quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Porque sofremos?



Porque sofremos?

De muito tempo, a estes longos anos de vivencia no espiritismo pratico, me deparei por diversas vezes com essa pergunta, o “porque dos sofrimentos”. Se fossemos nos ater apenas na consideração das religiões, poderíamos encontra resposta na condição de que “..sofremos porque estamos evoluindo, porque temos pecados, porque deus quer assim, etc..etc..etc...”. Talvez se pegarmos os critérios das ciências humanas, poderíamos encontrar respostas como “sofremos porque o sofrimento precisa ser algo constante na nossa vida, sendo o contraponto perfeito da tal felicidade”.

Mas quero deixar aqui um inside, renovado..rs Bom eu penso que o SOFRIMENTO, por mais que consigamos encontrar definições no dicionário, que ainda sim não vai explicar a etimologia da palavra, pois ela se refere a uma abstração (sofrimento não é nada material, ainda que possamos sofrer por coisas materiais), não pode DEFINIR por si só, um estado atual das coisas, momentos, situação de vida vigente. Até porque podemos sofrer por algo, e imediatamente estarmos (momentaneamente) feliz por outra coisa. Pode ser inclusive que o termo ESTAR (por garantir temporariedade, e não permanência) seja profundamente correto de considerarmos.

Sou triste é diferente de estou triste. O primeiro é um estado de aceitação, ate um certo comodismo, coisa como que se nada fosse possível mudar. Vale também para o estado de felicidade, até porque é impossível que sejamos felizes o tempo todo. Se é assim, ainda limitando minha forma rasa de pensar, é impossível também que sejamos tristes, em virtude de sofrimentos, o tempo todo. Ser feliz é uma decisão (depois deixo um link aqui). Mas, em muitos casos, SER FELIZ TEM UM PREÇO. Ser ou estar tristes, no sentido de flerte com sofrimento, não tem preço algum, a vida traz de graça, nem precisa muito de nossos esforços, ate porque podemos nos entristecer e sofrer pelo colega do lado.

Continuando, o SOFRIMENTO pode ser algo incrustado no volume de nossos sentimentos, que nos faz ver a vida de uma forma mais real, na proporcionalidade da responsabilidade de que temos (individualmente) de SERMOS FELIZES (sem que seja a qualquer custo). As vezes ficamos felizes pelo sofrimento alheio da pessoa a quem temos como inimigo/a. As vezes ficamos tristes porque a pessoa do qual temos como inimigo/a esta feliz, melhor que a gente...rs Pode ser que esta parte da analise esteja relacionado a natureza do homem (da humanidade) e é o que nos compete modificar.

É provável que tenhamos mais motivos para sermos felizes, do que para que nos estacionemos em sofrimento, porém o sofrimento se faz necessário para que consigamos entender que, o que pensávamos ser felicidade, de fato não era. Se erramos nesse pensamento, pode ser que o que temos como MARGEM DE FELICIDADE, é um grande engano. E se isso for fato, é sinal que logo mais iremos sofrer novamente. Não tô falando que SOFRER É BOM, mas que pode ser necessário, afim de que comecemos a pensar em mudanças.

É provável ainda que não consigamos entender o porque sofremos, e é arriscado afirmar que o fulano ou ciclano detém a certeza do porque estamos sofrendo. Sofrimento é nosso, é meu, enfim..não é de ninguém. Não me compete, porém, contagiar os demais com isso. Já a felicidade (que é essa alternância de estados) essa eu faço questão de deixar com que possam ver, sem vergonha alguma. Se não sabemos quando seremos felizes e nem quanto tempo a felicidade irá durar, precisamos encontrar em imediato o que pode nos fazer parar de sofrer, afim de que, aí conforme é a vida, a felicidade vir e ficar o tempo que ela desejar, ate porque, de todo coração, desejamos que ela possa ficar eternamente.

Boas reflexões.

Discussões são bem-vindas.

Até mais, pessoal.

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