Deus é o universo ou Deus criou o universo? Mas se for, o universo poderia ser explicado pela ciência, logo por dedução, Deus poderia ser explicado pela ciência? Se Deus não é o universo, porque o universo foi criado então?
Estejamos nós incutidos em um fundamento religioso ou filosófico, ou mesmo que não estejamos inseridos em contexto algum, sabendo que não ficamos a parte das discussões que induzem o homem a reflexão desde o inicio do seu tempo, concluo (provisoriamente) e ainda limitando a opinião a minha própria opinião, que não se pode falar de UNIVERSO sem falar de DEUS, não é mesmo.
Poderia o universo ter sido criado do “nada“ e
mesmo assim no desenvolvimento humanístico, carregarmos conosco essa
necessidade intima de discutirmos o que criou, causou ou fez surgir o universo
e em muitas oportunidades, preenchermos as lacunas proporcionadas por este
questionamento com a singela resposta que possa ter sido Deus?
Veja bem: não afirmo aqui que Deus não exista e
nem tão pouco tento provocar as mais diversas vertentes religiosas, mas sim
apenas fomentar a condição de pensamento, estimulado a condição da fé
raciocinada, e quem sabe, encontrar a “esquina” onde ciência e religião se
cruzam.
Mas, arriscando-me a levar um puxão de orelha do
pessoal mais conservador, defino (em exercício, sem compromisso com vertente
alguma) assim o termo DEUS, o conceito de universo e seu surgimento:
Poderíamos, quem sabe, termos nos acostumados a chamar de DEUS a partícula primaria, o elemento primordial, a matéria (ou anti-matéria) do antes de tudo, porque os homens de antigamente, que desenvolveram o conceito de DEUS, tinham em seu intimo, uma breve sensação do algo mais, mas não tinha o braço da ciência como temos hoje afinal, nem capacidade de observar o espaço, nem ao menos capacidade racional e cognitiva de desenhar para si, um prospecto que lhe colocasse a parte, porém à frente, nesta linha de pensamento.
De preceito inteligente (mas sem uma formação física, plástica, ou plasmática definida) orienta-se em direção a junção de demais matérias que pululavam em todo o vácuo, (que é a ausência total do ar, mas não a ausência total de partículas).
Dirigindo-se uma rumo à outra, esta matéria
primaria, de conceito inteligente (sim,
porque este movimento inicial não poderia ser obra do acaso, pois o acaso não
existe) permanece-se em sua
essência, ainda em pequena partícula, no espaço, no universo, sendo parte do
tudo e ao mesmo tempo não estando em canto algum.
Este DEUS (partícula
primaria) permanece então,
estático, pois já promoveu o start
inicial da criação do universo (como hoje o conhecemos, mas podendo ser
bem antes do que origina a teoria do BG BANG, a grande explosão que deu forma
ao universo como conhecemos – e isso é uma informação irrefutável).
Ademais, as pequeninas explosões que se
originam, causam surgimento de demais núcleos atômicos minúsculos, onde hoje, a
ciência já nos apresentam os quarks,
depois, prótons, elétrons,
átomos, moléculas e enfim, a
vida biológica se definindo em criação sustentada e evolutiva, pois evolui como
o próprio universo.
Minerais e vegetais também com núcleos atômicos de semelhança, mas claro, por evidencia, desenvolvendo-se apenas com seus princípios físico-atômicos, mas claro, sem evidencia do principio inteligente racional de fato, pois esse, só a vida animal desenvolverá com mais destreza.
Adiante, fácil elementar toda a estrutura da vida universal, sejais neste planeta, sejais nas diferentes formas de vida microbiológica que com certeza deve e poderá um dia ser encontradas em algum planeta, no futuro.
O resto, a ciência (esta mesma ciência que não podemos negar) já explica e creio não ser preciso explicar por aqui.
Sabendo que alguns perguntarão, MAS E O ESPIRITO
(conceito de alma/espírito)?
Bom, o ESPIRITO (ou alma), elemento inteligente,
microcosmos, partícula de DEUS (partícula universo), já sabemos que é uma
centelha de LUZ, um foco de energia (energia!) e que sua essência inteligente é o
resquício do CRIADOR, DEUS (da forma com que cada um consegue conceber), o
mesmo elemento INTELIGENTE que eu sugeri logo acima, claro, sendo assim então,
natural que tenhamos também resquícios desta mesma inteligência, incutida em
nosso código.
Toda matéria parte do imaterial. Todo o universo
material partiu de um universo imaterial, apenas considerado (mesmo que
grosseiramente) como energia.
Seriamos então o MICROCOSMO.
Viemos e voltaremos, de forma incessante, enquanto preciso, ao MACROCOSMO.
A matéria também não finda, mas sofre
transformações mil, vai e volta, em um ciclo constante.
A ciência define-nos como uma potencial usina, por sermos acima de tudo, átomos em movimento, energia em movimento.
Essa é a minha definição de DEUS e um pouco mais
(de brinde, sendo pretensioso claro) acerca do universo e seu aparecimento
(veja bem: não é criação do universo, mas os movimentos de partículas que
originariam o universo como um todo).
Abraços cordiais e desde já, esperando as pancadas.
Pensamento: ”para entendermos onde vamos é
necessário sabermos de onde viemos..”
Enfim, ai está.
NOTA: como eu disse, isso é um texto antigo
meu e eu preferi postar sem revisão alguma. Mas observo que se eu for
revisar, vou encontrar mais elementos argumentativos que defendem a tese
apresentada do que estimulariam um abandono da idéia.
Em outra comunidade, comecei um tópico sobre um
comentário de Andre Luiz, em que ele diz “..matéria (massa) é luz (energia)
coagulada (condensada)..” e muita gente riu, dizendo que eu e os demais
espíritas estávamos errados, tendo em vista que a ciência define que energia é
uma propriedade da matéria e não o inverso, que para existir energia tem que
existir matéria primeiro e tudo mais.
Depois, eu
mostrei uma outra pesquisa cientifica em que detonaram a teoria de Einstein
(pelo menos através de outra teoria), viraram ela do avesso e a resposta ao
experimento, dá forças a frase de Andre Luiz.
Considerações: pode-se dizer que
alma/espírito não existe, mas isso a ciência já está a caminho e podemos desde
já encontrar um exercício lógico cujo concluímos por experimentação que sim,
além do corpo físico existe algo e que este algo sobrevive ao próprio fim do
amontoado de moléculas que somos, mas isso é assunto para outro dia. Poderíamos
incutir também para fins de leitura alguns fundamentos da filosofia de Jesus,
o homem já que não estamos tratando aqui de religião, certo?
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