Um breve relato sobre OBSESSÃO.
E uma nova reflexão a respeito do tema.
Enganam-se os céticos em acreditar que o assunto é algo que
deva ser promovido somente dentro das searas religiosas, mas..em verdade, não é
direcionado (especificamente) a eles o texto que agora senti o impulso em
escrever, e sim...a todos nós.
Muitas vezes discutimos a obsessão como sendo uma
SOBREPOSIÇÃO da consciência de um individuo (desencarnado ou não) por sobre
outro INDIVIDUO, que se sente subjugado em suas vontades e ate se sente acuado
em tomar medidas de forma de vida, porque esta sob JUDICIE da mente alheia.
Obsessão é um tema extenso, a anos estudo e a cada estudo eu
encontro uma nova forma em que ela, a obsessão, é apresentada.
Existe tanto a obsessão no sentido passional, bem como a
obsessão no sentido material, que é o desejo constante e irremediável de
melhorias de bens materiais, onde a pessoa, OBCECADA em conseguir o seu tento,
não me de esforços (passando ate de certos limites) por causa de um bem mínimo
que seja, mas que ela estava DOENTE para que fosse conseguido.
Seria uma COMPULSIVIDADE, na linguagem sutil da psicologia,
mas e uma OBSESSÃO, na linguagem pratica do espiritismo.
Mas essa é evidente, por vezes somos compelidos a exercer um
pequeno manifesto dela, sempre que tenhamos um certo desejo em possuir um algo
para nosso uso, porém isso não pode se transformar em DOENÇA, que é o estado
onde o desejo se transformou em uma PSICOPATIA grave de gestos compulsivos que
promovem uma degradação não só de costumes, mas acima de tudo, de trejeitos
para com a sociedade, do PSICOPATA COMPULSIVO em relação ao meio em que vive,
sua família por exemplo.
Mas nas ordens da PSICOSFERA, a obsessão pode ser como já
bem sabemos (nós, estudantes da doutrina espírita e outros estudantes das
temáticas religiosas que tratam das relações da mente) que é um algo de
SOBREPOSIÇÃO de idéias mas muitas vezes não damos conta de que somos (podemos
ser) o causador do emblema que agora discuto.
Sentimo-nos subjulgados, acoados, cercados, para todos os
lados que olhamos vemos (enxergamos) aquele cujo consideramos como sendo o
nosso obsessor. Pode ser o pai violento, o marido violento, a esposa
desequilibrada, o filho que esta em desordem psicológica, o idoso que
experimenta a degradação de células cerebrais e fica com verdadeiro desarranjo
da psique, enfim... Vou deixar de lado os casos relacionados as obsessões
espirituais, porque na verdade acredito que não seja necessário adentrar a este
ponto.
Continuando, depois dessa pequena introdução, poderíamos
definir que a obsessão pode ser mais fácil de ocorrer do que quando apenas
tomamos conta dela diante da perspectiva do tratamento espírita?
Penso que sim.
Mas e ela pode incorrer em um caminho inverso?
Sim, sim..e porque não?
Quantos não são os casos em que podemos deparar com
indivíduos (homens, mulheres e crianças) que por ventura se JULGAM obsediados,
mas na verdade, são suas próprias expressões de força pensamento que mantém
aliados, alienados, aqueles que a pessoa julga como sendo o OBSESSOR?
Por vezes pedimos socorro, mas será que aquele cujo
(inconscientemente) mantemos presos em nosso campo mental, seja pelas relações
fraternas ou seja pelas relações passionais, NÃO EMITE primeiro um alto e bem
sonoro grito de PEDIDO DE LIBERTAÇÃO?
Cuidemos de nossas mentes se não queremos que ela se torne
escrava dos próprios manifestos que ela é capaz de produzir.
Devemos ter em conta de que o quão é poderosa nossa emissão
sistemática de pensamentos e que sim, uma vez que eles vagam em ondas, tanto
podemos ser receptores como podemos ser POTENCIAIS EMISSORES dos manifestos da
mente, expoentes de determinados desejos ocultos, que irão nos manter presos
dentro do campo da PSIQUE, individuo que no fundo, podem não querer se manter
assim.
O que vale então?
Sugerir que se rompa o enlace que perturba, ou PROMOVERMOS
nós mesmos este rompimento, sabendo que pouco há de se fazer sobre algo que nos
mantem no foco de lembranças emocionais?
Se este enlace nos faz mal, quem sabe se mantermos o
CONTROLE sobre o rompimento, não poderá resultar em um processo sem seqüelas?
Enfim..nem sempre aquele que achamos ser o OBSESSOR é quem
realmente OBSEDIA, mas sim..por vezes (não raro até) somos nós a quem
OBSEDIAMOS outrem através de nossas expressões mentais de paixões, e como ambos
são capazes (impelidos) a sofrer por isso (pela própria alienação mental) chega
o dia em que já não se sabe quem é o criador e quem é a criatura, algoz e
vitima.
Cuidemos da mente, que seja pelo menos (ou quem sabe
principalmente) da nossa.