domingo, 11 de dezembro de 2016

Sobre Adão e Eva (de novo...rs)

Uma nova visão sobre a Gênese

NOTA: Antes de mais nada, queria deixar claro que o que exponho aqui é apenas uma opinião pessoal, sem que tenha outras fontes senão a minha própria ideologia montada sobre o pensamento que tive.

Bom, já a algum tempo eu considero a bíblia como um livro, do qual assim como outros livros ditos sagrados de outros povos, que narra uma idéia ilustrada e ate certo ponto romântica, do surgimento do homem e sua relação com o que o tenha feito surgir, sugerindo que se tratasse de um fruto de relações divinas, ou no sentido de expressão objetiva de uma criação, ou em sendo criatura por si só, amparada por um algo de criação que se intitula deus.

Mas, considerada como sagrada pelo povo a qual ela se destinava, explicitamente aquele povo e aquela época, hoje podemos sem prejuízo algum analisar de uma forma mais reflexiva o ideal da narrativa encontrada descrita na Gênese, procurando entender de uma forma mais flexível, sem sentimento de temor em virtude de um algo pecado que ate hoje não se define o que seja.

Penso que Adão e Eva nada mais foram do que uma forma descrita de sugerir o surgimento do homem na terra. Seria muito natural descrever isso aquela maneira, no tempo em que foi feito a narrativa, porque faltava maturidade racional para que pudesse ser entendido de outra forma qualquer.

Assim como a alguns séculos contavam as crianças que os filhos (os bebês) não vinham das barrigas das mulheres e eles acreditavam por falta de MATURIDADE, a narrativa do surgimento do homem pelo barro e da mulher por sua costela também se dá (minha opinião) no mesmo sentido: a construção de uma idéia através de uma fábula, apenas para ilustrar um feito cujo quem o dita, o faz menos importante do que o feito em si.

Continuando, em se tratando então de um algo fabuloso, a idéia a ser propagada passa a ser o sentimento de rebeldia ou o gozo de liberdade do próprio homem, onde...para isso, sugerem (também de uma forma fabulosa) que ele tenha rompido para com deus os seus laços de obediência, e se o homem povoa toda terra, da mais farta ate a mais árida, é porque foi expulso de um algo paradisíaco, que é onde, de alguma forma, todo homem que gozar a vida em qualquer época: algo que lhe remeta a um paraíso...

Em sendo tudo fabula, para fins da construção de um mito, nada do que é imposto ao MITO pode ser então realidade, logo...com isso, não existe pecado a ser induzido ao homem, porque o home (e a mulher) cujo a eles poderiam ser induzidos este pecado no sentido, estado original, JAMAIS EXISTIRAM.

Sabemos que Adão não poderia ter sido criado do barro, terra ou qualquer outro conceito parecido, assim como que Eva também não poderia surgir de sua costela. Isso é um mito, o conteúdo físico de uma fabula.

Em sendo mito e então fabuloso, como atestar que houve algum pecado pelo qual sugerem que paguemos se não houve de fato quem os cometeu originalmente?

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