quarta-feira, 30 de novembro de 2016



Um breve relato sobre OBSESSÃO.


E uma nova reflexão a respeito do tema.

Enganam-se os céticos em acreditar que o assunto é algo que deva ser promovido somente dentro das searas religiosas, mas..em verdade, não é direcionado (especificamente) a eles o texto que agora senti o impulso em escrever, e sim...a todos nós.

Muitas vezes discutimos a obsessão como sendo uma SOBREPOSIÇÃO da consciência de um individuo (desencarnado ou não) por sobre outro INDIVIDUO, que se sente subjugado em suas vontades e ate se sente acuado em tomar medidas de forma de vida, porque esta sob JUDICIE da mente alheia.

Obsessão é um tema extenso, a anos estudo e a cada estudo eu encontro uma nova forma em que ela, a obsessão, é apresentada.

Existe tanto a obsessão no sentido passional, bem como a obsessão no sentido material, que é o desejo constante e irremediável de melhorias de bens materiais, onde a pessoa, OBCECADA em conseguir o seu tento, não me de esforços (passando ate de certos limites) por causa de um bem mínimo que seja, mas que ela estava DOENTE para que fosse conseguido.

Seria uma COMPULSIVIDADE, na linguagem sutil da psicologia, mas e uma OBSESSÃO, na linguagem pratica do espiritismo.

Mas essa é evidente, por vezes somos compelidos a exercer um pequeno manifesto dela, sempre que tenhamos um certo desejo em possuir um algo para nosso uso, porém isso não pode se transformar em DOENÇA, que é o estado onde o desejo se transformou em uma PSICOPATIA grave de gestos compulsivos que promovem uma degradação não só de costumes, mas acima de tudo, de trejeitos para com a sociedade, do PSICOPATA COMPULSIVO em relação ao meio em que vive, sua família por exemplo.

Mas nas ordens da PSICOSFERA, a obsessão pode ser como já bem sabemos (nós, estudantes da doutrina espírita e outros estudantes das temáticas religiosas que tratam das relações da mente) que é um algo de SOBREPOSIÇÃO de idéias mas muitas vezes não damos conta de que somos (podemos ser) o causador do emblema que agora discuto.

Sentimo-nos subjulgados, acoados, cercados, para todos os lados que olhamos vemos (enxergamos) aquele cujo consideramos como sendo o nosso obsessor. Pode ser o pai violento, o marido violento, a esposa desequilibrada, o filho que esta em desordem psicológica, o idoso que experimenta a degradação de células cerebrais e fica com verdadeiro desarranjo da psique, enfim... Vou deixar de lado os casos relacionados as obsessões espirituais, porque na verdade acredito que não seja necessário adentrar a este ponto.

Continuando, depois dessa pequena introdução, poderíamos definir que a obsessão pode ser mais fácil de ocorrer do que quando apenas tomamos conta dela diante da perspectiva do tratamento espírita?

Penso que sim.

Mas e ela pode incorrer em um caminho inverso?

Sim, sim..e porque não?

Quantos não são os casos em que podemos deparar com indivíduos (homens, mulheres e crianças) que por ventura se JULGAM obsediados, mas na verdade, são suas próprias expressões de força pensamento que mantém aliados, alienados, aqueles que a pessoa julga como sendo o OBSESSOR?

Por vezes pedimos socorro, mas será que aquele cujo (inconscientemente) mantemos presos em nosso campo mental, seja pelas relações fraternas ou seja pelas relações passionais, NÃO EMITE primeiro um alto e bem sonoro grito de PEDIDO DE LIBERTAÇÃO?

Cuidemos de nossas mentes se não queremos que ela se torne escrava dos próprios manifestos que ela é capaz de produzir.

Devemos ter em conta de que o quão é poderosa nossa emissão sistemática de pensamentos e que sim, uma vez que eles vagam em ondas, tanto podemos ser receptores como podemos ser POTENCIAIS EMISSORES dos manifestos da mente, expoentes de determinados desejos ocultos, que irão nos manter presos dentro do campo da PSIQUE, individuo que no fundo, podem não querer se manter assim.

O que vale então?

Sugerir que se rompa o enlace que perturba, ou PROMOVERMOS nós mesmos este rompimento, sabendo que pouco há de se fazer sobre algo que nos mantem no foco de lembranças emocionais?

Se este enlace nos faz mal, quem sabe se mantermos o CONTROLE sobre o rompimento, não poderá resultar em um processo sem seqüelas?

Enfim..nem sempre aquele que achamos ser o OBSESSOR é quem realmente OBSEDIA, mas sim..por vezes (não raro até) somos nós a quem OBSEDIAMOS outrem através de nossas expressões mentais de paixões, e como ambos são capazes (impelidos) a sofrer por isso (pela própria alienação mental) chega o dia em que já não se sabe quem é o criador e quem é a criatura, algoz e vitima.

Cuidemos da mente, que seja pelo menos (ou quem sabe principalmente) da nossa.

terça-feira, 29 de novembro de 2016




Jesus, quem pecou, o cego ou o seu pai ?


Como explicar a passagem Bíblica em João 9:1, onde Jesus quando perguntado se um cego de nascença tinha pecado, responde : " Nem ele pecou nem seus pais; [u]mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus."?

João, Capítulo 1:
1: E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.
 2  E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
 3  Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.


Quanto a esta passagem, podemos ter duas interpretações:

a) Jesus estaria se referindo a todos os cegos de nascença, genericamente
b) Jesus estaria se referindo apenas à aquele cego, em especial


Ora, se Jesus estivesse se referindo a todos os cegos de nascença (Hipótese A), então teríamos que afirmar que Deus cria algumas pessoas já cegas, de nascença, somente para "manifestar as obras Dele?" 
 Então, Deus, para mostrar suas obras, ou seja, como ele é bom, praticaria uma injustiça? (É ILÓGICO!)


A explicação espírita

O espiritismo explica que existem dois tipos diferentes de Reencarnação:


1. Reencarnação EXPIATÓRIA: Ao qual a grande maioria de todos os seres humanos estão submetidos, com o objetivo de redimir os erros cometidos em outras vidas, desenvolver virtudes e eliminar os defeitos

2. Reencarnação MISSIONÁRIA: Situação em que um espírito, geralmente muito mais evoluído, encarna, por sua própria vontade (livre-arbítrio) para a realização de um propósito importante.

Sabendo disso, fica fácil concluir que aquele cego curado por Jesus era um espírito em Reencarnação missionária!


Então,  a explicação do espiritismo é muito mais coerente, pois, segundo ela, aquele foi um caso especial.

Aquele homem (o cego, no caso) que ali estava, na condição de cego, era um espírito que tinha encarnado em missão, para que "nele se manifestassem as obras de Deus".


Nem seus pais nem ele mesmo eram culpados pela sua cegueira, mas ele estava ali com um propósito maior, ou seja, para que Jesus pudesse curá-lo!

Se Jesus estivesse fazendo uma afirmação genérica, ou seja que todas as pessoas que já nascem cegas, são para manifestar "as obras de Deus", então, ao vermos tais pessoas, cegas ou paralíticas, etc, deveríamos exclamar: Como Deus é maravilhoso! Quantas obras belas ele realiza! Aquela pessoa nada fez para merecer tal sofrimento, mas que bela obra ele ter nascido cego! como Deus é belo...
Belo ou cruel? (Ilógico!)


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domingo, 27 de novembro de 2016



A umbanda, sob meus olhos.

Este é um texto antigo, de autoria própria, acho que de uns 10 anos ou mais, antes de que eu pudesse compreender direito, os fundamentos da umbanda.


Gostaria de compartilhar uma visão anterior a esta religião brasileira, de filosofia milenar, do qual hoje nutro profunda devoção, respeito, dedicação e tenho como trabalho em um dos muitos aspectos da caridade, servindo como forma de aperfeiçoamento e também de melhoria ao indivíduo.

Boa leitura a todos.

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Quando me lembro de criança, lá pelos meus meros 6 ou 7 anos de idade, recordo que minha mãe freqüentava uma casa onde aconteciam reuniões de orientação ao mediunismo e a melhoria do comportamento pessoal (reforma intima) que depois de adulto me dei conta que eram lidos os livros de Kardec.

Mas o que me custava sair da mente, era a mesa preparada, com imagens que representavam santos do catolicismo, bem como outras imagens de divindades espirituais que temos conhecimento que eram de culto afro.

De qualquer forma, as poucas manifestações que haviam ali, não me causavam medo, espanto e nem tão pouco iriam ser fortes o suficiente para que eu deixasse de freqüentar aquilo. Quando muito, quando ocorria alguma incorporação, o tutor da casa, Sr. Darci, calmamente se levantava, e em meio a preces e palavras de carinho, tratava de acalmar o ambiente sempre sugerindo que seja lá o que for que desejasse se fazer presente, seguisse seu rumo, mas que acima de tudo, fosse devidamente acompanhado por outros irmãos desencarnados que tinham um compromisso de resgate e reparação, de orientação e religiosidade.

Era a umbanda, embora eu não sabia que era a umbanda.

Depois me perdi, conheci amores, gostos e desilusões, sucessos e fracassos pessoais e profissionais, casei, tive filhos, e segui a vida. Procurei algumas alternativas que pudessem me fazer acalmar o coração e me fazer repousar em estudo, pois sempre tive em mente que eu não era apenas carne. Desde muito cedo também eu questionava a vida e a morte. Se iríamos morrer, para que viver? Era isso que eu me perguntava...mas as respostas não vinham...ou quando vinham, não me eram satisfatórias.

Já adulto, encontrei no espiritismo, a maioria das respostas da perguntas que eu sempre fiz, e ainda..um numero maior de respostas das perguntas que eu jamais ousei a fazer. Encontrei então um porto seguro onde minha alma poderia repousar, como assim fez.

Mas existia algo de diferente, em conceitos tão semelhantes: se ambos os pontos de vista exerciam educação mediúnica e manifesto espiritual, porque a diferença ideológica?

Para que a resposta me fizesse conforto a razão, fui estudar a umbanda mas não me separando do espiritismo orientado por Kardec. Percebi que muito da repulsividade que eu tinha a respeito desta religião era tão somente a própria repulsividade que a ignorância me permitia ter, pois me era de desconhecimento seus reais propósitos.

Entendi que assim como aqui, existem homens bons e homens maus e que também por isso, existem espíritos bons e espíritos maus, mas que os maus, na verdade, não estavam na umbanda porque o mal não é caridoso e nem é brincalhão como as crianças que muitas vezes ali se manifestam.

E como ver maldade na forma perispirítica de um escravo que após seu desencarne, relembrou de suas tomadas originais das raízes africanas, e ainda nos concede sabedoria e ensinamento em palavras simples, mas sempre de alerta ou edificação?

Como não levar em consideração, durante os meus manifestos mediúnicos de vidência, eu percebo que os que mantêm certa segurança ante a rebeldia de alguns, nas reuniões do espiritismo kardecista, são nada mais do que índios e caboclos da umbanda?

Percebi então que a organização espiritual transcende o nosso vil conhecimento e que se havia necessidade ainda de uma separação, ela só estaria incutida na minha mente.

Percebo hoje então que o bem e o mal pode existir em qualquer lugar, mas que este bem e mal não é uma culpa direta da menção religiosa em si, mas sim dos corações dos homens e mulheres, que ainda podem ser bons ou maus, a medida do seus estágios evolutivos.

Percebo que existe uma confusão de entendimento metodológico onde muitos consideram como espiritismo kardecista a própria umbanda e como umbanda, as demais vertentes espiritualistas, como a quimbanda e o candomblé.

Percebo também que se tudo isso existe, é porque uma consciência cósmica universal permite isso pois cabe a nós, ao nosso estado de depuração, vincularmo-nos aquela temática que nos fará bons e melhores, desvinculando-nos de vez das paixões materialistas e entendendo então que, assim como eles, preto velhos e caboclos, nós também temos uma responsabilidade diante do conhecimento que nos foi oferecido e que exerçamos isso sempre em prol a edificar nosso rumos, mas tendo em mente que nunca estamos sozinhos e que nem sempre aquele a que chamamos anjo da guarda, possui asas efetivas, mas sim... traz consigo um chapéu de palha e sorriso meigo, palavriado macio e que nos chama de filhos.

Alguns são bravos, mas e será que não somos merecedores as vezes de umas broncas mais efusivas?

Como diz o ponto cantado “..umbanda tem fundamento..” e eu fui estudar este fundamento e vi que é verdadeiramente imenso o mundo espiritual, para que pudéssemos sugerir que já chegamos a um fim de estudo.

Vejam bem: não é uma critica kardecista e nem é um ode a umbanda, apenas um relato de um caminho que eu segui, e vi que o tanto quanto seguro e edificante, conhecer outras vertentes.

Até.




sexta-feira, 25 de novembro de 2016







As relações de ignorância ao espiritismo.


O espiritismo é cristão?

E quem pode, de fato, definitivamente se definir como tal, verdadeiramente cristão, senão pelo simples deleite de se julgar rotulado dentro de uma ascendência que é amplamente discutida ou justificando-se através de meros eventos escritos na bíblia?

Lembremos que a bíblia como muitos a tem em pratica de estudo e manifestação de fé, não é uma copia literal do documento original, ou do emaranhado de documentos, pergaminhos e demais anotações, cujo estas que se perderam com o tempo e o pouco que se tem para atestar a veracidade da bíblia e dos fatos ali contidos, são os pergaminhos do mar morto, mas que este por sua vez, se refere a uma parcela pequena do que poderíamos considerar como sendo a bíblia.

Lembremos também que os concílios promoveram alterações substanciais na bíblia, a medida da reflexão que os conciliadores faziam, em discussão de como que poderia ser levada adiante a religião cristianismo.

Isto é histórico e a historia narra fatos e os fatos contrapõem a fé.

Diante disso, um individuo que professa uma fé contraria ao espiritismo, pode no máximo, sendo justo e racional consigo mesmo, dizer que “..tem fé (acredita) que é cristão..” pois o seu livro de fé lhe diz isso, mas ele não dispõe de meios para provar que realmente é a quem ele diz que é, nem tão pouco sugerir quem é que não possa ser, a não ser através da ignorância das causas alheias a sua crença e sua estabilidade emocional ou na tentativa de ter para si um titulo que não lhe foi concedido.

Os dogmas (mistérios) que sustentam a vida de cristo são objetos de discussão em varias rodas, mas a sua moral não, ela sempre foi e sempre será intocada e é neste sentido, no exemplo da moral de Jesus, que o espiritismo se baseia.

E existe racionalidade no espiritismo? Qual é o teor de revelação que o espiritismo se intitula?

O termo revelação é no sentido de “descerrar o véu que cobre os olhos” , ou seja, promover luz de conhecimento, diante de alguns fatos.

A ciência é também, por si só reveladora.

O espiritismo faz brotar “luz reveladora’ no sentido de explicar de uma forma clara, sem imposição de medo ou manutenção de questões dogmáticas, as relações do homem para consigo mesmo e do homem para com a divindade, além de oferecer respostas viáveis as questões existencialistas, tais como o de onde o homem veio, seu propósito na terra e para onde vai, desmistificando também o conceito de penas futuras no inferno (em baixo), bem como gozos futuros no céu (em cima), uma vez que sabemos, pelas revelações da astronomia e pela geologia, que céu e inferno não existem.

E onde esta a razão em se crer que espíritos existem?

Ora, sabemos que a ciência não pode hoje dar uma palavra final sobre todas as questões relacionadas ao homem, bem como ao próprio universo. Embora a matéria apresente varias propriedades, a que nos chama mais atenção é a inércia.

Sem um espírito, o que seria do homem senão matéria inerte, sem vida?

E em se tratando dos estudos da neurociência, não se tem noção de onde que fica a consciência humana, elemento este que o espiritismo explica de forma clara, através de sua teoria, que a consciência em não sendo um atributo do cérebro, só pode ser do espírito.

Espíritos podem se comunicar?

Em se assumindo a existência de espíritos e em se tomando conhecimento de que se trata de um elemento a parte da constituição do corpo humano, porque ele não haveria de sobreviver (continuar existindo) quando do termino da “vida” no corpo humano?

E em sobrevivendo e nele estando estampados a consciência e ai, fora do corpo físico gozando ele, o espírito, de verdadeira liberdade, porque não poderia promover entrelace mediúnico, psíquico, com outro espírito que ainda este envolto no corpo físico que lhe é característico?

Mas só os maus se comunicam...

E onde esta contido esta regra de que, em se admitindo a comunicação, só os maus espíritos se comunicam, senão na ignorância e na palavra dos que já de muito tempo tentam deturpar a ideia espírita, sem sucesso?

Por acaso os bons espíritos também não são formados da mesma matéria?

Não habitaram corpos físicos neste mesmo plano?

E em entendimento, dentre os homens não existem os bons e os maus?

Por acaso só os maus homens tem voz?

Os bons são calados?

Esta é uma regra que persiste da ignorância de crer que somente maus espíritos se comunicam.

Pode ser entretanto, que os maus se comunicam onde mais lhe são chamados a efetuarem comunicações, por motivo de invocação, mas os bons..por vezes, em suas singelas manifestações, sempre promovem assuntos que porventura edificam o homem de alguma maneira, com relações de paz e desenvolvimento humano.





quinta-feira, 24 de novembro de 2016


A importância de Kardec na codificação foi vital pelo seu conhecimento (sendo ele um homem letrado), mas mesmo assim quando este perguntou aos espíritos se acaso ele, Kardec tivesse negado a efetuar tal levante, os espíritos disseram que não se importariam, pois como era tempo do inicio da doutrina, escolheriam outro.

Enfim, surge o LIVRO DOS ESPÍRITOS, um compêndio de perguntas e respostas acerca de humanidade, moral, intelectualismo, leis divinas e humanas, meio social e comportamental, onde KARDEC efetuava as perguntas e os espíritos, através das médiuns, promoviam as respostas reflexivas. Lembramos que passados mais de 165 anos do surgimento deste livro, em uma época difícil (pós-guerra de Napoleão, época do ILUMINISMO e de uma interseção pesada do catolicismo anglo-saxão na Europa) continua atual nos assuntos mais pertinentes por hora, tais qual a LEI DO ABORTO.

Depois O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, que por sua vez é a parte moral compilada em uma forma mais abrangente, de fácil entendimento, sem dogmatismos, explicando os caracteres de perfeição do homem e suas necessidades de evolução moral.

Depois, o LIVRO DOS MÉDIUNS, pois necessário era se fazer um compêndio que educasse os cidadãos com aptidões mediúnicas.

A GÊNESE, que é a explicação pela lei da lógica e amparo cientifico (da época, diga-se de passagem) das ocorrências dos milagres e demais fatos importantes narrados na BÍBLIA.

Por fim OBRAS PÓSTUMAS, onde o codificador, em algumas mensagens pessoais, deixa seu relato de vida após a morte, já estando falecido.

Todos os espíritos que se manifestaram para que houvesse o surgimento da DOUTRINA ESPÍRITA foram de homens comuns sim, mas homens a frente do seu tempo, com moral elevada e compromisso com o bem.

Onde estão hoje?

Provavelmente em alguma colônia, “..alguma morada na casa do pai...”, preparando quem sabe a volta neste plano, numa função missionária ou então, intuindo homens de bem a darem continuidade na desmaterialização do homem, procurando dar fim ao apego material que o avanço tecnológico criou.

Podem ainda, porque não, estarem orientado equipes de socorristas que atendem nos resgates coletivos (por exemplo no TSUNAMI quantas almas/espíritos ali não foram desencarnadas de forma abrupta e precisariam de um socorro imediato? E em um acidente aéreo por exemplo? E nas torres gêmeas? Quantos, o se deparar com a continuidade da vida, mas em forma espiritual, no choque racional anímico, não pede por socorro e só conta com os mais elevados para auxilia-los?)

Enfim, não nos cabe saber onde estão estes espíritos.

Quem sabe algum deles já não nos visitou na imagem de um João Paulo Segundo, que tudo o que fez foi pacificar, unir e instruir? Papa este que em 1986 deixou escrito que “...a comunicação com os mortos não poderia cessar...”?

Enfim, não nos cabe saber, pois ainda não temos entendimento moral para isso e nem méritos pessoais tambem.

Não erramos constantemente? Não temos errado por estas épocas recentes contra o nosso semelhante? Não temos provocado ferimentos com a língua?  Não temos desejado algo que juraríamos não desejar mais em respeito ao nosso colega do lado? Como poderemos exigir saber algo, se nem sobre nós mesmos temos domínio de pensamento?

Poderemos quem sabe, um dia se convertermos toda essa curiosidade na pratica do bem apenas, deixando de lado eventuais rusgas e provocações ao semelhante, na evolução efetiva, conseguirmos a sutileza do espírito para “percebermos” que eles jamais saíram do nosso lado.

Por fim, DEUS, em sua infinita sabedoria, oferece ao homem, a todo tempo, diversos caminhos e oportunidades para que ele possa “voltar ao seu berço” e o espiritismo é um destes caminhos.

Sugere o lado cristão da caridade, do amor ao próximo e da evolução por méritos próprios, pois como cada um será julgado de acordo com suas obras, que iniciemos então obras boas e como nem todo mundo que diz senhor, senhor entrará no reino dos céus, continuamos então, calados, pregando baixinho, sem ostentação, apenas na reflexão.

Mas sempre que surgir idéias estapafúrdias e contrárias, que tem por objetivo principal minimizar o objetivo deste caminho, o ESPIRITISMO, é direito do espiritismo explicar à sua maneira, o porque eventualmente demais irmãos ainda possuem um pensamento de ligeiro preconceito ou desconhecimento quanto a causa espírita de fato.

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quarta-feira, 23 de novembro de 2016


A Gênese, cientificamente explicada.


Dizem alguns de que a “terra foi criada em 6 dias” e ainda, que estes dias tratam-se (as vezes, para fins de entendimento) como eras/épocas.

Vejamos se há concordância cientifica com a analise descrita em um dos livros basilares da doutrina espírita: A GÊNESE: OS MILAGRES E PREDIÇÕES SEGUNDO O ESPIRITISMO, obra de 1868.

I. PERÍODO ASTRONÔMICO - Aglomeração da matéria cósmica universal, num ponto do espaço, em nebulosa que deu origem, pela condensação da matéria em diversos pontos, às estrelas, ao Sol, à Terra, à Lua e a todos os planetas. Estado primitivo, fluídico e incandescente da Terra. -Atmosfera imensa carregada de toda a água em vapor e de todas as matérias volatilizáveis.

II. PERÍODO PRIMÁRIO - Endurecimento da superfície da Terra, pelo resfriamento; formação das camadas graníticas. -Atmosfera espessa e ardente, impenetrável aos raios solares. - Precipitação gradual da água e das matérias sólidas volatilizadas no ar. - Ausência completa de vida orgânica.

III. - PERÍODO DE TRANSIÇÃO. - As águas cobrem toda a superfície do globo. - Primeiros depósitos de sedimentos formados pelas águas. - Calor úmido. - O Sol começa a atravessar a atmosfera brumosa. - Primeiros seres organizados da mais rudimentar constituição. - Liquens, musgos, fetos, licopódios, plantas herbáceas. Vegetação colossal. - Primeiros animais marinhos: zoófítos, polipeiros, crustáceos. - Depósitos de hulha.

IV. PERÍODO SECUNDÁRIO. - Superfície da Terra pouco acidentada; águas pouco profundas e paludosas. Temperatura menos ardente; atmosfera mais depurada. Consideráveis depósitos de calcáreos pelas águas. - Vegetação menos colossal; novas espécies; plantas lenhosas; primeiras árvores. -Peixes; cetáceos; animais aquáticos e anfíbios.

V. PERÍODO TERCIÁRIO. - Grandes intumescimentos da crosta sólida; formação dos continentes. Retirada das águas para os lugares baixos; formação dos mares. - Atmosfera depurada; temperatura atual produzida pelo calor solar. -Gigantescos animais terrestres. Vegetais e animais da atualidade. Pássaros.

DILÚVIO UNIVERSAL VI. PERÍODO QUATERNÁRIO OU PÓS-DILUVIANO. -Terrenos de aluvião. - Vegetais e animais da atualidade. - O homem

Enfim, ORIGEM DO UNIVERSO, sedimentação da matéria, formação dos corpos estelares, origem da vida e sua evolução, amplamente explicado.

E a propósito, não houve o descanso no sétimo dia.






terça-feira, 22 de novembro de 2016


A doutrina dos “espíritas”.


Eu não errei no titulo e levem em consideração que eu sempre fui, sou e sempre serei critico, mesmo que seja para rever de forma critica os víeis de dentro da própria doutrina espírita.

Existe a doutrina dos espíritos e existe a doutrina dos espíritas. Claro que isso não é novidade para ninguém, nem dos que estão de fora da própria doutrina espiritista.

Mas e como é mesmo esta “doutrina dos espíritas”?
É aquela forma onde alguns convictos espíritas, engessam o próprio centro de estudo, não se permitindo dar um passo a frente em seu próprio mecanismo de conhecimento.

Os espíritas desta “doutrina” consideram Kardec um fim, e não um meio ou inicio. Tem certa recusa diante de novas propostas de estudo, tem olhos fechados para novas observações contundentes e promissoras e acima de tudo, revertem-se em fieis escudeiros de metodologias ortodoxas, não se atentando que ate que as próprias questões relacionadas a causa espírita merecem um ponto de vista renovado também.

Quando chegam a presidência de uma casa, só saem de lá depois de desencarnados (e olhe lá) e neste meio termo julgam-se os únicos aptos a opinar e decidir sobre cada um dos feitos que ocorrem dentro e as vezes) fora da própria casa.

Quando não concordamos com algo, com a suposta criação de dogmas dentro da doutrina pelas mãos destes, sugerem eles que somos melindrados ou que estamos sob processo obsessivo.

Observamos o mundo evoluir nestes mais de 150 anos de exposição das teorias de Kardec, e acompanhando o processo, a própria doutrina espírita tem que ser constantemente revista, e somada a ela artifícios de estudo que justificam a razão, quando estes estudos são levados ao seu crivo e passam por ele incólumes.

Sabemos que nem só o evangelho resolve.

Sabemos que por vezes o auxilio de demais colegas da espiritualidade, que defendem outras vertentes espiritualistas, nos é de grande auxilio no desenlace de assuntos relacionados às causas das manifestações, das obsessões e acima de tudo, dos processos de cura.

Enfim, podia eu ficar dias falando de manias de alguns espíritas que diferem da real intenção da doutrina dos espíritos, mas comento isso apenas para identificarmos que muitas vezes nos deparamos com casos onde sempre nos lembram (pelo menos a mim é lembrança constante) dos fatos narrados no livro “aconteceu na casa espírita”

Alguém mais já passou por isso?

domingo, 20 de novembro de 2016


A dita revelação, é o próprio mundo espiritual.


Foi isso que Jesus ficou tentando dizer a tanto tempo, e ninguém naquela época entendeu bulhufas, só uma meia dúzia, como João Batista, e olhe lá.


Nada foi revelado a Kardec, ele apenas transcreveu o que estava vendo, acontecendo. Os fatos mediúnicos eram tratados como processo de loucura e sempre foi assim, ate que ele descerrou o véu que cegava os homens e fez ver (para quem quiser tomar conhecimento do estudo) que mediunismo esta dentro das causas naturais.

Mas, era tão tratado como loucura ou ocultismo, que por exemplo até Joana Darc foi queimada como bruxa (só porque era médium), para que depois a igreja, em reconhecimento do erro cometido, a transformasse em santa.

Então, a revelação, é o próprio mundo espiritual e que todo o esforço que devemos fazer aqui enquanto encarnados é para poder gozar em uma época, da plenitude que nos fará ser dignos de adentrar “ao reino dos céus” que nada mais é do que o plano espiritual, sem as mazelas que os vícios da carne (sexo por exemplo) impõe e fazem o homem regredir.

Não sei porque tanta dificuldade em entender isso e alem do que, entender isso não faz ninguém ser contra a sua fé primária. Um católico pode entender isso, um evangélico pode entender isso e mesmo assim, será sempre um católico e um evangélico e assim por diante.

Não precisa ser espírita para entender que o reino cujo Jesus falou é o reino onde verdadeiramente se alcança a paz de espírito, que por sua vez é o reino espiritual e nem precisa ser espírita para entender que alem do corpo físico existe um algo a mais que independe da sobrevivência do corpo.

Os espíritos vieram também, através das comunicações cujo Kardec teve acesso em assistir, catalogar e refletir sobre, dar uma visão mais atual sobre os paradigmas de onde Jesus sustentou suas idéias.

“....Nascer da água e do espírito, não se pode ver o reino de deus se não nascer de novo..”, etc..etc...etc... deixou de ser assunto de imposição dogmática das igrejas, para se tornar de conhecimento amplo, a quem desejar ter acesso, deixou de ser tema proposto apenas por padres, para tomar a real dimensão das coisas, que é através das comunicações, fazer chegar a todo canto, a todo momento, a todo homem.

Por isso que os livros de Kardec são escritos em uma linguagem comum ao homem comum, para que ele não fique vinculado, refém da interpretação de um padre ou pastor.

Se o próprio Jesus disse que iria pedir ao Pai um outro consolador, é porque naquela época, por mais que ele tentasse (e olha como ele fez isso, heim...) o povo não entenderia nada do que ele estava dizendo, tanto que o próprio povo onde ele deu voz de reflexão, não mexeu um dedo para que ele não fosse crucificado.

Se o consolador o qual Jesus comentou já fosse o ESPIRITO SANTO, não haveria necessidade de Jesus prometer pedir ele ao Pai, ate porque na bíblia o próprio “espírito santo’ (em simbolismo) já tinha se manifestado em várias ocasiões.

O consolador prometido não é Kardec e nem é a doutrina espírita, mas o consolador prometido é o “espírito da verdade” que veio revelar aos homens desta época algo que os homens da época de Jesus não tinha capacidade de entendimento.

A revelação é o mundo espiritual, a revelação é o reconhecimento de que no corpo do homem, habita o espírito e é para o espírito que o homem tem que edificar suas razões progressistas, esquecendo-se por completo das temáticas que sustentam apenas os gozos da carne.

Muito simples de entender, ao alcance de todo mundo e sem que tenha que ser refém das interpretações de alguém que se julga douto da lei de Deus, pois se a lei é natural, ela é do alcance da naturalidade de todos os homens, assim como é a palavra do “consolador prometido”,  solicitado por Jesus ao Pai para entendimento dos homens.

Fora desse entendimento, é só a posição de ideologias e da guerra sem fim das condições religiosas, guerra essa instituída pelo homem, desde que o mundo é mundo e que perdurará por muito tempo, enquanto não houver um reconhecimento e um abrandamento dos corações dos homens, fato este que os fará ver seus próximos como irmãos, independentes de sua língua, credo, cor ou outros quesitos.

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ceticismo

substantivo masculino
  1. 1.
    fil doutrina segundo a qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade, o que resulta em um procedimento intelectual de dúvida permanente e na abdicação, por inata incapacidade, de uma compreensão metafísica, religiosa ou absoluta do real.
  2. 2.
    p.ext. falta de crença; descrença, incredulidade, dúvida.
    "é reinante o c. em relação à administração pública"

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A ciência, a pseudociência e o (pseudo) ceticismo.

Ciência, no seu sentido mais amplo, refere-se a qualquer conhecimento ou pratica sistemática. No seu sentido mais restrito, ciência refere-se a um meio de se possuir conhecimento da verdade através do emprego do método cientifico.

Pseudociência é por sua vez, qualquer tipo de informação que diz ser construída através da aplicação do método cientifico, mas que não resistiria (a sua sobrevivência, da idéia)  a própria aplicação do método cientifico.

O método cientifico é um conjunto de regras básicas que tem por objetivo providenciar o atestado de veracidade a um novo conhecimento, bem como corrigir conhecimentos pré-existentes.

Na maioria das disciplinas, consiste (o método) em juntar evidencias observáveis e empíricas e mensuráveis e analisar com o uso da lógica.

Agora, vamos refletir: embora o empirismo (ou a metodologia empírica) faça parte irrestrita do método cientifico o empirismo não é uma vertente das condições de observações materialistas, pois o empirismo tem a sua origem na filosofia.

Empirismo por vezes é empregado como sendo entendimento de algo experimental onde neste caso, um acontecimento empírico é um acontecimento que pode ser experimental.

Mas e onde entra o ceticismo nesta argumentação?

Um cientista é antes de tudo, um cético. Alguém que deseja tomar base em algo que se apresente como conhecimento, antes de tudo, participa de observações através do método cientifico, daquilo que lhe é apresentado como sendo verdadeiro.

O cético verdadeiro tem duvidas e não certezas. A verdade, para o cético, sobre determinado assunto, só pode ser aplicável se ele, o cético, também fazer uso do método cientifico para merecer ou desmerecer aquilo que é apresentado como sendo ciência, no âmbito do conhecimento.

E o (falso ou) pseudocético? Este, nada mais é do que alguém que faz uso da sua opinião pessoal, como se esta fosse também embasada nos argumentos da ciência. O pseudocético, assim como o pseudocientista, faz de suas opiniões pessoais retratos de expressão diante daquilo que seria evidencia observável.

Estaria o pseudocético valendo-se da ciência (sem usar a mesma) para apenas imprimir a sua posição pessoal, assim como as pseudociências dizem fazer uso da ciência para não fazer nada alem do que expor idéias que não suportariam a analise do verdadeiro método cientifico?

Em varias oportunidades, encontramos nos pseudocéticos argumentos falhos na montagem de suas preposições.

Muitas vezes utilizam (na sustentação de seus pontos de vista, o que por sua vez não quer dizer que se trata do ponto de vista de toda a ciência) apelos a autoridade, falácias e ataques pessoais.

Quando perguntado a um pseudocético se ele baseia seu argumento através de um estudo usando o método cientifico (que ele mesmo tanto defende) ele não saberia responder, ate porque a opinião pessoal dele foi montada em cima de observações intimas e não através do uso do próprio método cientifico, que poderia ser usado para “desmontar” ou conceder “prova contraria” naquilo que é contraposto a razão dele.

Quando perguntado a um pseucocético de onde ele tira a preposição da certeza de seu ponto de vista ele diz que é através de um conceito da ciência (sem mostrar qual é) ou dizendo que uma vez que não se possui evidencias claras das afirmações apresentadas, elas por sua vez não podem existir.

Mas, citando Carl Sagan, “..a ausência de evidencia não é evidencia de ausência..” ou seja, o fato de não se ter uma evidencia pratica HOJE não significa que não poderá existir esta tal evidencia para TODO O SEMPRE.

O cético sabe disso e por isso não afirma nada de modo contrário, mas mantém a mente aberta o suficiente para que a ciência tome campo no futuro, para responder meticulosamente a cada uma das observações que são apresentadas hoje em dia como sendo factuais.
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sábado, 19 de novembro de 2016

..sobre respeito..

não conheço a moça do vídeo, o download foi feito de um perfil do Instagram de bom conteúdo umbandista, mas fica expresso uma boa reflexão sobre o assunto..vale muito a pena apertar o play e ouvir pacientemente, o quase 1 minuto de vídeo...


...abraços aos colegas do blog, que nos acompanham..

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016


A semeadura é livre...


....mas a colheita é obrigatória.


Primeiro, vamos analisar o texto:

Acontecimentos de modo geral sempre nos levam a uma reflexão, mas alguns em especifico nos mostram o verdadeiro senso de justiça que existe nesta frase, titulo do tópico.


Durante um determinado período, indivíduos semearam a ira, a discórdia, a prepotência, lavraram a terra com mentiras e sugestões vis, tudo porque, segundo dizem alguns, tinham uma imagem publica a zelar e por isso, embora sendo errado, tudo valia.

Seres humanos, né....passiveis de erro.

Aqueles que de alguma forma sofreram com essa semeadura, uniram-se para DEVOLVER o resultado do plantio, ou seja... promover a colheita de tudo aquilo que tinha sido plantado anteriormente.

Seres humanos também, tão passíveis de erro mas ainda assim, com uma certa sede de ajustamento das coisas.

Bom, é natural que a discórdia que fosse plantada, semeasse estes frutos caracterizados.

E o que acontece hoje? Vemos muitas vezes aqueles que no passado fizeram a livre semeadura, mas brotando apenas sementes do mal e da mentira, REJEITANDO o próprio resultado de suas ações pregressas, dizendo-se não merecedores do que lhes é oferecido agora.

Ora, embora a lei do esquecimento é uma dádiva, as leis de CAUSA e EFEITO e a lei de AÇÃO e REAÇÃO é tão natural que a arvore má plantada no passado e cultivada através de sofismas e facetas, produziria este fruto que hoje esta sendo oferecido a alimentação de quem justamente a plantou.

Porque agora dizem que deste fruto não quer, sendo que de um passado conturbado foi de onde saiu o adubo que originou tal arvore?

Estes agora, reclamantes, querem é extirpar esta arvore má pela raiz, remoer a terra onde ela foi plantada um dia e ai, semear um tempo novo de entendimento e progresso.


A semeadura no passado foi livre, mas a colheita, embora DURA e as vezes GRITANTE, lhes é obrigatória.

Bom, agora a iminente pergunta: o que você tem plantado nos dias de hoje, para que lhe seja facultado uma boa colheita no futuro?

Abraços e boas reflexões.
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Eu iria dizer como de costume, para pensarem nisso, mas hoje vou terminar com outra frase: simplesmente, aceitem... afinal, a época da semeadura lhes foram concedida, porém...é chegado a hora da colheita e disso não se pode escapar.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Nossa vida acontece onde nossa mente está.

A tempos, sempre que possível, venho tratando de comentar um algo sobre a mente.

“...MENTE SÃ E CORPO SÃO..” , só esta máxima da cultura oriental já poderia ser o suficiente para divagarmos dias a fim ao estudo do quanto esta ou não dentro de um conceito de SANIDADE a nossa própria mente, analisando por si só, através do nosso corpo.

Em “..um relato sobre a obsessão..” eu comentei que “...cuidemos da mente, principalmente DA NOSSA..” tendo em vista que não fazemos idéia de o quão é poderosa a nossa mente, não no sentido de materializações infantis, como a mente que deseja ouro e ele aparece ou a mente que deseja um amado ou amada e ele ou ela surge na nossa frente, mas acima de tudo, na “..mente...” (no ponto de vista de observar a mente) que nos conduz no dia a dia, no desenvolvimento da moral e nos relacionamentos sentimentais que nos conduz a vida.

Relendo o livro LIBERTAÇÃO, que trata de narrar uma experiência de intercurso salvacionista em uma trama obsessora, Gúbio..por sua vez instrutor de Andre Luiz, faz um comentário bastante claro e preciso a este respeito, onde não se vê capacidade de refutação, tendo em vista que é um caso mais comum do que poderíamos esperar.

Comenta ele que a mente é quem conduz o individuo aos seus préstimos do dia a dia, das tarefas comuns e inclusive, da manutenção das relações fraternais ou simplesmente afetivas.

Encontramos núcleos familiares desprovidos de qualquer emissão do sentimento de amor e carinho, da compaixão em si, tão somente porque as mentes que ali operam (dos próprios indivíduos que se manifestam dentro do núcleo residencial/familiar) estão ainda verdadeiramente enraizadas no orgulho, na incapacidade do perdão INCONDICIONAL, na desculpa enfim.

Incapaz de reconhecer em si a necessidade da mudança, espera que o outro, o próximo, o co-relacionado com o termo, trate de OPERAR a alteração do seu campo mental e então venha sugestivamente promover o pedido do perdão para quem sabe dar inicio ao manifesto de equilíbrio daquele núcleo em si.

Mas como eu tinha comentado, “...cuidemos de tratar da MENTE, principalmente da NOSSA..” tendo em vista que não sabemos se outrem irá ter uma capacidade mental de promover um intercambio de amistosidade e restabelecimento dos laços fraternos, então..sendo assim, TRATEMOS DE FAZER NÓS mesmos as mudanças que se fazem necessárias, pois senão corremos o risco de fazer jazer nossa mente, nas angustias que nos atormentam a alma.

Nunca, em nenhum caso, uma mente, a individualidade, é submetida, subjugada por si só, embora possa ela depois de ter ganhado um “..impulso..” por indução, caminhar por próprios meios e métodos em prol de desfazer qualquer capacidade recuperadora.

Acreditem, é muito mais fácil manter a mente em trabalho constante de conspirações vingativas e de desafeto, do que desprender esforço em prol ao cuidado da mesma ou no trato do desenvolvimento da sanidade que então traria, em termos qualitativos, o desenvolvimento das emanações sentimentais que nos trariam a tão aclamada paz interior.

Comecemos hoje a compreender a mente, porque de quando (e se for o caso) dela se viciar na construção de pensamentos contraditos aos propósitos do próprio desenvolvimento da vida.

Comecemos também a pelo menos estimular a nossa mente na construção dos sentimentos que nos são nobres no sentido da construção ativa do individuo, os sentimentos que edificam e acima de tudo, nos garantirão o mínimo de sanidade mental para entender os fatos da vida.

A melhor terapia é TRABALHAR os mecanismos da mente para que não precisemos enfim de um dia, estarmos envoltos a uma terapia reparatória.

Porquanto, ainda não somos pacientes.

Tratemos então de equilibrar a mente para que jamais sejamos um dia.

Até.



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O mecanismo das doenças psicossomáticas.

Existe uma infinidade de doenças que são levadas a estudo de cura, sem que antes fosse debruçado tempo por sobre a ideia da causa.

É porque a causa é “invisível”, não aparece em tomografias, radiografias, exames de ordem em geral, e sim esta incutida na mente do individuo (homem ou mulher) que esta doente.



Diante de quadros assim, o espiritismo bem como algumas terapias, apresenta como paliativo, psicoterapias na forma de que o possuidor da enfermidade da mente/alma possa, por conta própria, assim como deu inicio ao processo de produção da doença, iniciar os mecanismos de auto-cura, pois sim, é possível.
Mas se a pessoa já esta diante de um quadro tenebroso, onde lhe falta a própria vontade pela vida, nenhuma terapia lhe é louvável, e então assistimos de forma lenta, a degradação de toda estrutura mental da pessoa, que não mais concatena ideias auxiliadas de pura lógica, de conceitos de razão e passa desde então, a flertar com os mecanismos da loucura, da obsessão.


Não existe remédio (pílula, fórmula) que cure a depressão, pois depressão é doença da alma e ninguém fica deprimido/deprimida, por conta de um pneu de carro furado, e sim por conta de ações das quais participou como agente direto ou como assistente, que causou algum trauma no aspecto psíquico que poderia conceder equilíbrio de frente.
Depois disso, qualquer impulso as sintomas negativos, se transforma em miasmas ao corpo astral, que transpassa depois ao instrumento físico.


Quem não se ajuda, e não permite ajuda, é um potencial mantenedor de campo vasto ao alarde das doenças oriundas das cadeias psíquicas, sem a menor chance de verter em resultado, nenhum dos manifestos admitidos e propagados pelo espiritismo pratico e pelas demais doutrinas cientificas auxiliares, que cuida de tratar da mente, enquanto ainda resta algo de mente a ser tratada.
Abraços.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016


“AS SETE LÁGRIMAS... DE PAI PRETO”


Esta transcrição é apenas um resumo. Recomendamos a leitura fiel do titulo como um todo, não só pelos postulantes da umbanda, mas todo irmão de fé espirita/espiritualista, pois encontrarão a carga emocional efetiva, que nos remete a reflexão a busca da humildade.
No livro LIÇÕES DE UMBANDA E QUIMBANDA NA PALAVRA DE UM PRETO VELHO, W.W. Matta e Silva narra uma experiência, logo na introdução, de um desdobramento, do qual ele se deparou em uma espécie de reunião mediunica, onde..dentre tantas coisas que o promoveu em destaque, uma em especial, um Preto Velho que chorava, do qual ele se propôs a perguntar o porque.

O choro, o lamento, constituía de 7 lagrimas, dos quais cada lagrima, Preto Velho tratou de explicar, conforme segue, no dialogo estabelecido entre a entidade e W.W. Matta e Silva:
...estás vendo essa multidão que entra e sai? As lágrimas contadas, distribuídas, estão dentro dela...

A primeira eu a dei a esses indiferentes que aqui vêm em busca de distração, na curiosidade de ver, bisbilhotar, para saírem ironizando daquilo que sua mente ofuscada não pode conceber.

Outra, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando, na expectativa de um “milagre” que os façam “alcançar” aquilo que seus próprios merecimentos negam.
E mais outra foi para esses que crêem, porém, numa crença cega, escrava de seus interesses estreitos. São os que vivem eternamente tratando de “casos” nascentes uns após outros...

E outras mais que distribui aos maus, aqueles que somente procuram a Umbanda em busca de vingança, desejam sempre prejudicar a um ser semelhante – eles pensam que nós, os Guias, somos veículos de suas mazelas, paixões, e temos obrigação de fazer o que pedem... pobres almas, que das brumas ainda não saíram.
Assim, vai lembrando bem, a quinta lágrima foi diretamente aos frios e calculistas – não crêem, nem descrêem; sabem que existe uma força e procuram se beneficiar dela de qualquer forma. Cuida-se deles, não conhecem a palavra gratidão, negarão amanhã até que conheceram uma casa de Umbanda... Chegam suaves, têm o riso e o elogio à flor dos lábios, são fáceis, muito fáceis; mas se olhares bem seu semblante verás escrito em letras claras: creio na tua Umbanda, nos teus Caboclos e no teu Zambi, mas somente se venceram “meu caso”, ou me curarem “disso ou daquilo”...

A sexta lágrima eu dei aos fúteis que andam de tenda em Tenda, não acreditam em nada, buscam apenas aconchegos e conchavos; seus olhos revelam um interesse diferente, sei bem o que eles buscam.
E a sétima, filho, notaste, como foi grande e como deslizou pesada? Foi a ÚLTIMA LÁGRIMA, aquela que “vive” nos “olhos”de todos os orixás; fiz doação dessa aos vaidosos, cheios de empáfia, para que lavem suas máscaras e todos possam vê-los como realmente são... “Cegos, guias de cegos”, andam se exibindo com a Banda, tal  qual mariposas em torno da luz; essa mesma LUZ que eles não conseguem VER, porque só visam à exteriorização de seus próprios “egos”... “Olhai-os” bem, vede como suas fisionomias são turvas e desconfiadas; observai-os quando falam “doutrinando”; suas vozes são ocas, dizem tudo de “cor e salteado”, numa linguagem sem calor, cantando loas aos nossos Guias e Protetores, em conselhos e conceitos de caridade, essa mesma caridade que não fazem, aferrados ao conforto da matéria e à gula do vil metal. Eles não têm convicção.

Assim, filho meu, foi para esses todos que viste cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE PAI-PRETO! Então, com minha alma em pranto, tornei a perguntar: não tens mais nada a dizer, Pai-Preto? E, daquela “forma velha”, vi um véu caindo e num clarão intenso que ofuscava tanto, ouvi mais uma vez...
Enfim, o texto segue, com total louvor, mas fica aqui o registro, transcrição do livro citado acima, a respeito de como é a relação dolorosa daqueles que, em qualquer templo de fé, kardecista, umbandista, católico, protestante, promove através de sua apatia ou outros costumes vis, a queda das lagrimas dos guias protetores e orientadores que ali estão.