domingo, 20 de novembro de 2016


A dita revelação, é o próprio mundo espiritual.


Foi isso que Jesus ficou tentando dizer a tanto tempo, e ninguém naquela época entendeu bulhufas, só uma meia dúzia, como João Batista, e olhe lá.


Nada foi revelado a Kardec, ele apenas transcreveu o que estava vendo, acontecendo. Os fatos mediúnicos eram tratados como processo de loucura e sempre foi assim, ate que ele descerrou o véu que cegava os homens e fez ver (para quem quiser tomar conhecimento do estudo) que mediunismo esta dentro das causas naturais.

Mas, era tão tratado como loucura ou ocultismo, que por exemplo até Joana Darc foi queimada como bruxa (só porque era médium), para que depois a igreja, em reconhecimento do erro cometido, a transformasse em santa.

Então, a revelação, é o próprio mundo espiritual e que todo o esforço que devemos fazer aqui enquanto encarnados é para poder gozar em uma época, da plenitude que nos fará ser dignos de adentrar “ao reino dos céus” que nada mais é do que o plano espiritual, sem as mazelas que os vícios da carne (sexo por exemplo) impõe e fazem o homem regredir.

Não sei porque tanta dificuldade em entender isso e alem do que, entender isso não faz ninguém ser contra a sua fé primária. Um católico pode entender isso, um evangélico pode entender isso e mesmo assim, será sempre um católico e um evangélico e assim por diante.

Não precisa ser espírita para entender que o reino cujo Jesus falou é o reino onde verdadeiramente se alcança a paz de espírito, que por sua vez é o reino espiritual e nem precisa ser espírita para entender que alem do corpo físico existe um algo a mais que independe da sobrevivência do corpo.

Os espíritos vieram também, através das comunicações cujo Kardec teve acesso em assistir, catalogar e refletir sobre, dar uma visão mais atual sobre os paradigmas de onde Jesus sustentou suas idéias.

“....Nascer da água e do espírito, não se pode ver o reino de deus se não nascer de novo..”, etc..etc...etc... deixou de ser assunto de imposição dogmática das igrejas, para se tornar de conhecimento amplo, a quem desejar ter acesso, deixou de ser tema proposto apenas por padres, para tomar a real dimensão das coisas, que é através das comunicações, fazer chegar a todo canto, a todo momento, a todo homem.

Por isso que os livros de Kardec são escritos em uma linguagem comum ao homem comum, para que ele não fique vinculado, refém da interpretação de um padre ou pastor.

Se o próprio Jesus disse que iria pedir ao Pai um outro consolador, é porque naquela época, por mais que ele tentasse (e olha como ele fez isso, heim...) o povo não entenderia nada do que ele estava dizendo, tanto que o próprio povo onde ele deu voz de reflexão, não mexeu um dedo para que ele não fosse crucificado.

Se o consolador o qual Jesus comentou já fosse o ESPIRITO SANTO, não haveria necessidade de Jesus prometer pedir ele ao Pai, ate porque na bíblia o próprio “espírito santo’ (em simbolismo) já tinha se manifestado em várias ocasiões.

O consolador prometido não é Kardec e nem é a doutrina espírita, mas o consolador prometido é o “espírito da verdade” que veio revelar aos homens desta época algo que os homens da época de Jesus não tinha capacidade de entendimento.

A revelação é o mundo espiritual, a revelação é o reconhecimento de que no corpo do homem, habita o espírito e é para o espírito que o homem tem que edificar suas razões progressistas, esquecendo-se por completo das temáticas que sustentam apenas os gozos da carne.

Muito simples de entender, ao alcance de todo mundo e sem que tenha que ser refém das interpretações de alguém que se julga douto da lei de Deus, pois se a lei é natural, ela é do alcance da naturalidade de todos os homens, assim como é a palavra do “consolador prometido”,  solicitado por Jesus ao Pai para entendimento dos homens.

Fora desse entendimento, é só a posição de ideologias e da guerra sem fim das condições religiosas, guerra essa instituída pelo homem, desde que o mundo é mundo e que perdurará por muito tempo, enquanto não houver um reconhecimento e um abrandamento dos corações dos homens, fato este que os fará ver seus próximos como irmãos, independentes de sua língua, credo, cor ou outros quesitos.

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