terça-feira, 20 de dezembro de 2016



..vou postar os estudos sobre orixás, umbanda, candomblé em várias partes, porque o texto é longo, e se tiver algum erro ou inconformidade, peço desculpas, pois é de minha autoria, ok? Boa leitura..e se quiserem fazer perguntas, fiquem a vontade.

PARTE I – UMBANDA E CANDOMBLÉ SÃO A MESMA COISA? 

Não, o candomblé é um fundamento religioso, que tem origem em raiz especificamente africana, como o próprio vodu e outros ritos tribais, não possui um fundador (como na umbanda tem o Zélio, como no espiritismo tem Kardec) e acredita-se que esses ritos tem inicio a mais de 15 mil anos, com povos antigos, no apogeu da raça negra, em todo continente africano.

Assim como os índios do Brasil que, antes da chegada do homem branco cultuavam seus ritos (pajelança, estimulo de percepção extra sensorial), esses povos mais antigos, do berço de toda cultura e início da civilização, também mantinham em suas culturas, ritos e sistemáticas através de movimentos de incursão ao transe (semelhantes ao bater do atabaque nas giras de algumas bandas de umbanda ou do próprio candomblé).

Não existe (seguramente falando) nenhum tipo de registro histórico (como a torah judaica) que narra a história desse povo, dessa origem, pois não era costume de povos tribais, passar informação através da escrita, e sim através de contos, cantigas, historias, e é daí (desse modelo) que surgem as lendas, os mitos..

A UMBANDA (o nome umbanda já existia no astral, mas não se sabe porque e nem porque, assim como não se sabe quem é que deu o nome do planeta Terra, de Terra, entenderam?) é uma religião surgida no Brasil, com ritos anteriores ao seu fundamento pelo Zélio, por Pai Antônio e pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas.

Diz-se que é originalmente brasileira, pois teve organização funcional aqui no Brasil, mas a UMBANDA bebe de multa cultura dos ritos antigos, estes mesmos ritos que deram origem ao CANDOMBLÉ ou que se fixaram mais nitidamente no CANDOMBLÉ.

A umbanda também é religião, tem filosofia própria, e possui uma profundidade de resgate em suas origens, dos quais ainda não conseguimos compreender com exatidão.


Na segunda parte eu vou escrever mais sobre essas diferenças e o que tem de semelhanças, antes de falar dos orixás, porque é a parte controversa, que da discussão, discórdia, separação.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016


UNIÃO DA ALMA E DO CORPO E ABORTO

Algumas questões acerca de assunto tão comumente complexo e polêmico, para o desfrute e debate dos colegas de comunidade.

Iniciemos:

A pergunta seria: qual é o movimento que se pode caracterizar o inicio da vida, de fato? E o aborto? Como pode ser caracterizado afinal?

Alguma questões de O LIVRO DOS ESPIRITOS para nossa reflexão:

PARTE I – NASCIMENTO E/OU INTERAÇÃO DO ESPIRITO COM O CORPO/FETO

Questão 344 Em que momento a alma se une ao corpo?

– A união começa na concepção, mas só se completa no instante do nascimento. No momento da concepção, o Espírito designado para habitar determinado corpo se liga a ele por um laço fluídico e vai aumentando essa ligação cada vez mais, até o instante do nascimento da criança. O grito que sai da criança anuncia que ela se encontra entre os vivos e servidores de Deus.

Questão 345 A união entre o Espírito e o corpo é definitiva desde o momento da concepção? Durante esse primeiro período o Espírito poderia renunciar ao corpo designado?

– A união é definitiva no sentido de que nenhum outro Espírito poderá substituir o que está designado para aquele corpo. Mas, como os laços que o unem são muito frágeis, fáceis de se romper, podem ser rompidos pela vontade do Espírito, se este recuar diante da prova que escolheu; nesse caso, a criança não vive.

Questão 346 (a) Qual é a razão dessas mortes prematuras?

– As imperfeições da matéria são a causa mais freqüente dessas mortes.

Questão 347 Que utilidade pode ter para um Espírito sua encarnação num corpo que morre poucos dias após seu nascimento?

– O ser não tem a consciência inteiramente desenvolvida de sua existência e a importância da morte é para ele quase nula. É muitas vezes, como já dissemos, uma prova para os pais.

Questão 348 O Espírito sabe, com antecedência, que o corpo que escolheu não tem probabilidades de vida?

– Algumas vezes, sabe; mas se o escolher por esse motivo, é porque recua diante da prova.

Questão 353 Como a união do Espírito e do corpo só está completa e definitivamente consumada após o nascimento, pode-se considerar o feto como tendo uma alma?

– O Espírito que deve animá-lo existe, de alguma forma, fora dele; não possui, propriamente falando, uma alma, já que a encarnação está apenas em via de se operar. Mas o feto está ligado à alma que deve possuir.

Questão 355 Há, como indica a ciência, crianças que, desde o ventre materno, não têm possibilidades de viver? Qual o objetivo disso?

– Isso acontece freqüentemente; a Providência o permite como prova para seus pais ou para o Espírito que está para reencarnar.

Questão 356 Existem crianças que, nascendo mortas, não foram destinadas à encarnação de um Espírito?

– Sim, há as que nunca tiveram um Espírito destinado para o corpo; nada devia realizar-se por elas. É, então, somente pelos pais que essa criança veio.

Questão 356 a Um ser dessa natureza pode chegar a nascer?

– Sim, algumas vezes; porém, não vinga, não vive.

Questao 356 b Toda criança que sobrevive ao nascimento tem, necessariamente, um Espírito encarnado nela?

– O que seria sem o Espírito? Não seria um ser humano.

Vemos aí, as considerações que nos foram fornecidas a titulo de estudo pelos espíritos que orientaram RIVAILL/KARDEC na elucidação do pensamento ESPIRITA.

Veremos agora, como continuação, a analise do mesmo fato/assunto, porém com foco no tema ABORTO:

PARTE II – ABORTO

Questão 357 Quais são, para o Espírito, as conseqüências do aborto?

– É uma existência nula que terá de recomeçar.

Questão 358 O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?

– Há sempre crime quando se transgride a Lei de Deus. A mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá sempre um crime ao tirar a vida de uma criança antes do seu nascimento, porque é impedir a alma de suportar as provas das quais o corpo devia ser o instrumento.

Questão 359 No caso em que a vida da mãe esteja em perigo pelo nascimento do filho, existe crime ao sacrificar a criança para salvar a mãe?

– É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe.

Questão 360 É racional ter pelo feto a mesma atenção que se tem pelo corpo de uma criança que tenha vivido?

– Em tudo isso deveis ver a vontade de Deus e Sua obra. Não trateis, portanto, levianamente as coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da Criação, que são incompletas algumas vezes pela vontade do Criador? 
Isso pertence a seus desígnios, que ninguém é chamado a julgar.

Enfim, temos então, pela ótica espírita, a união do corpo com a alma/espírito e a analise acerca do assunto aborto.

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domingo, 11 de dezembro de 2016

Sobre Adão e Eva (de novo...rs)

Uma nova visão sobre a Gênese

NOTA: Antes de mais nada, queria deixar claro que o que exponho aqui é apenas uma opinião pessoal, sem que tenha outras fontes senão a minha própria ideologia montada sobre o pensamento que tive.

Bom, já a algum tempo eu considero a bíblia como um livro, do qual assim como outros livros ditos sagrados de outros povos, que narra uma idéia ilustrada e ate certo ponto romântica, do surgimento do homem e sua relação com o que o tenha feito surgir, sugerindo que se tratasse de um fruto de relações divinas, ou no sentido de expressão objetiva de uma criação, ou em sendo criatura por si só, amparada por um algo de criação que se intitula deus.

Mas, considerada como sagrada pelo povo a qual ela se destinava, explicitamente aquele povo e aquela época, hoje podemos sem prejuízo algum analisar de uma forma mais reflexiva o ideal da narrativa encontrada descrita na Gênese, procurando entender de uma forma mais flexível, sem sentimento de temor em virtude de um algo pecado que ate hoje não se define o que seja.

Penso que Adão e Eva nada mais foram do que uma forma descrita de sugerir o surgimento do homem na terra. Seria muito natural descrever isso aquela maneira, no tempo em que foi feito a narrativa, porque faltava maturidade racional para que pudesse ser entendido de outra forma qualquer.

Assim como a alguns séculos contavam as crianças que os filhos (os bebês) não vinham das barrigas das mulheres e eles acreditavam por falta de MATURIDADE, a narrativa do surgimento do homem pelo barro e da mulher por sua costela também se dá (minha opinião) no mesmo sentido: a construção de uma idéia através de uma fábula, apenas para ilustrar um feito cujo quem o dita, o faz menos importante do que o feito em si.

Continuando, em se tratando então de um algo fabuloso, a idéia a ser propagada passa a ser o sentimento de rebeldia ou o gozo de liberdade do próprio homem, onde...para isso, sugerem (também de uma forma fabulosa) que ele tenha rompido para com deus os seus laços de obediência, e se o homem povoa toda terra, da mais farta ate a mais árida, é porque foi expulso de um algo paradisíaco, que é onde, de alguma forma, todo homem que gozar a vida em qualquer época: algo que lhe remeta a um paraíso...

Em sendo tudo fabula, para fins da construção de um mito, nada do que é imposto ao MITO pode ser então realidade, logo...com isso, não existe pecado a ser induzido ao homem, porque o home (e a mulher) cujo a eles poderiam ser induzidos este pecado no sentido, estado original, JAMAIS EXISTIRAM.

Sabemos que Adão não poderia ter sido criado do barro, terra ou qualquer outro conceito parecido, assim como que Eva também não poderia surgir de sua costela. Isso é um mito, o conteúdo físico de uma fabula.

Em sendo mito e então fabuloso, como atestar que houve algum pecado pelo qual sugerem que paguemos se não houve de fato quem os cometeu originalmente?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016



Procurando entender o EXORCISMO

Claro, a participação dos membros assumidamente católicos da comunidade é verdadeiramente necessária para contribuir com o andamento do tópico, corrigindo-o ou complementando-o.

Pelas premissas abaixo, também procuraremos identificar as afirmativas de que:

a)     também na visão católica, espíritos existem
b)     o elemento espiritual sobrevive após a morte do corpo carnal
c)     os espíritos são passiveis de comunicação através de varias formas
d)     alguns espíritos possuem inclinação de má conduta moral
e)     podem exercer influencia sobre matéria (matéria física, corpo, através da psique)
f)      se os espíritos de má conduta se comunicam, os de boa conduta também podem se comunicar

O QUE É EXORCISMO OU A PRATICA DO EXORCISMO?

A Enciclopédia Católica (em inglês) define o exorcismo como "o ato de expulsar, ou repelir, os demônios ou espíritos do mal de pessoas, lugares ou coisas, que acredita-se estarem possuídas ou infestadas por eles, ou propensos a se tornarem vítimas ou instrumentos de sua malignidade".
Há vários tipos de exorcismo na Igreja Católica:
a) exorcismo batismal - abençoar uma criança antes do batismo para purificá-la do mal, resultado do pecado original;

b) exorcismo simples - abençoar um lugar ou objeto para livrá-lo da influência do mal;

c) exorcismo real - realizar o Ritual do Exorcismo para livrar um ser humano da possessão diabólica

O ritual do exorcismo indica diversos critério e indícios que permitem chegar, com prudente certeza, à convicção de quando se tem diante de si uma possessão diabólica e então o exorcista autorizado poderá realizar o solene rito do exorcismo.

Entre estes critérios encontram-se: falar ou entender muitas palavras em línguas desconhecidas (diferente do “falar em línguas”), evidenciar coisas distantes ou inclusive escondidas, demonstrar forças além da própria condição, e isto junto com a aversão veemente a Deus, à Virgem, aos Santos, à Cruz e às imagens santas.”

O EXORCISMO EM OUTRAS RELIGIÕES

O exorcismo não acontece apenas no Catolicismo. Outras seitas cristãs, outras religiões e outras culturas têm seu próprio modo de "expulsar o demônio".

Judaísmo: folclore judeu e os ensinamentos da Kabbalah contam sobre um espírito malévolo chamado dybbuk]. Esse espírito é a alma de uma pessoa morta que voltou para encaminhar um negócio inacabado e que habita o corpo de uma pessoa para atingir seus objetivos. O dybbuk pode ser expulso por meio de um ritual de exorcismo e deixa o corpo através dos dedos do pé.

Islã: a crença islâmica conta sobre um jinn - um espírito do mal, escravo de Satã - que pode invadir o corpo humano e causar doenças, dor, tormento e pensamentos ruins. Esse jinn pode ser expulso pela pessoa possuída recitando-se passagens específicas do Alcorão.

Hinduísmo: as escrituras dos Vedas contam sobre um espírito do mal que pode não apenas prejudicar humanos, mas também ficar no caminho das vontades dos deuses. O tradicional exorcismo hindu inclui rituais como queimar excremento de porco, recitar orações e oferecer doces aos deuses.

É fato também que ele só ocorre após uma suntuosa analise da equipe clerical, ou seja, não basta sugerir que determinado individuo sofre algum tipo de ação sobrenatural.

Analises psíquicas, psiquiátricas e comportamentais são efetuadas antes. Atestando condições físicas e psíquicas favoráveis, assume-se então que o individuo esta sob processo de possessão (no espiritismo, dizemos SUBJUGAÇÃO) e aí ocorre a formação do ritual para que enfim, existe a possibilidade do desenlace do espírito mal com a pessoa obsediada.

Enfim, na pratica do catolicismo é reconhecido a necessidade de (em casos especiais) fomentar um ritual de exorcismo?

Tendo então a necessidade destes rituais, assume então a existência de espíritos?

Se existem espíritos com más inclinações podem existir espíritos com boas inclinações morais?

Se os maus espíritos se comunicam porque os bons espíritos também não haveriam de se comunicar?

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016




Como nascem os gênios?

A saber: genialidade:

genialidade
  1. substantivo feminino
    qualidade de genial.
    "a g. de um artista"

Herança genética ou biológica é processo pelo qual um organismo ou célula adquire ou torna-se predisposto a adquirir características semelhantes à do organismo ou célula que o gerou, através de informações codificadas (código genético) que são transmitidas à descendência.

Em suma, são as caracteristas expressas no fisico, caracteristicas estas que são impressas no codigo genético dos mecanimos embrionários que irão gerar uma nova vida, surgindo dai a semelhança fisica com membros familiares, marcas e demais pontos que podem ser observados no fisico, inclusive se for orientado por um erro ou não aceitação da sugestão da célula (..um mancha...por exemplo..).

Mas, a herança genética poderia explicar também sobre como nascem os genios” ?

A teoria espiritista sugere que a genialidade, expressão construtiva da consciência, assim como a mesma, não é originado nesta transmissão de genes e nem poderia ser transmitido, pois é algo muito particular a cada individuo além do que algo que corresponde as ordens físicas (de construção do tato físico) não carrega em sí a responsabilidade do envio das coisas abstratas (inteligência, por exemplo). Se assim fosse, porque a ciência já bem estudou e tem uma teoria definitiva sobre a estrutura molecular do DNA, ela ha haveria de ter comentado também que a herança genética transfere os mecanismos de intelecto ao elemento embrionário.

Complexo, não?

Geneticamente, somos (humanos) extremamente semelhantes uns para com os outros na nossa formação biológica, salvo alguns casos onde é gritante o reconhecimento de algum defeito da ordem da genética, que faz surgir e crescer uma fenda neurológica que dará por fim em alguém com sugestão a imbecialidade.

Então e os gênios, os superdotados?

Mas, voltando as questões do intelecto: como poderia ser explicado pela ação da herança genética, crianças em tenra idade, filhas de pais e netos de avós consideravelmente simples, alguns até apedeutas, ter pleno conhecimento das artes e da musica, sem antes ter estado em um único conservatório musical?

Como também uma criança em tenra idade poderia sugerir idéias que lhe deveria ser de distante conhecimento, acerca das metodologias do humanismo ou das ciências por exemplo?

Alguém comenta?
A teoria espiritista sugere uma explicação atraves da reencarnação (que parte de uma premissa que requer ser mais estudada para que seja racionalmente aceita), suplantando assim o vazio que fica quando a ciencia, atraves de sua explicação da herança genética, não consegue explicar em como nascem os gênios”.



quarta-feira, 30 de novembro de 2016



Um breve relato sobre OBSESSÃO.


E uma nova reflexão a respeito do tema.

Enganam-se os céticos em acreditar que o assunto é algo que deva ser promovido somente dentro das searas religiosas, mas..em verdade, não é direcionado (especificamente) a eles o texto que agora senti o impulso em escrever, e sim...a todos nós.

Muitas vezes discutimos a obsessão como sendo uma SOBREPOSIÇÃO da consciência de um individuo (desencarnado ou não) por sobre outro INDIVIDUO, que se sente subjugado em suas vontades e ate se sente acuado em tomar medidas de forma de vida, porque esta sob JUDICIE da mente alheia.

Obsessão é um tema extenso, a anos estudo e a cada estudo eu encontro uma nova forma em que ela, a obsessão, é apresentada.

Existe tanto a obsessão no sentido passional, bem como a obsessão no sentido material, que é o desejo constante e irremediável de melhorias de bens materiais, onde a pessoa, OBCECADA em conseguir o seu tento, não me de esforços (passando ate de certos limites) por causa de um bem mínimo que seja, mas que ela estava DOENTE para que fosse conseguido.

Seria uma COMPULSIVIDADE, na linguagem sutil da psicologia, mas e uma OBSESSÃO, na linguagem pratica do espiritismo.

Mas essa é evidente, por vezes somos compelidos a exercer um pequeno manifesto dela, sempre que tenhamos um certo desejo em possuir um algo para nosso uso, porém isso não pode se transformar em DOENÇA, que é o estado onde o desejo se transformou em uma PSICOPATIA grave de gestos compulsivos que promovem uma degradação não só de costumes, mas acima de tudo, de trejeitos para com a sociedade, do PSICOPATA COMPULSIVO em relação ao meio em que vive, sua família por exemplo.

Mas nas ordens da PSICOSFERA, a obsessão pode ser como já bem sabemos (nós, estudantes da doutrina espírita e outros estudantes das temáticas religiosas que tratam das relações da mente) que é um algo de SOBREPOSIÇÃO de idéias mas muitas vezes não damos conta de que somos (podemos ser) o causador do emblema que agora discuto.

Sentimo-nos subjulgados, acoados, cercados, para todos os lados que olhamos vemos (enxergamos) aquele cujo consideramos como sendo o nosso obsessor. Pode ser o pai violento, o marido violento, a esposa desequilibrada, o filho que esta em desordem psicológica, o idoso que experimenta a degradação de células cerebrais e fica com verdadeiro desarranjo da psique, enfim... Vou deixar de lado os casos relacionados as obsessões espirituais, porque na verdade acredito que não seja necessário adentrar a este ponto.

Continuando, depois dessa pequena introdução, poderíamos definir que a obsessão pode ser mais fácil de ocorrer do que quando apenas tomamos conta dela diante da perspectiva do tratamento espírita?

Penso que sim.

Mas e ela pode incorrer em um caminho inverso?

Sim, sim..e porque não?

Quantos não são os casos em que podemos deparar com indivíduos (homens, mulheres e crianças) que por ventura se JULGAM obsediados, mas na verdade, são suas próprias expressões de força pensamento que mantém aliados, alienados, aqueles que a pessoa julga como sendo o OBSESSOR?

Por vezes pedimos socorro, mas será que aquele cujo (inconscientemente) mantemos presos em nosso campo mental, seja pelas relações fraternas ou seja pelas relações passionais, NÃO EMITE primeiro um alto e bem sonoro grito de PEDIDO DE LIBERTAÇÃO?

Cuidemos de nossas mentes se não queremos que ela se torne escrava dos próprios manifestos que ela é capaz de produzir.

Devemos ter em conta de que o quão é poderosa nossa emissão sistemática de pensamentos e que sim, uma vez que eles vagam em ondas, tanto podemos ser receptores como podemos ser POTENCIAIS EMISSORES dos manifestos da mente, expoentes de determinados desejos ocultos, que irão nos manter presos dentro do campo da PSIQUE, individuo que no fundo, podem não querer se manter assim.

O que vale então?

Sugerir que se rompa o enlace que perturba, ou PROMOVERMOS nós mesmos este rompimento, sabendo que pouco há de se fazer sobre algo que nos mantem no foco de lembranças emocionais?

Se este enlace nos faz mal, quem sabe se mantermos o CONTROLE sobre o rompimento, não poderá resultar em um processo sem seqüelas?

Enfim..nem sempre aquele que achamos ser o OBSESSOR é quem realmente OBSEDIA, mas sim..por vezes (não raro até) somos nós a quem OBSEDIAMOS outrem através de nossas expressões mentais de paixões, e como ambos são capazes (impelidos) a sofrer por isso (pela própria alienação mental) chega o dia em que já não se sabe quem é o criador e quem é a criatura, algoz e vitima.

Cuidemos da mente, que seja pelo menos (ou quem sabe principalmente) da nossa.

terça-feira, 29 de novembro de 2016




Jesus, quem pecou, o cego ou o seu pai ?


Como explicar a passagem Bíblica em João 9:1, onde Jesus quando perguntado se um cego de nascença tinha pecado, responde : " Nem ele pecou nem seus pais; [u]mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus."?

João, Capítulo 1:
1: E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
 2  E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
 3  Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.


Quanto a esta passagem, podemos ter duas interpretações:

a) Jesus estaria se referindo a todos os cegos de nascença, genericamente
b) Jesus estaria se referindo apenas à aquele cego, em especial


Ora, se Jesus estivesse se referindo a todos os cegos de nascença (Hipótese A), então teríamos que afirmar que Deus cria algumas pessoas já cegas, de nascença, somente para "manifestar as obras Dele?" 
 Então, Deus, para mostrar suas obras, ou seja, como ele é bom, praticaria uma injustiça? (É ILÓGICO!)


A explicação espírita

O espiritismo explica que existem dois tipos diferentes de Reencarnação:


1. Reencarnação EXPIATÓRIA: Ao qual a grande maioria de todos os seres humanos estão submetidos, com o objetivo de redimir os erros cometidos em outras vidas, desenvolver virtudes e eliminar os defeitos

2. Reencarnação MISSIONÁRIA: Situação em que um espírito, geralmente muito mais evoluído, encarna, por sua própria vontade (livre-arbítrio) para a realização de um propósito importante.

Sabendo disso, fica fácil concluir que aquele cego curado por Jesus era um espírito em Reencarnação missionária!


Então,  a explicação do espiritismo é muito mais coerente, pois, segundo ela, aquele foi um caso especial.

Aquele homem (o cego, no caso) que ali estava, na condição de cego, era um espírito que tinha encarnado em missão, para que "nele se manifestassem as obras de Deus".


Nem seus pais nem ele mesmo eram culpados pela sua cegueira, mas ele estava ali com um propósito maior, ou seja, para que Jesus pudesse curá-lo!

Se Jesus estivesse fazendo uma afirmação genérica, ou seja que todas as pessoas que já nascem cegas, são para manifestar "as obras de Deus", então, ao vermos tais pessoas, cegas ou paralíticas, etc, deveríamos exclamar: Como Deus é maravilhoso! Quantas obras belas ele realiza! Aquela pessoa nada fez para merecer tal sofrimento, mas que bela obra ele ter nascido cego! como Deus é belo...
Belo ou cruel? (Ilógico!)


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domingo, 27 de novembro de 2016



A umbanda, sob meus olhos.

Este é um texto antigo, de autoria própria, acho que de uns 10 anos ou mais, antes de que eu pudesse compreender direito, os fundamentos da umbanda.


Gostaria de compartilhar uma visão anterior a esta religião brasileira, de filosofia milenar, do qual hoje nutro profunda devoção, respeito, dedicação e tenho como trabalho em um dos muitos aspectos da caridade, servindo como forma de aperfeiçoamento e também de melhoria ao indivíduo.

Boa leitura a todos.

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Quando me lembro de criança, lá pelos meus meros 6 ou 7 anos de idade, recordo que minha mãe freqüentava uma casa onde aconteciam reuniões de orientação ao mediunismo e a melhoria do comportamento pessoal (reforma intima) que depois de adulto me dei conta que eram lidos os livros de Kardec.

Mas o que me custava sair da mente, era a mesa preparada, com imagens que representavam santos do catolicismo, bem como outras imagens de divindades espirituais que temos conhecimento que eram de culto afro.

De qualquer forma, as poucas manifestações que haviam ali, não me causavam medo, espanto e nem tão pouco iriam ser fortes o suficiente para que eu deixasse de freqüentar aquilo. Quando muito, quando ocorria alguma incorporação, o tutor da casa, Sr. Darci, calmamente se levantava, e em meio a preces e palavras de carinho, tratava de acalmar o ambiente sempre sugerindo que seja lá o que for que desejasse se fazer presente, seguisse seu rumo, mas que acima de tudo, fosse devidamente acompanhado por outros irmãos desencarnados que tinham um compromisso de resgate e reparação, de orientação e religiosidade.

Era a umbanda, embora eu não sabia que era a umbanda.

Depois me perdi, conheci amores, gostos e desilusões, sucessos e fracassos pessoais e profissionais, casei, tive filhos, e segui a vida. Procurei algumas alternativas que pudessem me fazer acalmar o coração e me fazer repousar em estudo, pois sempre tive em mente que eu não era apenas carne. Desde muito cedo também eu questionava a vida e a morte. Se iríamos morrer, para que viver? Era isso que eu me perguntava...mas as respostas não vinham...ou quando vinham, não me eram satisfatórias.

Já adulto, encontrei no espiritismo, a maioria das respostas da perguntas que eu sempre fiz, e ainda..um numero maior de respostas das perguntas que eu jamais ousei a fazer. Encontrei então um porto seguro onde minha alma poderia repousar, como assim fez.

Mas existia algo de diferente, em conceitos tão semelhantes: se ambos os pontos de vista exerciam educação mediúnica e manifesto espiritual, porque a diferença ideológica?

Para que a resposta me fizesse conforto a razão, fui estudar a umbanda mas não me separando do espiritismo orientado por Kardec. Percebi que muito da repulsividade que eu tinha a respeito desta religião era tão somente a própria repulsividade que a ignorância me permitia ter, pois me era de desconhecimento seus reais propósitos.

Entendi que assim como aqui, existem homens bons e homens maus e que também por isso, existem espíritos bons e espíritos maus, mas que os maus, na verdade, não estavam na umbanda porque o mal não é caridoso e nem é brincalhão como as crianças que muitas vezes ali se manifestam.

E como ver maldade na forma perispirítica de um escravo que após seu desencarne, relembrou de suas tomadas originais das raízes africanas, e ainda nos concede sabedoria e ensinamento em palavras simples, mas sempre de alerta ou edificação?

Como não levar em consideração, durante os meus manifestos mediúnicos de vidência, eu percebo que os que mantêm certa segurança ante a rebeldia de alguns, nas reuniões do espiritismo kardecista, são nada mais do que índios e caboclos da umbanda?

Percebi então que a organização espiritual transcende o nosso vil conhecimento e que se havia necessidade ainda de uma separação, ela só estaria incutida na minha mente.

Percebo hoje então que o bem e o mal pode existir em qualquer lugar, mas que este bem e mal não é uma culpa direta da menção religiosa em si, mas sim dos corações dos homens e mulheres, que ainda podem ser bons ou maus, a medida do seus estágios evolutivos.

Percebo que existe uma confusão de entendimento metodológico onde muitos consideram como espiritismo kardecista a própria umbanda e como umbanda, as demais vertentes espiritualistas, como a quimbanda e o candomblé.

Percebo também que se tudo isso existe, é porque uma consciência cósmica universal permite isso pois cabe a nós, ao nosso estado de depuração, vincularmo-nos aquela temática que nos fará bons e melhores, desvinculando-nos de vez das paixões materialistas e entendendo então que, assim como eles, preto velhos e caboclos, nós também temos uma responsabilidade diante do conhecimento que nos foi oferecido e que exerçamos isso sempre em prol a edificar nosso rumos, mas tendo em mente que nunca estamos sozinhos e que nem sempre aquele a que chamamos anjo da guarda, possui asas efetivas, mas sim... traz consigo um chapéu de palha e sorriso meigo, palavriado macio e que nos chama de filhos.

Alguns são bravos, mas e será que não somos merecedores as vezes de umas broncas mais efusivas?

Como diz o ponto cantado “..umbanda tem fundamento..” e eu fui estudar este fundamento e vi que é verdadeiramente imenso o mundo espiritual, para que pudéssemos sugerir que já chegamos a um fim de estudo.

Vejam bem: não é uma critica kardecista e nem é um ode a umbanda, apenas um relato de um caminho que eu segui, e vi que o tanto quanto seguro e edificante, conhecer outras vertentes.

Até.




sexta-feira, 25 de novembro de 2016







As relações de ignorância ao espiritismo.


O espiritismo é cristão?

E quem pode, de fato, definitivamente se definir como tal, verdadeiramente cristão, senão pelo simples deleite de se julgar rotulado dentro de uma ascendência que é amplamente discutida ou justificando-se através de meros eventos escritos na bíblia?

Lembremos que a bíblia como muitos a tem em pratica de estudo e manifestação de fé, não é uma copia literal do documento original, ou do emaranhado de documentos, pergaminhos e demais anotações, cujo estas que se perderam com o tempo e o pouco que se tem para atestar a veracidade da bíblia e dos fatos ali contidos, são os pergaminhos do mar morto, mas que este por sua vez, se refere a uma parcela pequena do que poderíamos considerar como sendo a bíblia.

Lembremos também que os concílios promoveram alterações substanciais na bíblia, a medida da reflexão que os conciliadores faziam, em discussão de como que poderia ser levada adiante a religião cristianismo.

Isto é histórico e a historia narra fatos e os fatos contrapõem a fé.

Diante disso, um individuo que professa uma fé contraria ao espiritismo, pode no máximo, sendo justo e racional consigo mesmo, dizer que “..tem fé (acredita) que é cristão..” pois o seu livro de fé lhe diz isso, mas ele não dispõe de meios para provar que realmente é a quem ele diz que é, nem tão pouco sugerir quem é que não possa ser, a não ser através da ignorância das causas alheias a sua crença e sua estabilidade emocional ou na tentativa de ter para si um titulo que não lhe foi concedido.

Os dogmas (mistérios) que sustentam a vida de cristo são objetos de discussão em varias rodas, mas a sua moral não, ela sempre foi e sempre será intocada e é neste sentido, no exemplo da moral de Jesus, que o espiritismo se baseia.

E existe racionalidade no espiritismo? Qual é o teor de revelação que o espiritismo se intitula?

O termo revelação é no sentido de “descerrar o véu que cobre os olhos” , ou seja, promover luz de conhecimento, diante de alguns fatos.

A ciência é também, por si só reveladora.

O espiritismo faz brotar “luz reveladora’ no sentido de explicar de uma forma clara, sem imposição de medo ou manutenção de questões dogmáticas, as relações do homem para consigo mesmo e do homem para com a divindade, além de oferecer respostas viáveis as questões existencialistas, tais como o de onde o homem veio, seu propósito na terra e para onde vai, desmistificando também o conceito de penas futuras no inferno (em baixo), bem como gozos futuros no céu (em cima), uma vez que sabemos, pelas revelações da astronomia e pela geologia, que céu e inferno não existem.

E onde esta a razão em se crer que espíritos existem?

Ora, sabemos que a ciência não pode hoje dar uma palavra final sobre todas as questões relacionadas ao homem, bem como ao próprio universo. Embora a matéria apresente varias propriedades, a que nos chama mais atenção é a inércia.

Sem um espírito, o que seria do homem senão matéria inerte, sem vida?

E em se tratando dos estudos da neurociência, não se tem noção de onde que fica a consciência humana, elemento este que o espiritismo explica de forma clara, através de sua teoria, que a consciência em não sendo um atributo do cérebro, só pode ser do espírito.

Espíritos podem se comunicar?

Em se assumindo a existência de espíritos e em se tomando conhecimento de que se trata de um elemento a parte da constituição do corpo humano, porque ele não haveria de sobreviver (continuar existindo) quando do termino da “vida” no corpo humano?

E em sobrevivendo e nele estando estampados a consciência e ai, fora do corpo físico gozando ele, o espírito, de verdadeira liberdade, porque não poderia promover entrelace mediúnico, psíquico, com outro espírito que ainda este envolto no corpo físico que lhe é característico?

Mas só os maus se comunicam...

E onde esta contido esta regra de que, em se admitindo a comunicação, só os maus espíritos se comunicam, senão na ignorância e na palavra dos que já de muito tempo tentam deturpar a ideia espírita, sem sucesso?

Por acaso os bons espíritos também não são formados da mesma matéria?

Não habitaram corpos físicos neste mesmo plano?

E em entendimento, dentre os homens não existem os bons e os maus?

Por acaso só os maus homens tem voz?

Os bons são calados?

Esta é uma regra que persiste da ignorância de crer que somente maus espíritos se comunicam.

Pode ser entretanto, que os maus se comunicam onde mais lhe são chamados a efetuarem comunicações, por motivo de invocação, mas os bons..por vezes, em suas singelas manifestações, sempre promovem assuntos que porventura edificam o homem de alguma maneira, com relações de paz e desenvolvimento humano.





quinta-feira, 24 de novembro de 2016


A importância de Kardec na codificação foi vital pelo seu conhecimento (sendo ele um homem letrado), mas mesmo assim quando este perguntou aos espíritos se acaso ele, Kardec tivesse negado a efetuar tal levante, os espíritos disseram que não se importariam, pois como era tempo do inicio da doutrina, escolheriam outro.

Enfim, surge o LIVRO DOS ESPÍRITOS, um compêndio de perguntas e respostas acerca de humanidade, moral, intelectualismo, leis divinas e humanas, meio social e comportamental, onde KARDEC efetuava as perguntas e os espíritos, através das médiuns, promoviam as respostas reflexivas. Lembramos que passados mais de 165 anos do surgimento deste livro, em uma época difícil (pós-guerra de Napoleão, época do ILUMINISMO e de uma interseção pesada do catolicismo anglo-saxão na Europa) continua atual nos assuntos mais pertinentes por hora, tais qual a LEI DO ABORTO.

Depois O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que por sua vez é a parte moral compilada em uma forma mais abrangente, de fácil entendimento, sem dogmatismos, explicando os caracteres de perfeição do homem e suas necessidades de evolução moral.

Depois, o LIVRO DOS MÉDIUNS, pois necessário era se fazer um compêndio que educasse os cidadãos com aptidões mediúnicas.

A GÊNESE, que é a explicação pela lei da lógica e amparo cientifico (da época, diga-se de passagem) das ocorrências dos milagres e demais fatos importantes narrados na BÍBLIA.

Por fim OBRAS PÓSTUMAS, onde o codificador, em algumas mensagens pessoais, deixa seu relato de vida após a morte, já estando falecido.

Todos os espíritos que se manifestaram para que houvesse o surgimento da DOUTRINA ESPÍRITA foram de homens comuns sim, mas homens a frente do seu tempo, com moral elevada e compromisso com o bem.

Onde estão hoje?

Provavelmente em alguma colônia, “..alguma morada na casa do pai...”, preparando quem sabe a volta neste plano, numa função missionária ou então, intuindo homens de bem a darem continuidade na desmaterialização do homem, procurando dar fim ao apego material que o avanço tecnológico criou.

Podem ainda, porque não, estarem orientado equipes de socorristas que atendem nos resgates coletivos (por exemplo no TSUNAMI quantas almas/espíritos ali não foram desencarnadas de forma abrupta e precisariam de um socorro imediato? E em um acidente aéreo por exemplo? E nas torres gêmeas? Quantos, o se deparar com a continuidade da vida, mas em forma espiritual, no choque racional anímico, não pede por socorro e só conta com os mais elevados para auxilia-los?)

Enfim, não nos cabe saber onde estão estes espíritos.

Quem sabe algum deles já não nos visitou na imagem de um João Paulo Segundo, que tudo o que fez foi pacificar, unir e instruir? Papa este que em 1986 deixou escrito que “...a comunicação com os mortos não poderia cessar...”?

Enfim, não nos cabe saber, pois ainda não temos entendimento moral para isso e nem méritos pessoais tambem.

Não erramos constantemente? Não temos errado por estas épocas recentes contra o nosso semelhante? Não temos provocado ferimentos com a língua?  Não temos desejado algo que juraríamos não desejar mais em respeito ao nosso colega do lado? Como poderemos exigir saber algo, se nem sobre nós mesmos temos domínio de pensamento?

Poderemos quem sabe, um dia se convertermos toda essa curiosidade na pratica do bem apenas, deixando de lado eventuais rusgas e provocações ao semelhante, na evolução efetiva, conseguirmos a sutileza do espírito para “percebermos” que eles jamais saíram do nosso lado.

Por fim, DEUS, em sua infinita sabedoria, oferece ao homem, a todo tempo, diversos caminhos e oportunidades para que ele possa “voltar ao seu berço” e o espiritismo é um destes caminhos.

Sugere o lado cristão da caridade, do amor ao próximo e da evolução por méritos próprios, pois como cada um será julgado de acordo com suas obras, que iniciemos então obras boas e como nem todo mundo que diz senhor, senhor entrará no reino dos céus, continuamos então, calados, pregando baixinho, sem ostentação, apenas na reflexão.

Mas sempre que surgir idéias estapafúrdias e contrárias, que tem por objetivo principal minimizar o objetivo deste caminho, o ESPIRITISMO, é direito do espiritismo explicar à sua maneira, o porque eventualmente demais irmãos ainda possuem um pensamento de ligeiro preconceito ou desconhecimento quanto a causa espírita de fato.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016


A Gênese, cientificamente explicada.


Dizem alguns de que a “terra foi criada em 6 dias” e ainda, que estes dias tratam-se (as vezes, para fins de entendimento) como eras/épocas.

Vejamos se há concordância cientifica com a analise descrita em um dos livros basilares da doutrina espírita: A GÊNESE: OS MILAGRES E PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO, obra de 1868.

I. PERÍODO ASTRONÔMICO - Aglomeração da matéria cósmica universal, num ponto do espaço, em nebulosa que deu origem, pela condensação da matéria em diversos pontos, às estrelas, ao Sol, à Terra, à Lua e a todos os planetas. Estado primitivo, fluídico e incandescente da Terra. -Atmosfera imensa carregada de toda a água em vapor e de todas as matérias volatilizáveis.

II. PERÍODO PRIMÁRIO - Endurecimento da superfície da Terra, pelo resfriamento; formação das camadas graníticas. -Atmosfera espessa e ardente, impenetrável aos raios solares. - Precipitação gradual da água e das matérias sólidas volatilizadas no ar. - Ausência completa de vida orgânica.

III. - PERÍODO DE TRANSIÇÃO. - As águas cobrem toda a superfície do globo. - Primeiros depósitos de sedimentos formados pelas águas. - Calor úmido. - O Sol começa a atravessar a atmosfera brumosa. - Primeiros seres organizados da mais rudimentar constituição. - Liquens, musgos, fetos, licopódios, plantas herbáceas. Vegetação colossal. - Primeiros animais marinhos: zoófítos, polipeiros, crustáceos. - Depósitos de hulha.

IV. PERÍODO SECUNDÁRIO. - Superfície da Terra pouco acidentada; águas pouco profundas e paludosas. Temperatura menos ardente; atmosfera mais depurada. Consideráveis depósitos de calcáreos pelas águas. - Vegetação menos colossal; novas espécies; plantas lenhosas; primeiras árvores. -Peixes; cetáceos; animais aquáticos e anfíbios.

V. PERÍODO TERCIÁRIO. - Grandes intumescimentos da crosta sólida; formação dos continentes. Retirada das águas para os lugares baixos; formação dos mares. - Atmosfera depurada; temperatura atual produzida pelo calor solar. -Gigantescos animais terrestres. Vegetais e animais da atualidade. Pássaros.

DILÚVIO UNIVERSAL VI. PERÍODO QUATERNÁRIO OU PÓS-DILUVIANO. -Terrenos de aluvião. - Vegetais e animais da atualidade. - O homem

Enfim, ORIGEM DO UNIVERSO, sedimentação da matéria, formação dos corpos estelares, origem da vida e sua evolução, amplamente explicado.

E a propósito, não houve o descanso no sétimo dia.






terça-feira, 22 de novembro de 2016


A doutrina dos “espíritas”.


Eu não errei no titulo e levem em consideração que eu sempre fui, sou e sempre serei critico, mesmo que seja para rever de forma critica os víeis de dentro da própria doutrina espírita.

Existe a doutrina dos espíritos e existe a doutrina dos espíritas. Claro que isso não é novidade para ninguém, nem dos que estão de fora da própria doutrina espiritista.

Mas e como é mesmo esta “doutrina dos espíritas”?
É aquela forma onde alguns convictos espíritas, engessam o próprio centro de estudo, não se permitindo dar um passo a frente em seu próprio mecanismo de conhecimento.

Os espíritas desta “doutrina” consideram Kardec um fim, e não um meio ou inicio. Tem certa recusa diante de novas propostas de estudo, tem olhos fechados para novas observações contundentes e promissoras e acima de tudo, revertem-se em fieis escudeiros de metodologias ortodoxas, não se atentando que ate que as próprias questões relacionadas a causa espírita merecem um ponto de vista renovado também.

Quando chegam a presidência de uma casa, só saem de lá depois de desencarnados (e olhe lá) e neste meio termo julgam-se os únicos aptos a opinar e decidir sobre cada um dos feitos que ocorrem dentro e as vezes) fora da própria casa.

Quando não concordamos com algo, com a suposta criação de dogmas dentro da doutrina pelas mãos destes, sugerem eles que somos melindrados ou que estamos sob processo obsessivo.

Observamos o mundo evoluir nestes mais de 150 anos de exposição das teorias de Kardec, e acompanhando o processo, a própria doutrina espírita tem que ser constantemente revista, e somada a ela artifícios de estudo que justificam a razão, quando estes estudos são levados ao seu crivo e passam por ele incólumes.

Sabemos que nem só o evangelho resolve.

Sabemos que por vezes o auxilio de demais colegas da espiritualidade, que defendem outras vertentes espiritualistas, nos é de grande auxilio no desenlace de assuntos relacionados às causas das manifestações, das obsessões e acima de tudo, dos processos de cura.

Enfim, podia eu ficar dias falando de manias de alguns espíritas que diferem da real intenção da doutrina dos espíritos, mas comento isso apenas para identificarmos que muitas vezes nos deparamos com casos onde sempre nos lembram (pelo menos a mim é lembrança constante) dos fatos narrados no livro “aconteceu na casa espírita”

Alguém mais já passou por isso?