quarta-feira, 11 de janeiro de 2017


PARTE VII – INICIAÇÕES E PROFUSÃO DOS TRABALHOS


Lembrando que a separação se deu mais por conta dos homens, do que por conta das entidades, e lembrando que muitos homens desencarnados se manifestavam como sendo entidades, mas de fato, eles queriam encontrar espaço para a exposição de seus fatores kármicos.

Os ritos são diferentes, na iniciação mediunida entre candomblé e umbanda? SIM, são..e dependem exclusivamente do compromisso do filho de fé com a doutrina escolhida, que é INCONSCIENTE, que já vem de outras vidas inclusive.

Candomblé faz o mal? NÃO, mas..podem existir manifestações sem rigor em algumas casas, onde junta de um lado uma entidade que se predispõe a atender todo tipo de pedido, e um consulente que foi la bater cabeça, ficar de joelho e oferendar, para tomar o emprego de alguém, para trazer a pessoa amada de volta, etc...

Isso não é uma exclusividade das religiões, pois na terra temos policial bom e ruim, médico bom e ruim, vizinho bom e ruim...depende do que é a nossa vibração, para que nos aproximemos mais de um do que de outro. Não iremos pedir a um policial ruim para que ele faça algo bom, e nem pediremos a um policial bom para que ele nos ajude em coisas ruins...

É assim também na religiosidade.

Umbanda é do mal? Claro que não, UMBANDA (AUN BAN DAN) é o CONJUNTO DAS LEIS DE DEUS, e tem em seu braço auxiliar, a QUIMBANDA, o exercício da execução da LEI DO KARMA.

Se no espiritismo kardecista temos JESUS EXPLICANDO, na umbanda temos JESUS TRABALHANDO, e no Candomblé temos JESUS FAZENDO MAGIA, rs...

Existem em todos os ritos pessoas que podem deturpar, levar ideias contrarias ao próprio fundamento da religião, não é diferente no kardecismo, nem no catolicismo, nem no protestantismo, porque seria diferente na umbanda e no candomblé?

E o que separa de fato, CANDOMBLÉ da UMBANDA?

Pelo ponto de vista ESPIRITUAL, ASTRAL, a tendência religiosa, onde o compromisso assumido anteriormente pelos filhos de fé (sim, isso faz parte do nosso planejamento reencaranatório, para também domarmos nossa condição kármica) e no ponto de vista TERRENO, o fundamento religioso de cada uma delas.

Infelizmente na umbanda, existe muita mistificação, onde por exemplo, uma mae de santo que fazia coisa errada (sob orientação de seu guia), desencarna e não é resgatada, fica vibrando nessa faixa nossa planetária, até encontrar uma outra mae de santo, que tem a mesma índole estranha, e então essa desencarnada, se apresenta como POMBA GIRA alguma coisa, e a médium, sem rigor, sem controle (porque o orgulho diz que ela já sabe de tudo) acaba aceitando como verdade isso, e é onde então encontra-se mais uma vez o espaço para dar vazão ao que é de ruim nas manifestações, ao mal manifestado, praticado, desorientado.

No candomblé de topo e/ou na umbanda intermediaria ou esotérica, já não existem espaço a estes filhos de fé, pois o orientador da casa (que pode ser na umbanda um caboclo ou exu de lei, e no candomblé pode ser um dragão por exemplo) não permite a permanência nem do médium, nem das entidades que o médium traz consigo...

As vezes as entidades ate permitem pouco trabalho, para ver se tem chance de recuperação, mas..em não existindo, bem...voces já devem ter ouvido falar das historias de pai de santo, mae de santo, que desencana girando, não é ?

É a entidade chefe do terreiro, que ESGOTA ALI O KARMA daquela pessoa, evitando que ela possa, USANDO O NOME DAS ENTIDADE, continuar fazendo coisas que são erradas, contrarias ao próprio manifesto religioso, que vem de RELIGARE, união a DEUS.

É isso, espero que tenham gostado, assim como eu espero que não tenha ferido nenhum irmão ou irmã, com algo que possa ter sido digitado, mencionado acima e nos outros tópicos.

Axé.

Concluído pessoal, são 7 partes: PARTE I – UMBANDA E CANDOMBLÉ SÃO A MESMA COISA?, PARTE II – O QUE VEM A SER O RITO DE CANDOMBLÉ ? , PARTE III – RITOS ADAPTADOS PELOS ESCRAVOS AQUI EM TERRAS BRASILEIRAS, PARTE IV – SURGIMENTO DOS PRIMEIRO MANIFESTO DE UMBANDA, PARTE V – MANIFESTOS INCORPORATIVOS EM CE´s KARDECISTAS E A UMBANDA DE ZÉLIO DE MORAES., PARTE VI – OUTRAS BANDAS, OUTROS RITOS, OUTRAS CULTURAS e PARTE VII – INICIAÇÕES E PROFUSÃO DOS TRABALHOS. Vou compilar melhor e deixar exposto no blog também, e peço desculpas pela extensão dos textos e acima de tudo, perdão caso algo ali digitado possa ter ferido um irmão ou irmã de fé desta comunidade, o objetivo é o intercambio, aprender para somar, jamais separar... Aranauan !!



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