domingo, 21 de abril de 2019

Doutrina consoladora


..pessoal, de pouco em pouco vamos retomando nossas reflexões, afim de que consigamos remover a parte escura que nos impede de que, no conhecimento, possamos nos sentir avançados em tudo o que nos cerca a vida.

Sempre comento aqui as segundas feiras, que ao espirita (seja ele em que grau for, convicto ou simpatizante) tudo o que nos era verdade passa por renovações, pois entendemos o quanto que a Doutrina nos leva de forma sutil (ate onde ela nos considera acompanhar) nas referencias acerca do nosso desenvolvimento, e por mais que possa parecer, que os assuntos sejam repetitivos, eles não são, pois o que entendemos ontem, nos prepara para o manifesto de hoje, porém é nada diante do que poderemos passar (viver/experimentar) amanhã.

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O espiritismo se apresentou na França como aspecto de filosofia e surgiu no Brasil tendo como enfoque ser uma DOUTRINA CONSOLADORA, mas a qual consolo ou agrado estaria sendo referido? Era muito comum ainda no inicio dos anos 1900 a cultura ser relacionada ao MANDO/DESMANDO do DEUS da igreja católica, aquele que tá lá em cima das nuvens, vendo e anotando tudo o que fazemos, afim de considerar um castigo ou absolvição. Era improdutivo pensar de outra forma, e os que assim o fizeram, já eram contraventores do que seria o BOM COSTUME, rs.. Queria deixar uma pergunta aqui: alguém aqui teve (tem) avós que podem ser considerados como ateus?

Bom, o KARMA não é uma invenção do espiritismo, nem nada do que ele ensina ou explica, é o que podemos dizer como FATO NOVO, mas é tudo renovado a titulo de explicações que possam ser compreendidas por todos, sem distinção, pela sua linguagem menos complexa e a explicação ao que se impera a luz da razão.

Se o KARMA não é uma invenção, logo suas fontes, vertentes e consequências, também não é (incluso o espirito, a expiação, as provas, a reencarnação, a teoria da evolução pelo processo de auto melhoramento, e a reflexão – pode ser dai o conforto/consolo - , da vida contínua em espaço apropriado, a vida espiritual).

Porém, passado em média uns 170 anos das explicações da doutrina, em seu fácil acesso literário, porque ainda sofremos?

Porque existe uma JUSTIÇA no que se considera SOFRIMENTO, pois é assim que se expia, que se busca melhorar e que nos mantém em rígido elemento de conduta, sem contar que explicação de religião ou filosofia alguma ensina como NÃO SOFRER, mas sim.. como compreender que nem tudo é sofrimento, ou que o entendimento como SOFRIMENTO é algo que esta relacionado ao nosso modo de ver as coisas.

Natural que alguns aspectos nos causem dor, alguma comiseração, ficamos confusos diante do fato, mas se éramos fieis conosco antes, porque nos abala o teste imposto?

Vejo ali no centro espírita, ao papel que nos cabe, pessoas de diversas idades e cada uma delas (assim como meu caso, sem me fazer de “diferentão”) trazendo consigo uma bagagem a ser trabalhada, necessitado ser compreendida afim de que se fique leve o caminho, e essa bagagem eu acho que é o KARMA (o Vitão explicou uma vez com bastante clareza que o KARMA não são as coisas ruins, mas as coisas que DEVEMOS passar, vou deixar aqui o toque para que ele quando possível, nos remeta a reflexão do lado oriental sobre o tema).

“AH, MAS SE É KARMA NADA A FAZER, PRECISAMOS PASSAR E PRONTO” , não necessariamente, ele pode ser SUAVIZADO a medida que compreendemos que nos é dado a faculdade de passar pela expiação ou prova, não mais respondendo a estes aspectos de forma grosseira, ainda que em alguns momentos possamos agir de maneira mais contundente, procurar o mais rápido possível a tal da MANSUETUDE (sejamos MANSOS E PACIFICOS, como disse o Mestre), afim de que com RESIGNAÇÃO, passemos a fase adiante, do qual não saberemos como será.

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