só uma meia dúzia, como João Batista,
e olhe lá.
Mas, era tão tratado como loucura ou ocultismo, que por
exemplo até Joana Darc foi queimada
como bruxa (só porque era médium), para que depois a igreja, em reconhecimento
do erro cometido, a transformasse em santa.
Então, a revelação, é o próprio mundo espiritual e que todo
o esforço que devemos fazer aqui enquanto encarnados é para poder gozar em uma
época, da plenitude que nos fará ser dignos de adentrar “ao reino dos céus” que nada mais é do que o plano espiritual, sem
as mazelas que os vícios da carne (sexo por exemplo) impõe e fazem o homem regredir.
Não sei porque tanta dificuldade em entender isso e alem do
que, entender isso não faz ninguém ser contra a sua fé primária. Um católico pode entender isso, um
evangélico pode entender isso e mesmo assim, será sempre um católico e um
evangélico e assim por diante.
Não precisa ser espírita para entender que o reino cujo
Jesus falou é o reino onde verdadeiramente se alcança a paz de espírito, que
por sua vez é o reino espiritual e nem precisa ser espírita para entender que
alem do corpo físico existe um algo a mais que independe da sobrevivência do
corpo.
Os espíritos vieram também, através das comunicações cujo
Kardec teve acesso em assistir, catalogar e refletir sobre, dar uma visão mais
atual sobre os paradigmas de onde Jesus sustentou suas idéias.
“....Nascer da água e
do espírito, não se pode ver o reino de deus se não nascer de novo..”,
etc..etc...etc... deixou de ser assunto de imposição dogmática das igrejas,
para se tornar de conhecimento amplo, a quem desejar ter acesso, deixou de ser
tema proposto apenas por padres, para tomar a real dimensão das coisas, que é
através das comunicações, fazer chegar a todo canto, a todo momento, a todo
homem.
Por isso que os livros de Kardec são escritos em uma
linguagem comum ao homem comum, para que ele não fique vinculado, refém da
interpretação de um padre ou pastor.
Se o próprio Jesus disse que iria pedir ao Pai um outro consolador, é porque naquela época, por
mais que ele tentasse (e olha como ele fez isso, heim...) o povo não entenderia
nada do que ele estava dizendo, tanto que o próprio povo onde ele deu voz de
reflexão, não mexeu um dedo para que ele não fosse crucificado.
Se o consolador o qual Jesus comentou já fosse o ESPIRITO
SANTO, não haveria necessidade de Jesus prometer pedir ele ao Pai, ate porque
na bíblia o próprio “espírito santo’ (em simbolismo) já tinha se manifestado em
várias ocasiões.
O consolador prometido não é Kardec e nem é a doutrina
espírita, mas o consolador prometido é o “espírito da verdade” que veio revelar
aos homens desta época algo que os homens da época de Jesus não tinha
capacidade de entendimento.
A revelação é o mundo espiritual, a revelação é o
reconhecimento de que no corpo do homem, habita o espírito e é para o espírito
que o homem tem que edificar suas razões progressistas, esquecendo-se por
completo das temáticas que sustentam apenas os gozos da carne.
Muito simples de entender, ao alcance de todo mundo e sem
que tenha que ser refém das interpretações de alguém que se julga douto da lei
de Deus, pois se a lei é natural, ela é do alcance da naturalidade de todos os
homens, assim como é a palavra do “consolador
prometido”, solicitado por Jesus ao
Pai para entendimento dos homens.
Fora desse entendimento, é só a posição de ideologias e da guerra sem fim das condições
religiosas, guerra essa instituída pelo homem, desde que o mundo é mundo e
que perdurará por muito tempo, enquanto não houver um reconhecimento e um abrandamento
dos corações dos homens, fato este que os fará ver seus próximos como irmãos,
independentes de sua língua, credo, cor ou outros quesitos.
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